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Apoio internacional

China pede que EUA parem com ameaças à América Latina e apoia Venezuela na ‘defesa da paz’

Governo venezuelano disse que EUA tentaram uma operação de falsa bandeira para justificar ataques militares

18.set.2025 às 10h34
Brasília (DF)
Lorenzo Santiago
Alba Movimentos pede articulação internacional contra ‘operação midiática’ dos EUA na Venezuela

EUA anunciaram deslocamento de navios para o sul do Caribe há 21 dias - Martin BERNETTI / AFP

O governo chinês pediu nesta quinta-feira (18) que os Estados Unidos parem os ataques contra países da América Latina. A embaixada da China em Caracas também teve uma reunião com o chanceler venezuelano, Yván Gil, para prestar apoio na ‘defesa da paz no Caribe’. 

Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, toda a movimentação de militares estadunidenses no Caribe prova mais uma vez que a “coerção, a intimidação e o hegemonismo são impopulares e cada vez mais ineficazes”. Ele reforçou também a relação positiva entre chineses e latino-americanos. 

“A China e a América Latina são bons amigos e parceiros em pé de igualdade, caracterizados pela abertura, inclusão e cooperação mutuamente benéfica. Nossa cooperação responde à vontade do povo e aos interesses comuns de ambas as partes. A América Latina e o Caribe não são o ‘quintal’ de ninguém e têm o direito de escolher seu caminho de desenvolvimento e parceiros de cooperação”, afirmou

Ele também ressaltou que os Estados Unidos precisam parar de interferir em assuntos internos que contribuem para o desenvolvimento dos países do Sul Global.

O chanceler venezuelano, Yván Gil, fez uma publicação nas redes sociais afirmando que o embaixador chinês em Caracas, Lan Hu, prestou apoio e solidariedade aos “esforços da Venezuela” para preservar a paz no Caribe e o compromisso do presidente Nicolás Maduro em fortalecer a unidade regional frente às ameaças externas.

Motivo para invasão

“Basicamente, o que eles querem fazer é plantar drogas em um navio venezuelano. Estão condenando pescadores caribenhos à morte”, afirmou.

Cabello também disse que a operação foi orquestrada pelo traficante Levi Enrique López, que atua com um grupo criminoso na fronteira com a Colômbia. O ministro afirmou que o traficante tem ligação estreita com a DEA. A operação de “falsa bandeira” envolvia quatro pessoas com documento venezuelano para justificar as ameaças contra os venezuelanos.  

Ao todo, o governo venezuelano disse ter apreendido 100 sacos de cloridrato de cocaína, um telefone via satélite, dois smartphones, dois transmissores de rádio, um GPS e 2.400 litros de combustível.

As ameaças dos EUA escalaram na última semana, depois que o presidente Donald Trump disse que a operação militar no sul do Caribe destruiu 3 embarcações. A Casa Branca, no entanto, só divulgou vídeos de dois barcos abatidos. 

O ministro venezuelano afirmou que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, é responsável por um conflito interno na Casa Branca para tentar aumentar a popularidade do governo e que há um interesse direto dos EUA no petróleo venezuelano. 

“Rubio, vendo que Trump tem toda a opinião pública americana contra ele, decidiu propor o envio de uma frota militar para o Caribe e gerar um ‘casus belli’ para promover uma mudança de governo. Isso mudaria o foco da crise que os EUA vivem. Eles querem impor um governo fantoche na Venezuela para também se apoderar das reservas de petróleo venezuelanas”, afirmou. 

No final de semana, o governo da Venezuela denunciou que um barco tripulado por nove pescadores de atum havia sido atacado por fuzileiros navais, a bordo do navio destróier de mísseis da Marinha dos Estados Unidos, o USS “Jason Dunham” (DDG-109). 

Segundo o comunicado do governo venezuelano, o ataque ocorreu a 48 milhas náuticas a nordeste da Ilha de La Blanquilla, localizada em águas pertencentes à Zona Econômica Exclusiva (ZEE) da Venezuela. 

Sem diálogo?

Maduro disse nos últimos dias que mantinha uma relação com o governo estadunidense por meio do encarregado de assuntos da Venezuela na Embaixada dos EUA na Colômbia, John McNamara e lembrou da boa relação que teve com o enviado especial Richard Grenell. O mandatário, no entanto, afirmou que a relação entre Caracas e Washington estava praticamente “desfeita”. 

Grenell respondeu e reforçou a tese do governo venezuelano de que há uma ala republicana que tem um pragmatismo nas relações com a Venezuela. Em discurso na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), que acontece no Paraguai, ele disse defender o diálogo com Maduro ao invés de tentar ameaças militares contra o país caribenho.

“Vocês sempre me ouvirão como alguém que defende o diálogo. Já estive com Nicolás Maduro. Sentei-me em frente a ele. Expressei a posição ‘EUA Primeiro’. Entendo o que ele quer. Acredito que ainda podemos chegar a um acordo. Acredito na diplomacia. Acredito em evitar a guerra”, afirmou.

Ele disse também que há “muitas ferramentas” à disposição da Casa Branca que levam a uma saída pacífica para o conflito entre EUA e Venezuela. De acordo com Grenell, o governo tem “duas vozes”: o Pentágono, que ele disse estar “pronto para a guerra”, e à do Departamento de Estado, que o enviado especial disse defender “manobras governamentais”, como sanções, isolamento ou tarifas.

Apoio russo

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, se encontrou com o embaixador russo em Caracas, Sergei Melik-Bagdasarov, e disse ter recebido apoio de Moscou diante das ameaças militares dos EUA. 

“Reiteramos nossa gratidão pelo apoio incondicional da Rússia à Venezuela diante da crescente ameaça do governo dos EUA. Defendemos a construção de um mundo pacífico onde prevaleça a autodeterminação dos povos”, afirmou Rodriguez nas redes sociais.

No encontro, foi discutido o andamento do Acordo de Parceria e Cooperação Estratégica assinado pelos presidentes Nicolás Maduro e Vladimir Putin em maio.

Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: casa brancadonald trumpestados unidoseuamilitaresnicolas madurovenezuela

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