Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

ESTADOS UNIDOS

Artigo | Ataque contra Venezuela tenta camuflar quem seria mesmo narcoterrorista

Ironicamente, Venezuela é acusada de "narcoterrorismo" por EUA e Colômbia, grandes consumidores e produtores de drogas

07.abr.2020 às 17h03
Caracas, Venezuela
Pedro Olavo

Nicolás Maduro reage, em 26 de março, à denúncia dos EUA de que ele seria "narcoterrorista" - Jhonn Zerpa / Presidência Venezuelana / AFP

"Preparem-se para a fúria bolivariana!"

Esse foi o alerta que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro Moros, dirigiu a seus inimigos internos e externos num discurso histórico para todo o país, no dia 26 de março, no Palácio de Miraflores, em Caracas. Essa foi a resposta dada pelo presidente aos ataques do Departamento de Justiça dos Estados Unidos à direção política, judicial e militar da República Bolivariana.

Como num filme de faroeste produzido por Hollywood, naquele dia 26, o governo estadunidense indiciou Maduro por "narcoterrorismo" e ofereceu 15 milhões de dólares pelo presidente Nicolás Maduro e 10 milhões de dólares por Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional Constituinte. Também foram acusados o presidente da Suprema Corte, Maikel Moreno; e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López. Washington acusa a direção política, judicial e militar de ter ligações com o narcotráfico.

::Ex-militar venezuelano revela plano de assassinato de Nicolás Maduro::

É importante recortar que, no início do ano, na Cúpula Hemisférica Contra o Terrorismo, organizada por ninguém menos que o Estado narcoterrorista colombiano, o Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, havia caracterizado o estado venezuelano como "terrorista".

O discurso que estar sendo montado pelos Estados Unidos contra a Venezuela tem o objetivo claro de caracterizar o país como terrorista e narcotraficante.

No entanto, a Venezuela não é um país produtor de drogas, ao contrário da Colômbia, país aliado de primeira hora dos norte-americanos e apontado como produtor de 70% da cocaína do mundo, segundo informe de 2017 da ONU. Segundo o mesmo informe, no ano de 2017, foram registradas 70.237 mortes por overdose nos Estados Unidos.

Naquele mesmo dia 26, outro plano para gerar desestabilização e violência na Venezuela, gestado e planejado na Colômbia, foi desmontado pelo serviço de inteligência social venezuelano. O executor do plano era o ex-general do Exército Clíver Alcalá Cordones. O ex-general confessou ter assinado um contrato com o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó e com assessores norte-americanos.

A operação autodenominada como “noche más oscura de marzo” ("noite mais escura de março", em tradução livre) estava marcada para acontecer entre os dias 23 e 25 de março. Ela previa uma série de assassinatos seletivos, incluindo o do presidente Nicolás Maduro Moros, sendo executado em plena pandemia de covid-19.

Enquanto os inimigos conspiram e planejam um golpe de Estado, com o apoio da oligarquia colombiana e dos supremacistas brancos que estão na Casa Branca. O governo bolivariano vem dando um verdadeiro exemplo para o mundo no combate à covid-19.

 

::Maduro escreve carta ao povo dos Estados Unidos contra tentativa de golpe militar::

 

Pandemia na Venezuela

A Venezuela foi o primeiro país da América a decretar a quarentena social absoluta, além de adotar fortes medidas de proteção social para toda a população:

a) proibiu a demissão de qualquer trabalhador/a até o dia 31 de dezembro;

b) garantiu o pagamento de bonificações especiais e de salários para todos os/as trabalhadores/as dos setores público e privado por meio do Sistema Pátria pelos próximos seis meses;

c) suspendeu o pagamento de aluguéis de casas/apartamentos e postos comerciais por seis meses;

d) suspendeu o pagamento dos serviços de água, energia elétrica e gás;

e) garantiu que as 7 milhões de famílias vão seguir recebendo as cestas básicas por meio dos CLAPs (Comitês Locais de Abastecimento e Produção) em suas casas;

f) proibiu o corte dos serviços de telecomunicações pelos próximos seis meses;

g) reduziu o uso do sistema do metrô e estabeleceu o uso obrigatório de mascaras ao sair de casa;

h) e determinou que mais de 20 mil médicos façam atendimento casa a casa para descartar casos suspeitos.

É importante mencionar a solidariedade internacional recebida antes e depois do início da pandemia de covid-19 por Cuba, China, Rússia e a cooperação com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Enquanto, em todo o mundo, vários conflitos de guerra entram em cessar-fogo por causa da pandemia de covid-19, como anunciou essa semana a guerrilha colombiana ELN, Washington avança em sua estratégia de pressão psicológica contra a Venezuela, buscando um conflito armado, dessa vez disfarçada de “operação antidrogas”.

Bloqueio naval contra Venezuela

Em anúncio feito na última quinta-feira (2), Donald Trump anunciou que os Estados Unidos realizarão operações antidrogas no Hemisfério Ocidental para proteger o povo estadunidense. Na ocasião, na sala de imprensa da Casa Branca, Trump estava acompanhado do chefe do Pentágono, Mark Esper; do Fiscal Geral William Barr; e do chefe do Estado Maior Conjunto, Mark Milley.

Naquele mesmo dia, foi anunciado que o almirante Craig Faller, comandante do Comando Sul, contará com destrutores adicionais da Armada, barcos de combate, aviões, helicópteros e aviões de vigilância da Força Aérea, duplicando as capacidades militares no mar do Caribe — leia-se "próximo à costa venezuelana".

O novo movimento realizado pela Casa Branca na sua estratégia de pressão contra a Venezuela está sendo entendido como um ensaio para o que virá a ser um bloqueio naval. Esse não seria o primeiro bloqueio naval na história da nação latino-americana.

O portal venezuelano Misión Verdad nos lembra que, no ano de 1902, um grupo de países europeus (Alemanha, Inglaterra e Itália) bloquearam a saída para o mar do país, como mecanismo de pressão para que o governo de Cipriano Castro pagasse a dívida externa contraída pelos governos anteriores.

Na última sexta-feira (3), o ministro da Economia, Tareck el Aissami, denunciou que as medidas coercitivas adotadas pelos Estados Unidos — e agora com esse plano de bloqueio naval — impedem o normal abastecimento de combustíveis no país.

Ao menos dois propósitos parecem estar por trás desses novos movimentos realizados pelos Estados Unidos, mesmo diante de uma crise mundial causada pela pandemia. O primeiro seria fixar uma cortina de fumaça para ocultar o caos causado pela covid-19 no país; e segundo seria um cálculo eleitoral pensando nas eleições norte-americanas pós-covid-19.

Pandemia

Na última sexta (3), o presidente Nicolás Maduro se reuniu com a Comissão Presidencial para a prevenção à covid-19. Na reunião transmitida para todo o país, Maduro informou as cifras atualizadas do país: 153 casos confirmados, 52 casos recuperados e sete mortes. O presidente também anunciou que a Venezuela vai doar duas máquinas de provas rápidas para a Colômbia, além de informar que o avião que vai transportar as máquinas já está pronto para levantar voo, esperando apenas a autorização de Iván Duque. Um importante gesto de solidariedade internacional.

Editado por: Camila Maciel
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Barco capturado

Itamaraty diz que ativistas sequestrados por Israel estão bem, mas destino é incerto, afirma coordenadora

TRAMA GOLPISTA

Ramagem nega monitoramento ilegal de ministros do STF pela Abin

PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Encontros abertos debatem melhorias na rede de assistência social do Recife

GERAÇÃO DE RENDA

12ª Feira de Economia Popular Solidária destaca o protagonismo de mulheres negras em Porto Alegre

DEPORTADOS

Governo de Israel confirma que barco com Greta e Thiago Ávila foi levado até o porto de Ashdod

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.