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SEGURANÇA

Mortes por ações policiais aumentaram 46% na região metropolitana do Rio

Rede de Observatórios da Segurança aponta ainda o registro de 222 mortes em operações policiais no estado em 2019

09.jul.2019 às 18h50
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h50
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister
Segundo o relatório, Witzel desarticulou as operações policiais no estado do Rio e fez com que a polícia agisse com menos inteligência

Segundo o relatório, Witzel desarticulou as operações policiais no estado do Rio e fez com que a polícia agisse com menos inteligência - Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Um estudo realizado pela Rede de Observatórios da Segurança do Rio de Janeiro, organização vinculada ao Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CeSec) e lançado nesta terça-feira (9), aponta que em 2019 foram registradas 222 mortes de janeiro a junho deste ano em operações e patrulhamentos policiais no estado do Rio. Os dados do relatório “Operações policiais no Rio: mais frequentes, mais letais, mais assustadoras” mostram ainda que as incursões policiais na região metropolitana do estado do Rio tiveram um aumento de 46% no número de mortes em relação o ano passado.

Segundo Pablo Nunes, coordenador de pesquisa da Rede de Observatório da Segurança, a extinção da Secretaria Pública de Segurança (Seseg) pelo governador Wilson Witzel desarticulou as operações policiais no estado do Rio e fez com que a polícia agisse com menos inteligência.

“O que verificamos neste ano é que se na intervenção tínhamos 30% das operações policiais com duas agências de segurança, uma polícia civil, polícia militar ou as Forças Armadas trabalhando em conjunto para combater a criminalidade, esse percentual diminuiu para 3% neste ano. Temos visto que com a exclusão da Secretaria Pública de Segurança (Seseg) houve um efeito drástico nessas operações que têm sido feitas pelas policias de forma desarticulada e que não têm trabalhado juntas em 2019. Isso é péssimo porque temos operações sem inteligência, sem investigação, que produzem mortes e não são eficazes no combate ao crime no Rio de Janeiro”, ressaltou Nunes.

Robson Rodrigues, ex- chefe de Estado Maior da Polícia Militar e doutorando em Ciências Sociais, afirma que os resultados da nova política de segurança pública têm sido catastróficos. Para ele, as policias não podem ser autônomas e precisam ter um direcionamento.

“Quanto mais autonomização essas instituições vão ganhando, mais vão decidir por conta própria na ponta da linha e, muita das vezes, tomando decisão por emoção. A situação no Rio de Janeiro é de difícil condução e precisa de uma orientação clara e embasada em evidências para que cheguemos a números melhores em termos civilizatórios”, destacou.

Para onde aponta o fuzil?

O uso dos helicópteros pelas forças de segurança também se tornou mais presente nos últimos meses. De acordo com o monitoramento do Observatório, houve 34 operações e patrulhamentos com participação de aeronave. Em 11 desses casos, de acordo com o Fogo Cruzado, os helicópteros foram utilizados como plataformas de tiro. A maioria dessas ações ocorrem em favelas.

O modelo de segurança pública adotado pelo estado tem impactado, principalmente, a população que mora nas comunidades. Para Jota Marques, educador popular e morador da Cidade de Deus, é uma falácia o discurso de que o estado não é presente na periferia. Segundo ele, o poder público chega nesses espaços com o braço armado do estado.

“O estado se coloca como ausente no que é fundamental na nossa existência para além da violência. Podemos existir com cultura, arte, educação, mas esses equipamentos que possibilitariam essa evolução de forma critica e criativa são ignorados. Então, ele vem apenas com o aparato policial, com o braço armado, caveirão, drone, helicóptero e quando ele vem, ele abafa essa potência porque o nosso direito de ir e vir é impedido, porque como a gente não está no processo de co-criação, a gente está num processo de medo, se escondendo de tiro, tentando fazer com que a nossa vida seja garantida para a sobrevivência e não existência”, pontuou o jovem de 27 anos.

A pesquisa releva também que as mortes provocadas por agentes do estado representam uma parcela cada vez maior da letalidade violenta registrada no Rio de Janeiro. De acordo com o relatório, neste primeiro semestre, elas somaram 28,6% das mortes violentas registradas no Rio. Em algumas regiões, como a capital e Grande Niterói, esse percentual chega a mais de 38%, ou seja, mais de uma em cada três mortes foi resultado da intervenção de policiais.

O estudo aponta ainda que os tiroteios na região metropolitana caíram em 10% no primeiro semestre deste ano, em comparação com 2018. Contudo, esses episódios passaram a vitimar mais. Dados do Fogo Cruzado mostram que, entre mortos e feridos, civis e agentes do estado, o número de vítimas este ano é 5,4% maior que o registrado em 2018.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: radioagênciariodejaneirosegurançaviolência
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