Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Cidades

cinema

Filme “Chão” leva luta do MST para as telas do Cinema e emociona público

A reação da plateia sinalizou a aclamação do público ao longa.

12.jun.2019 às 07h16
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h49
Curitiba (PR)
Ednubia Ghisi
Na tarde de segunda-feira (10), a projeção ocupou a Vigília Lula Livre, com a presença de dezenas de cineastas participantes do Festival.

Na tarde de segunda-feira (10), a projeção ocupou a Vigília Lula Livre, com a presença de dezenas de cineastas participantes do Festival. - Wellington Lenon

Bonés, camisetas e bandeiras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lotaram o cinema de um shopping no Batel, bairro nobre de Curitiba, na noite fria de domingo (9). A cena rara teve como motivação a estreia nacional do filme "Chão", que conta com sensibilidade e realismo a história do acampamento Leonir Orback, localizado em Santa Helena, estado de Goiás.

A reação da plateia sinalizou a aclamação do público ao longa. Bom sinal para uma obra que disputa a mostra competitiva do 8º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.   

Já na tarde de segunda-feira (10), a projeção ocupou a Vigília Lula Livre, com a presença de dezenas de cineastas participantes do Festival. Logo após as duas exibições houve um debate com a presença de quatro integrante do MST de Goiás que participaram do filme, além de dezenas de militantes do Movimento do Paraná e militante que compõem a Vigília Lula Livre.

“Estou muito emocionada, muito impactada”, resumiu a diretora do longa, Camila Freitas, logo após o lançamento nacional no cinema. “Foi um encontro maravilhoso, que me deixa muito animada e com a perspectiva de fazer poder um cinema que faça esse encontro entre trabalhadores e trabalhadoras do cinema, cinéfilos e trabalhadores rurais e de movimentos sociais que estão ali na luta de base para transformar esse país tão desigual em que a gente vive”.

Seu Ariulino Alves Morais, conhecido como Chocolate, era um dos Sem Terra emocionados na plateia das duas exibições. Ele vive no assentamento Guanabara, no município de Imbaú (PR), e faz parte do MST desde 1984. Hoje com 76 anos, já foi preso e perseguido por lutar pela terra: “Fiquei muito agradecido e estou muito feliz por nosso Movimento estar hoje em um filme. Passou de um sonho para uma realidade. Estou feliz porque ajudei a começar o Movimento, e muito grato por ver vocês terem documentado essa luta, que começou bem dizer há 40 anos atrás […]. Eles podem até matar muitos Sem Terra, mas não matarão nossa persistência e os nossos sonhos”, garantiu.  


Foto: Isabella Lanave

O nome da ocupação retratada na tela tornou o filme ainda mais significativo para a jovem Sirlene Ivaniski Rodrigues, moradora do acampamento Dom Tomás Balduíno, região Centro do Paraná, local onde o trabalhador rural Leonir Orback foi assassinado. O crime aconteceu no dia 7 de abril de 2016, em uma emboscada realizada pela Polícia Militar e por seguranças contratados pela empresa Araupel, no município de Quedas do Iguaçu.


Foto: Isabella Lanave

“Eu e muita gente que está aqui é do acampamento Dom Tomás, e o filme emocionou muitos todos nós que somos de lá. Muitas vezes a sociedade não olha pra nossa luta. Muitas vezes nos chamam de vagabundo e não sabem a metade do que a gente passa dentro de um acampamento, na luta por ter a nossa terra”, relatou a militante. Ela e outros jovens da ocupação fazem parte da 4ª edição do Curso de Comunicação Popular Ulisses Manaças, realizado pelo MST no Espaço Marielle Vive de Formação e Cultura – que integra a Vigília Lula Livre.

Ocupação do cinema

Assim como a concentração da terra prejudica a vida da classe trabalhadora, o “latifúndio da arte” também está entre as desigualdades que o MST busca enfrentar. Essa é a avaliação de Nelson de Jesus Guedes, integrante da direção estadual do MST de Goiás: “Esse latifúndio da arte e do cinema ainda precisa ser ocupado, para que os trabalhadores possam se ver, se enxergar, se orgulhar”.

Assim como apontou o dirigente do MST, Camila Freitas pretende contribuir para que o filme chegue a muitos acampamentos e assentamentos para “quebrar essa barreira da comunicação elitiza em que estamos hoje”.  

Além de estar na tela, o militante do MST Valdenir Gomes de Jesus Júnior integrou a equipe do documentário, como produtor local. “Nunca tinha trabalhado em filme nenhum, nunca tinha trabalhado com isso. E foi um aprendizado grande. Foi maravilhoso trabalhar com a equipe”. Depois de ver o filme pela primeira vez no cinema, ele resumiu o que sentiu: “Pra mim que não tenho estudo, se ver na tela do cinema, ver uma ‘turmona’ lá batendo palma pra nós, por essa produção coletiva, é um orgulho muito grande”. 

No mundo

A primeira exibição da obra ocorreu em fevereiro, quando esteve entre os 12 filmes brasileiros selecionados para o 69º Festival Internacional de Cinema de Berlim. O evento é considerado um dos mais politizados do cinema internacional.

Editado por: Laís Melo
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Emprego

Contratação pública terá 8% de vagas para mulher vítima de violência

BOLA EM JOGO

Cientista político gaúcho afirma que muitos nomes são lançados porque é preciso ocupar espaço e marcar posição

Conselho Tutelar

Câmara de Curitiba rejeita ampliação de conselheiros tutelares

FESTA JUNINA

Arraiás de BH celebram a cultura popular, com música, danças e comida boa

MÚSICA ERUDITA

Orquestra Sinfônica realiza concerto gratuito no parque Dona Lindu, no Recife (PE)

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.