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Congelamento

Em MG, deputados mantêm veto de Zema à recomposição das perdas dos servidores

Oposição argumenta que estado recebe receitas adicionais na pandemia que poderiam pagar direitos do funcionalismo

17.jun.2020 às 01h15
Atualizado em 18.jun.2020 às 01h15
Belo Horizonte (MG)
Wallace Oliveira

Beatriz Cerqueira: "Por que o governo Zema não gasta suas energias em diminuir as isenções que ele mesmo pratica?" - Guilherme Bergamin/ALMG

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais votou, nesta quarta-feira (17), o veto do governador Romeu Zema (Novo) ao reajuste dos servidores para 2021 e 2022. Em seu texto original, o Projeto de Lei 1451/2020 reajustava os vencimentos de policiais civis e militares, bombeiros, agentes penitenciários e socioeducativos.

Durante a tramitação do projeto, a deputada Beatriz Cerqueira (PT) apresentou uma emenda ampliando a recomposição salarial aos trabalhadores da educação e de outras 13 categorias. Em fevereiro, o plenário da Assembleia aprovou a proposta integral. Porém, Zema vetou a emenda da deputada Beatriz e também os reajustes que o próprio governo havia proposto para a segurança pública. Na versão final da lei, ficou apenas a recomposição salarial da segurança.

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Na votação desta quarta-feira, em sessão extraordinária, 35 deputados estaduais votaram contra a decisão do governador, mas eram necessários os votos de 39 parlamentares para derrubar o veto. O relator do parecer favorável ao veto, deputado Gustavo Valadares (PSDB), defendeu a medida de Romeu Zema, alegando queda na arrecadação do estado.

“O desaquecimento global da economia mundial, a redução na expectativa da taxa de crescimento da economia do país e os efeitos deletérios da pandemia de coronavírus trouxeram um cenário de incerteza às finanças públicas estaduais, que desautoriza a concessão de reajustes nos exercícios fiscais de 2021 e 2022”, afirmou Valadares.

A deputada Beatriz Cerqueira, autora da emenda que contemplava o conjunto do funcionalismo, contestou a versão do governo de que não haveria recursos para pagar as perdas salariais. A parlamentar ressaltou que, em algumas áreas, como a educação, o governo de Minas recebe recursos vinculados, mas não os aplica devidamente. Beatriz também recordou que o governo sequer colocou em seu planejamento orçamentário de 2020 os reajustes que havia prometido para a Segurança Pública.

“O governo tão mal se planejou, que sequer no orçamento de 2020 colocou os reajustes que ele estava negociando. Isso é grave, mostra um comportamento dúbio. Por um lado, fazia a negociação e, por outro, não colocava a negociação no orçamento que foi aprovado. Então, fala em números elevados, R$ 20 bilhões, que soam altos. Mas quanto o governo deixou de investir em educação? R$ 2 bilhões até o momento”, argumentou Beatriz. 

A deputada também criticou o governo por não tomar nenhuma iniciativa importante para aumentar a arrecadação do Estado. Ela cobrou uma revisão da política de benefícios fiscais concedidos às empresas.

“Se estamos em dificuldade financeira, passou da hora de o governo rever as isenções fiscais e correr atrás das perdas de arrecadação que Minas Gerais tem. As isenções previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2020 somam R$ 6,9 bilhões. As perdas de arrecadação somam R$ 7,1 bilhões. Por que o governo Zema não gasta suas energias em diminuir as isenções que ele mesmo pratica?”, questionou. 

::Leia mais: Hipocrisia S/A: o que a Globo não mostra sobre as empresas "solidárias" na pandemia::

Dinheiro o governo tem

Zema anunciou nesta quarta, em coletiva de imprensa, uma nova data de pagamento da segunda parcela do funcionalismo público em junho. De acordo com o chefe do Executivo, os servidores do Estado vão receber o restante não pago dos salários no dia 25 de junho. O governador aproveitou a coletiva para defender mais uma vez o projeto de reforma da Previdência do Estado, que deve ser encaminhado nos próximos dias à Assembleia.

“Minas Gerais é um dos últimos estados a encaminhar e realizar essa reforma, que precisa ser feita até o próximo mês. Caso contrário, o estado passará a perder recursos da União", pontuou.

Na última semana, o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG) divulgou uma análise das contas do governo de Minas. Segundo o auditor, não se sustenta o discurso de queda de receitas na pandemia como justificativa para não honrar os compromissos com os servidores e para fazer reformas que retiram direitos.

“Qual o plano de fundo desse discurso do governo? Parece que é um tudo ou nada: ou é salário ou fazer reformas, empurrar reforma tributária, previdenciária, regime de recuperação fiscal, alienação de patrimônio público, venda de estatais como Cemig e Copasa, no meio de uma pandemia, com a Assembleia fechada, a casa do povo não podendo receber a população, sem debate”, comentou o auditor Marco Couto, presidente do Sindifisco-MG.

O auditor disse, ainda, que a queda na arrecadação durante a pandemia é muito menor do que o governo alega, além do que, os cofres públicos do estado tiveram receitas adicionais no período. 

“Ele [o governo] não perdeu R$ 788 milhões, perdeu R$ 473 milhões, 60%. Só que, nesses dois meses, tivemos receitas extraordinárias. Em abril, tivemos um precatório que gerou recurso extra da ordem de R$ 781 milhões, que praticamente bateu com a perda efetiva. Em maio, tivemos uma negociação com a Vale onde entrou R$ 1 bilhão nos cofres públicos. E, em junho, julho, agosto e setembro, Minas vai receber, por conta da crise do coronavírus, um aporte de R$ 748 milhões em cada um desses meses. Além disso, em junho, por conta da abertura precipitada, a tendência é de a arrecadação ser maior”, detalhou Marco Couto.

Editado por: Elis Almeida e Raquel Junia
Tags: neoliberalismoorçamentozema
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