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Julgamento no STF

Voto de Fux ‘envergonhou’ e ‘desprestigiou a democracia’, diz cientista político

Jorge Folena acusa magistrado de incorporar 'conteúdo ideológico' à sua decisão e de desrespeitar STF

10.set.2025 às 20h23
São Paulo (SP)
Adele Robichez, José Eduardo Bernardes e Larissa Bohrer
Fux, que já indicou que vai divergir de Moraes, disse que não quer interrupções em seu voto

Fux, que já indicou que vai divergir de Moraes, disse que não quer interrupções em seu voto - Evaristo Sá/AFP

O advogado e cientista político Jorge Rubem Folena fez uma crítica severa ao voto do ministro Luiz Fux no julgamento da trama golpista, a ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, atualmente em curso na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, ele acusou o magistrado de incorporar “conteúdo ideológico” à sua decisão e de desrespeitar precedentes da Suprema Corte.

“O absurdo que fez o ministro Luiz Fux hoje no Supremo Tribunal Federal, ele envergonhou. Você via o constrangimento dos colegas dele. Era uma situação de constrangimento e de emparedamento, porque ontem ele disse para os colegas que não ia aceitar nenhum pedido de aparte”, declara Folena.

“Ministro Luiz Fux, com o voto dele, fez da democracia algo pequeno no Brasil. Ele desprestigiou a democracia brasileira. Aquilo que ele disse sobre o papel do STF: ‘ser guardião da Constituição’. Foi um absurdo o que ele fez”, complementa.

Segundo o advogado, o ministro utilizou comparações e citações “sem relação com o caso”, como o julgamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lava Jato, posteriormente anulado por irregularidades e imparcialidade; o chamado Mensalão, que resultou em condenações de dirigentes do PT e de partidos da base aliada; até as manifestações de 2013, que abriram caminho para o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. “Ele atuou muito mal, atuou como mau advogado, não só nisso, mas em todo o processo”, critica.

Fux, em sua divergência, defendeu a anulação do processo com base na suposta falta de competência do STF, sugerindo que o julgamento deveria ocorrer no plenário ou instâncias inferiores, e criticou o volume de provas como justificativa para a tese de cerceamento de defesa. Ele ainda alegou que Bolsonaro não poderia ser acusado de golpe por, à época, ocupar o cargo de presidente e que não teria responsabilidade direta pelos atos de 8 de janeiro, atribuídos a terceiros.

O magistrado iniciou a leitura do voto por volta das 9h desta quarta-feira (10); mais de dez horas depois, ele segue apresentando seus argumentos. Os ministros Alexandre de Moraes, relator do processo, e Flávio Dino votaram pela condenação dos réus nesta terça-feira (9), formando maioria provisória de 2 a 0. Na sequência, votarão Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da turma.

Mudança de posição é munição para bolsonaistas

O próprio Fux já havia reconhecido, meses atrás, a competência do STF para julgar os envolvidos no ataque às sedes dos Três Poderes, mas agora adotou posição oposta. Para Folena, “ficou estampado nesse voto que ele [Fux] proferiu hoje [quarta-feira] um grande conteúdo ideológico. Eu tenho que julgar aquilo que está sendo colocado. Não posso colocar um conteúdo político, as minhas opções”, aponta.

Para o cientista político, ao questionar a competência do STF e alegar cerceamento de defesa, Fux deu munição para a extrema direita. “Ele colocou em perigo, expôs o tribunal do qual faz parte, e mais ainda, expôs a pessoa dos juízes, que estão sendo, inclusive, ameaçados de morte”, observa.

Nos inquéritos sobre a tentativa de golpe, há registros de que aliados de Bolsonaro, entre eles militares e assessores próximos, chegaram a planejar o assassinato do ministro de Moraes, alvo frequente de ataques da extrema direita junto com outros integrantes da Corte.

Provas do golpe e punição alta

Folena destaca ainda que as provas apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), como lives do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), reuniões no Planalto e depoimentos de comandantes militares, demonstram a tentativa de golpe. “Todo o país acompanhou. Esse é o julgamento do Supremo Tribunal Federal com maior transparência, talvez, da história do Supremo”, diz.

Sobre a dosimetria das penas, Folena avalia que Bolsonaro deve receber a punição mais alta. “Na pior das hipóteses, eu espero, imagino que as condenações do general Heleno, do general Paulo Sérgio, Anderson Torres e de Ramagem não poderão ser menor do que 17 anos. Mas Bolsonaro deve pegar 30 anos ou mais, diante do seu grau de periculosidade”, prevê.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira: a primeira às 9h e a segunda às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

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