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DENÚNCIA

A água que falta nos bairros irriga o bolso dos acionistas da Sanepar

A Sanepar aumentou em quase R$ 500 milhões a distribuição de dividendos

23.mar.2020 às 13h29
Curitiba (PR)
Robson Formica

Os reajustes entre 2011 e 2017 somaram 123,96%, contra inflação de 47,49% - Jorge Araújo

Desde a metade de fevereiro dezenas de bairros de Curitiba e Região Metropolitana vem sofrendo com falta de água e são frequentes os chamados “rodízios”. Segundo a Sanepar e o governo do estado do Paraná as causas são o aumento do consumo e a estiagem.

Em plena “quarentena” provocada pela crise do coronavírus que atinge grau de pandemia, milhares de pessoas (estima-se que só na última semana de março serão 1 milhão) tem acesso à água restringido, sem falarmos nas famílias que sequer tem água tratada e encanada nas suas casas. Este é um momento crucial em que o acesso à água é determinante no combate ao vírus e sua proliferação.

Para além das “justificativas” do governo do Paraná e dos dirigentes da companhia é preciso considerar que uma empresa da grandeza da Sanepar, com elevadíssima capacidade técnica e operacional não deve ter sido “surpreendida” nos últimos 45 dias, pela estiagem. Sistemas de monitoramento hidrológico, supõe-se, deveriam indicar isso a mais tempo.

Esta questão tem como razão principal o processo de mercantilização e privatização da água, bem como de outros serviços públicos e setores estratégicos. A Sanepar, desde o governo Richa (2011 -2018) do qual o governador Ratinho Junior foi grande aliado e secretário, dobrou o repasse aos acionistas na forma de distribuição de dividendos, passando de 25% para 50% em relação ao lucro líquido da empresa.

Em 2018 o lucro líquido da Sanepar foi de R$ 892,5 milhões, dos quais R$ 446 milhões distribuídos aos acionistas. Em 2019 o lucro líquido da empresa foi ainda maior, ultrapassando R$ 1 bilhão, sendo R$ 540 milhões distribuídos aos acionistas. Se considerarmos apenas estes dois anos, a Sanepar aumentou em quase R$ 500 milhões a distribuição de dividendos, em relação ao que distribuía nos governos de Roberto Requião.

Obviamente essa generosidade descapitaliza a Sanepar e a impede de aumentar e ampliar investimentos em novos sistemas de captação para suprir a demanda, em especial para Curitiba e Região Metropolitana. Além disso, os reajustes entre 2011 e 2017 somaram 123,96%, contra inflação de 47,49% no mesmo período. Em 2018 o reajuste foi de 5,12% e em 2019 (primeiro ano de governo Ratinho) de 12,13%.

Na semana do dia Mundial da Água, temos muito o que lamentar, dadas as opções e prioridades de governos, caso de Bolsonaro e Ratinho que estão alinhados e veem o povo como “o problema” e não como “parte da solução dos problemas”. Ambos privilegiam o grande capital, o capital financeiro – a especulação, submetendo empresas públicas estratégicas à tão pequena missão.

Cultuam o “Deus mercado” jorrando lucros extraordinários das torneiras vazias de quem precisa de água pra se salvar da pandemia. Não bastasse Bolsonaro e Ratinho, temos de enfrentar o coronavírus, mesmo que seja a seco.

 

 

Editado por: Pedro Carrano
Tags: águapolíticas públicas
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