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Início Política

Greve no Paraná

Servidores públicos pedem reposição salarial e melhores condições de trabalho

Mais de 30 categorias anunciaram adesão à greve no Paraná

26.jun.2019 às 14h32
Curitiba
Ana Carolina Caldas
A greve começou nesta terça, 25, com um Ato em frente ao Palácio do Governo, no Centro Cívico

A greve começou nesta terça, 25, com um Ato em frente ao Palácio do Governo, no Centro Cívico - Giorgia Prates

Professores, funcionários da educação, da saúde, da agricultura, da polícia, entre outras categorias do funcionalismo público paranaense, iniciaram greve geral por tempo indeterminado na terça, 25 de junho. A principal reivindicação das mais de 30 entidades sindicais é o pagamento de 4,94% de reajuste, correspondente à inflação dos últimos 12 meses, e a negociação dos atrasados. As perdas acumuladas passam de 17% nos anos de congelamento. De acordo com o economista Cid Cordeiro, os servidores estão deixando de receber o equivalente a dois meses de salário por ano. 

Os servidores ainda relatam o sucateamento de seus setores e a crescente a falta de condições de trabalho. Há 24 anos como perita criminal no Estado, Gisele Floriani diz que a falta de recursos humanos tem dificultado um atendimento com qualidade. “Temos um concurso que já foi concluído, esperando apenas a nomeação, que nunca acontece. E os peritos que entrarem com o concurso não vão suprir a falta que já temos.” E também há carência de recursos materiais. “Não é raro ter laboratório fechando por falta de insumos, dificuldade de fazer atendimento em local externo porque as viaturas estão sucateadas, etc.” 

O agente penitenciário Luiz Alves diz que o apoio à greve é em primeiro lugar pela reposição salarial, mas também por outras reivindicações. “No nosso caso temos várias demandas que vêm se arrastando. Por exemplo, existe um déficit de agentes no Estado e profissionais esperando promoções, o que é um direito do agente.” Tanto a polícia como os agentes penitenciários estão apoiando a greve, mas não podendo, por lei e uma liminar, deixar os postos de trabalho. 

Já na área da educação, cerca de 80% das escolas pararam no primeiro dia de greve. Assim como outros servidores públicos, os professores e funcionários da educação também têm pauta extensa de demandas. Sonia Nascimento, pedagoga há 13 anos na rede estadual, diz que os governantes tomam atitudes sem conhecer o chão da escola. “Temos, por exemplo, a perda da hora-aula para pedagogos. Este seria o momento que deveríamos ter por direito para refletir sobre o nosso trabalho”, explica. 

Para a professora Rosana Silva, a perda salarial vem pauperizando o servidor e acarretando problemas. “O fato de não termos reajuste há tanto tempo traz uma condição precária de vida ao professor. O que temos visto é adoecimento por causa disso.” 

Hermes Leão, presidente da APP Sindicato, diz que entre as pautas da educação existem muitas para dar melhores condições de trabalho. “Estamos em greve também para resolver problemas como a realização de concurso público e manutenção do processo de seleção de professores PSS, conforme vigência atual; a hora atividade, pagamento do piso mínimo regional e reajuste do auxílio-transporte e alimentação para os funcionários de escola e abertura de novas turmas do PDE e manutenção do pró-funcionário, que são programas estruturais e permitem avanços na carreira.” 

 

Governador não dialoga 

De acordo com o Fórum das Entidades Sindicais (FES), o governo do estado tem condições de pagar a reposição sem oferecer qualquer risco para as contas públicas, pois em 2018 o Paraná arrecadou R$ 2,2 bilhões a mais do que o previsto. O diálogo com o governador é uma reivindicação do movimento de greve, porém até agora não atendida. 

A coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) recebeu no início da noite de terça-feira (25) a informação de que o governador Ratinho Junior (PSD) determinou o cancelamento de uma reunião que estava marcada p dia seguinte. 

 

Promessas de campanha 

Em 2018, Ratinho Júnior liderou um grupo de deputados na Assembleia Legislativa do Paraná para exigir da ex-governadora Cida Borghetti o pagamento da reposição salarial. Durante a campanha eleitoral, prometeu se reunir com os sindicatos em um dos primeiros atos do seu governo para garantir o pagamento da data-base. Passados seis meses de gestão, isso não aconteceu. 

 

O que reivindicam os servidores 

• Pagamento da Data-base; Retirada do Projeto de Lei Complementar 4/2019 da ALEP. 

• Abertura de concurso público. 

• Defesa da Previdência Pública. 

• Humanização da perícia médica no Estado. 

• Melhores condições de atendimento para a saúde dos(as) servidores(as). 

• Garantia do direito de greve e retirada das faltas atribuídas ilegalmente. 

• Concessão de licenças especiais. 

Editado por: Fredi Vasconcelos
Tags: greveradioagênciaserviço público
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