“Rolando Lero” da economia
Para tentar explicar a alta do preço dos alimentos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, teve a cara de pau de dizer numa videoconferência na terça, 15, que: “O preço do arroz está subindo porque eles estão comprando mais”, referindo-se a uma suposta melhoria na qualidade de vida dos brasileiros mais pobres. “Esqueceu” da falta de política para alimentos de seu governo, diminuição da área plantada e aumento das exportações apontadas por especialistas.
Não sabe nada
Neste ano, a economia já vinha mal antes da pandemia, mas no segundo trimestre deste ano havia cerca de 13% de desempregados e 37% da força de trabalho em atividades informais, segundo números oficiais do governo. Mas o ministro e o presidente Bolsonaro ainda devem ser responsáveis por dois recordes, o maior déficit público e a maior queda do PIB da história brasileira. Só foram “eficientes” em uma coisa, os bilionários brasileiros ficaram 34 bilhões de dólares mais ricos na pandemia, segundo a ONG Oxfam.
Se a moda pega
Pela primeira vez, em mais de 170 anos, a revista “Scientific American”, uma das mais importantes dos Estados Unidos, declarou apoio a um candidato presidencial, o democrata Joe Biden. Os motivos foram porque Donald Trump: “prejudicou gravemente os Estados Unidos e seu povo” ao “rejeitar as evidências e a ciência”. E medidas do presidente que prejudicaram o combate ao coronavírus, como desencorajar o uso de máscaras e o desrespeito às medidas de segurança.
Trabalhadores morrem
Segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, 74 motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista morreram pela Covid-19 até 31 de agosto. Em junho, eram 35 óbitos.