Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Educação básica

Novo desafio: Congresso pode regulamentar Fundeb nesta quinta

PL que discute tema seria votado na quarta (9), mas foi adiado e pode ser avaliado nesta quinta (10) pela Câmara

10.dez.2020 às 11h37
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio

Renovação do Fundeb renovação teve como principal conquista a ampliação da participação da União no financiamento, que sairá de 10% e aumentará progressivamente para 23% até 2026 - Agência Brasil

 

 

Depois de cinco anos de intensos debates e uma árdua aprovação pelo Congresso Nacional em agosto deste ano, o novo Fundo Nacional Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) enfrenta agora mais um desafio: a necessidade de regulamentação. O tema está em discussão na Câmara dos Deputados por meio do Projeto de Lei (PL) 4372/20, que seria avaliado na quarta-feira (9), mas acabou tendo a votação adiada. A proposta pode ser apreciada pelo plenário nesta quinta (10).

Parlamentares e entidades da sociedade civil se articulam e correm contra o tempo para definir as normas das quais depende a dinâmica do fundo, que é a principal fonte de recursos da educação básica, da creche ao ensino médio. Para começar a valer já em janeiro de 2021, o Fundeb precisa ser regulamentado ainda este ano.  

Tecnicamente, o processo em discussão no Congresso se refere à Emenda Constitucional (EC) 108/2020, que oficializou a conversão do fundo em uma política pública permanente. O texto surgiu da necessidade de garantir uma continuidade da manutenção da educação básica, uma vez que o Fundeb atualmente em vigor foi criado em 2006 já com prazo de término, agendado para 31 de dezembro deste ano.

Ao longo dos anos de debate no Legislativo, a proposta de renovação teve como principal conquista a ampliação da participação da União no financiamento, que sairá de 10% e aumentará progressivamente para 23% até 2026. Para 2021, por exemplo, o percentual previsto é de 12%. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) teme que a demora na regulamentação comprometa as verbas.  

“A EC 108 definiu um prazo mais elástico, até junho do ano que vem, pra consolidar essa regulamentação. Mas ser regulamentado agora é importante pra já começar janeiro incluindo os 2% a mais de complementação da União. Se não regulamentar agora, vai adiar por seis meses a aplicação desses recursos e estados e municípios deixam de receber mais pra cuidar da educação já no inicio de 2021”, argumenta o presidente da entidade, Heleno Araújo.

O dirigente aponta que o próximo ano letivo tende a ser ainda mais exigente para instituições e trabalhadores da área por conta do efeito pandemia, que engoliu boa parte das atividades deste ano e jogou para 2021 um conjunto de desafios. “Pode ser que as escolas tenham que conciliar, por exemplo, aulas presenciais e atividades remotas ainda. Como vai ser isso sem verbas adicionais? Temos novos desafios agora”, assinala Araújo.  

Sem a regulamentação, pelo menos 1.499 municípios que têm uma situação educacional e orçamentária mais precária podem ficar sem R$ 3 bilhões em recursos adicionais. O montante atinge um total de 7 milhões de estudantes.

E se não for aprovado?

Em caso de não aprovação rápida do PL, a luz no fim do túnel para essas administrações seria a edição de uma Medida Provisória (MP) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para garantir as verbas enquanto não se definem as regras de aplicação da emenda constitucional.

A questão, no entanto, é vista com receio por parlamentares de oposição, que não confiam no governo e receiam mudanças de perspectiva para o Fundeb na eventual MP. “Tememos a introdução de elementos estranhos”, resume o deputado Bacelar (Podemos/BA), ao mencionar as dissidências que a aprovação do fundo precisou superar. O tema é constantemente assediado por parlamentares de ideias privatistas, como é o caso da bancada do partido Novo, defensor da canalização de parte das verbas para a educação privada.

Enquanto o Congresso Nacional contabiliza seus últimos dias de atividade antes do recesso parlamentar de final de ano, o PL 4372 ainda tem um percurso pela frente. Após aprovação na Câmara, a proposta precisa receber aval do Senado. Na sequência, carece de uma homologação por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Como o governo não é muito ligado à pauta de educação, se o Congresso não mostrar unidade nesse assunto, a gente perde muito”, diz o deputado Israel Batista (PV-DF), que acredita na possibilidade de um acordo em torno do tema para agilizar a aprovação do PL e garantir as verbas.   

Mudanças

Além da batalha contra o relógio, os parlamentares que atuam na defesa do fundo se articulam para tentar modificar trechos do parecer do relator do PL, Felipe Rigoni (PSB-ES). O relatório não agradou parte da bancada da educação em diferentes aspectos. Um deles é a possibilidade de utilização do dinheiro do Fundeb para pagamento de outros trabalhadores, como psicólogos, assistentes sociais, etc.

Em nota pública divulgada nos últimos dias, a CNTE apontou que a mudança contraria o Artigo 206 da Constituição Federal e trechos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que não consideram tais segmentos como trabalhadores da área.     

Outro aspecto considerado crítico do parecer é a previsão de transferência de recursos para entidades do Sistema S que oferecem serviços de educação profissional. Para a CNTE, a mudança “representa grave drenagem de recursos públicos”. A entidade argumenta que tais organizações já cobram mensalidades para a maior parte dos cursos que ofertam, o que não justificaria, na avaliação da confederação, o consumo de verbas do Fundeb.

“O Sistema S possui financiamento parafiscal e recolhe, anualmente, valores que superam a complementação da União ao Fundeb. As nove entidades deles arrecadaram, em 2019, R$ 17,7 bilhões, sendo que o repasse da União aos estados e municípios via Fundeb em 2020 será de R$ 13,2 bilhões”, compara a CNTE em nota.

Para Bacelar, que presidiu a Comissão Especial do Fundeb na Câmara, a proposta do texto de Rigoni é “temerária”. Ele afirma que a eventual aprovação desse trecho do parecer teria o potencial de retirar R$ 9 bilhões da rede pública.

“Que o ensino profissionalizante é necessário nós sabemos, que o ensino médio sem profissionalização não é atrativo a alguns jovens também sabemos, mas não se pode querer resolver todos os problemas da educação brasileira nem muito menos da sociedade brasileira apenas com o Fundeb”, argumenta o deputado.  

Outro lado

O Brasil de Fato não conseguiu falar diretamente com o deputado Felipe Rigoni para tratar das críticas feitas ao relatório pelas fontes ouvidas nesta reportagem. Nesta quarta-feira, ao se manifestar pelo Twitter, o pessebista afirmou que tem atuado no tema por meio do diálogo.

“Ao longo da construção do relatório da regulamentação, me reuni com diversos segmentos educacionais. Foram meses de muito estudo e trabalho”, disse, destacando que houve cinco audiências públicas e que “34 especialistas e representantes de instituições” foram ouvidos.

 “Nosso relatório em momento algum atendeu propostas que enfraquecem a educação pública”, acrescentou o parlamentar, em outro tuíte.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: câmara dos deputadosfundeb
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Barco capturado

Itamaraty diz que ativistas sequestrados por Israel estão bem, mas destino é incerto, afirma coordenadora

TRAMA GOLPISTA

Ramagem nega monitoramento ilegal de ministros do STF pela Abin

PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Encontros abertos debatem melhorias na rede de assistência social do Recife

GERAÇÃO DE RENDA

12ª Feira de Economia Popular Solidária destaca o protagonismo de mulheres negras em Porto Alegre

DEPORTADOS

Governo de Israel confirma que barco com Greta e Thiago Ávila foi levado até o porto de Ashdod

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.