Ao lado de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos, a população do Distrito Federal se reuniu na tarde deste sábado (2),em frente ao Museu da República, para protestar contra o presidente Jair Bolsonaro.
Com cartazes e faixas, os manifestantes denunciaram a alta nos preços dos alimentos, da energia, do gás e combustíveis. Lembraram das mais de 595 mil mortes em decorrência da covid-19, do superfaturamento na compra de vacinas e dos casos de corrupção envolvendo a família Bolsonaro.
Em marcha até o Congresso Nacional, os manifestantes, com gritos de “Fora Bolsonaro” e “genocida”, acompanharam os discursos de parlamentares e representantes de movimentos populares que pediam o impeachment do presidente.
O grupo criticou ainda a privatização das empresas públicas, a reforma administrativa (PEC 32), projeto que retira direitos dos servidores e desmonta os serviços públicos e denunciaram a escalada da fome e do desemprego que se espalha pela capital federal e pelo país.
A militante do Levante Popular da Juventude, Katty Hellen, elogiou a diversidade e a ampla participação dos manifestantes. “Foi um ato muito representativo, agora é nos preparar para o próximo dia 15, construir um ato maior ainda, para que a gente consiga tirar o Bolsonaro. Esse genocida que está deixando tudo caro. O impeachment dele é pra já”, enfatizou.
Com a diversidade de pautas, os manifestantes criaram blocos feministas, das drag quens, anti cárcere e da juventude.
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