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saúde

Com 17% das crianças vacinadas, baixa adesão à vacinação contra covid-19 preocupa Pernambuco

Das 1.182.444 crianças aptas a primeira dose da vacina contra covid-19, apenas cerca de 200 mil foram vacinadas

14.fev.2022 às 15h23
Recife (PE)
Maria Lígia Barros

Médica especialista alerta que número de internações de crianças por covid-19 tem crescido - José Cruz/ Agência Brasil

Quase um mês depois do início da vacinação das crianças contra a covid-19 em Pernambuco, em 14 de janeiro, os números revelam uma baixa adesão à imunização infantil – quadro que tem preocupado especialistas e entidades responsáveis. Só 17,22% do público de 5 a 11 anos (estimado em 1.182.444 pessoas) havia tomado a primeira dose até esta sexta-feira (11), de acordo com o vacinômetro do Governo de Pernambuco.

Os números levantam o sinal de alerta do Estado. O secretário estadual de Saúde, André Longo, disse, em assembleia extraordinária da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) nessa quinta-feira (10), que sabe que há resistência por parte dos pais e responsáveis, e frisou a importância de não retroceder nesse aspecto.

Leia também: Em Pernambuco, a cada cinco mortes por covid-19, quatro são de pessoas não vacinadas

Leia também: Brasil tem 1.264 mortes por covid-19 em 24 horas, maior marca desde julho

“É muito importante que o estímulo à vacinação seja trabalhado pelos municípios e pelas secretarias municipais de saúde junto às famílias e, sobretudo, no ambiente das escolas públicas, sendo utilizadas como espaços para a imunização de crianças e adolescentes”, falou, na ocasião.

Na capital, a cobertura vacinal infantil está pouca coisa maior: 21,93% das 159.558 crianças recifenses receberam a primeira dose. Mesmo assim, um índice que alarma: a pediatra infectologista Regina Coeli, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), afirmou que os números do Estado mostram que está havendo demora na aplicação das vacinas.

“Ocorreu um atraso na distribuição [dos imunizantes], e atraso na efetivação. Associado a isso, as fake news e a problemática política em cima da vacina vêm minando um pouco o agregar dos pais e cuidadores na aplicação da vacina [da covid], diferente do que ocorre com os outros imunizantes, que até hoje foram sempre bem recebidos”, comentou.

O resultado disso pode comprometer a saúde do público infantil e da população geral, especialmente no contexto atual, em que as internações de crianças por covid-19 têm crescido – possivelmente em virtude da chegada da variante Ômicron, mais transmissível, e pela associação com outras doenças causadas por vírus, como a influenza H3N2, segundo a médica.  

 “A gente sabe que a vacina está caminhando bem em relação aos idosos e a população geral. Se todo mundo está vacinando, quem está mais propenso a ter a doença são as crianças. Isso vai aumentar o número de internamentos e vai manter a pandemia, já que o vírus continua circulando. Ainda tem algumas complicações pós-covid, como a síndrome inflamatória multissistêmica, uma das mais graves que pode dar na criança. Se a gente pudesse vacinar todas, iria melhorar bastante toda essa perspectiva”, levantou. 

Os principais motivos de resistência

O estudo VacinaKids da  Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado no último dia 18, revelou que os pais que hesitam em vacinar os filhos são minoria (16,4% para crianças de até 4 anos; 14,9% para crianças de 5 a 11 anos; e 14,9% para crianças a partir dos 12 anos), e apresentou as principais razões elencadas por eles para se ter essa postura.

Alguns motivos citados foram que eles têm muito medo de reações adversas; subestimam a gravidade da pandemia; acreditam que quem teve covid-19 não precisa se vacinar; discordam que a vacina tornaria o retorno escolar mais seguro; acreditam que imunidade natural é uma opção melhor de proteção; acreditam que vacina precisa de mais tempo para ser considerada segura; acreditam que crianças e adolescentes não têm nenhuma chance de ter caso grave se tiver covid-19; e preferem usar produtos naturais para aumentar a imunidade. 

Pretextos que não se sustentam na realidade. “As vacinas são seguras, vários países, tanto na Europa quanto na América do Norte, estão aplicando e o número de efeitos adversos são mínimos em detrimento ao número de complicações que a própria doença causa”, levanta a médica. “Se os pais tiverem dúvida, não recorram a sites ou conversas, procurem ver o pediatra da criança”, orientou.

Regina Coeli ainda defendeu a importância das campanhas de vacinação. “Acho que precisa haver mais mais orientações para que a população tenha confiança na vacina que vai ser dada a seus filhos, que não vai trazer prejuízo e sim proteção.”

“Demonstrar amor a nossas filhas e filhos é vacinar”

Apesar de representar uma parcela preocupante, os responsáveis que hesitam em vacinar as crianças são minoria: 16,4% para público de até 4 anos; 14,9% para público de 5 a 11 anos; e 14,9% para público a partir dos 12 anos. Parte dos cuidadores se prontificaram a agendar a imunização tão logo ela ficou disponível. Foi o caso do engenheiro mecatrônico Eduardo Figueirêdo Lima, de 36 anos, que prontamente marcou a vacina da filha Eduarda, de 11 anos, no Recife.

“Minha esposa é profissional de saúde, trabalha em hospital, e, assim que começou a vacinação, ela comentava comigo a diferença, entre 2020 e 2021, na quantidade de trabalhadores que estavam tendo casos não graves. A importância da vacina aqui dentro de casa sempre foi grande, a gente sempre teve essa noção de quão benéfica a vacina é para as pessoas. Então não é porque ia ser em criança que iria causar algum mal, visto que na gente não causou”, contou.


Eduarda Lima, de 11 anos, recebeu a primeira dose no último dia 21, no Recife / Arquivo Pessoal

Por isso, não houve receio nenhum por parte da família. “Muito pelo contrário, a gente estava extremamente ansioso para que abrisse logo para criança. Ela mesmo estava cobrando bastante: ‘pai, cadê, já abriu? Me cadastre’! Houve essa consciência por parte dela de que era importante”, relembrou. “Os órgãos competentes não seriam incompetentes a ponto de liberar a vacinação sabendo que havia risco para a população, especialmente para crianças. A gente confia plenamente na Organização Mundial de Saúde (OMS), na Anvisa.”

A assistente social Alessandra da Conceição, de 37 anos, também priorizou a vacinação da filha Alexandra Maria, de 7, no Recife. “Considero muito importante, inclusive para o desenvolvimento seguro da minha filha. A não vacinação é negligência. A vacina é a única esperança neste período, principalmente porque ela vai voltar às aulas em rodízio”, afirmou.

Sua preocupação, agora, é pelos que ainda não estão imunizados. “É algo que afeta a todos, e não pensar no próximo é egoísmo. Falta de respeito mesmo, inclusive com quem já morreu de covid-19”, opinou. 

Por fim, ela fez um apelo aos cuidadores que ainda não agendaram a vacinação de seus pequenos: “Levem o mais rápido possível suas crianças para se vacinar. Garantir o direito à vida a uma criança passa pela garantia à não doença e pela eliminação de riscos e agravos. Demonstrar amor a nossas filhas e filhos é vacinar!”


Alexandra Maria Cordeiro, de 7 anos, está vacinada desde o último dia 31 / Arquivo Pessoal

No momento, dois imunizantes estão autorizados pela Anvisa a seerem aplicadas no público infantil: a vacina pediátrica da Pfizer, em crianças de 5 a 11 anos, e a  Coronavac/Butantan, em crianças a partir dos 6. Nessa quinta-feira (10), Pernambuco recebeu uma remessa de mais 83,2 mil doses da Pfizer. Até agora, foram entregues ao Estado 374,5 mil doses da Pfizer e 265.880 da vacina da Coronavac, totalizando 640.380 vacinas pediátricas.

A reportagem do Brasil de Fato Pernambuco entrou em contato com a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife para saber como a prefeitura enxerga a progressão da cobertura vacinal nas crianças e se há algum plano ou iniciativa para ampliar esses números, mas até a publicação da matéria não teve resposta.

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: brasilbrasil de fatopernambucorecifevacinação infantil
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