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Início Internacional

PARALISAÇÃO NACIONAL

Greve geral no Equador completa uma semana com marcha indígena rumo a Quito

Presidente Lasso decretou estado de sítio em três regiões; Confederação Indígena exige negociação

20.jun.2022 às 11h38
São Paulo (SP)
Michele de Mello

Movimentos indígenas preparam marcha até Quito para exigir que governo atenda suas demanas após uma semana de greve geral no Equador - Confeniae

Nesta segunda-feira (20), a paralisação nacional no Equador completa uma semana com bloqueios de vias em cinco regiões e uma marcha indígena rumo a Quito. A greve geral foi convocada pela Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie) que lista dez reivindicações para suspender a mobilização. 

Ao menos cinco províncias permanecem com rodovias bloqueadas: Cotopaxi, Tungurahua, Chimborazo, Bolívar e Pastaza. Nessas regiões também se concentram 30% dos 1,1 milhão de indígenas do Equador.  

Entre as exigências da Conaie está a redução dos preços dos combustíveis e a proibição de atividades de mineração nos territórios indígenas.

Também pedem mais orçamento para saúde e educação, e criação de políticas públicas para conter a onda de violência e crime organizado que assola o país. Segundo presidente da Confederação, a agenda foi apresentada há mais de um ano, mas o presidente Guillermo Lasso se nega a dialogar. "Não se resolverão os problemas estruturais, mas nos dará mais tranquilidade para viver", disse o líder da Confederação, Leonidas Iza Salazar.

Na última sexta-feira (16), Lasso decretou estado de exceção em três províncias: Cotopaxi, Pichincha e Imbabura. "Convoquei ao diálogo e a resposta foi mais violência. Não há intenção de buscar soluções", declarou o mandatário. 

Leia também: Ex-presidente do Equador defende sistema de justiça latino-americano para combater perseguições

Em resposta, o presidente da Conaie, que foi detido por 24h no segundo dia de greve, disse que o Estado não deve consolidar o ódio e o racismo na sociedade equatoriana.

"O presidente deve dar uma resposta e respaldar o povo equatoriano a superar a crise desatada por esse modelo econômico. Nos preocupa o que aconteceu na Casa de Cultura, onde se instalou a violência de Estado. O papel das autoridades deve ser garantir uma forma de vida intercultural", declarou. 

El presidente @LassoGuillermo tiene en sus manos poder dar respuesta a los temas sustanciales, como un respaldo al pueblo para poder aliviar la crisis desatada por este modelo, no se resolverán los problemas estructurales pero dará una tranquilidad para sobrevivir. #Ecuador pic.twitter.com/LIZ2uWDhMS

— CONAIE (@CONAIE_Ecuador) June 20, 2022

A Casa da Cutura Equatoriana (CCE), ponto de encontro das mobilizações indígenas e um dos maiores museus do Equador, foi revistada e ocupada pelos militares.

"Com muita vergonha devo dizer que hoje a cultura morreu. A tirania e o terror ganharam da alegria. A última vez que a Casa de Cultura foi tomada pela polícia foi há 46 anos numa ditadura", declarou o presidente do museu, Fernando Cerón.

Já no domingo (19), Lasso anunciou uma série de medidas para tentar controlar os protestos. Comprometeu-se a não subir o preço dos combustível e não privatizar setores públicos e estratégicos do país. Aprovou o aumento do bônus de Desenvolvimento Humano de US$ 50 para US$ 55 que será distribuído a 1 milhão de famílias vulneráveis; outorgar um subsídio de 50% no preço dos fertilizantes a pequenos e médios agricultores; crédito de até US$ 5 mil (R$ 25 mil) com juros de 1% num prazo de 30 anos; assim como o perdão de dívidas de até US$ 3 mil (R$ 15,5 mil) referentes a créditos concedidos pelo BanEcuador. 

Nesta segunda, movimentos indígenas preparam uma marcha rumo à capital Quito. Segundo levantamento de organizações de direitos humanos, houve 79 presos, 55 feridos e 39 denúncias de violação aos direitos humanos durante uma semana de paralisação. 

A Confederação de Nacionalidades Indígenas também pediu que os deputados da Assembleia Nacional revoguem o decreto de estado de exceção. Na tarde desta segunda-feira (20) as Forças Armadas passaram a custodear o parlamento e a Universidade Nacional do Equador.

🚨 Cifras que hemos registrado mediante el monitoreo de vulneraciones de #DDHH ocurridas durante el #ParoNacionalEc2022 hasta las 20h00 del #19Junio.

Para denuncia 👇
▶️Usa el hashtag: #ViolenciaEstatalEc
🏷️Etiqueta @DDHH_Alianza @CIDH @ONU_es

🗺️Mapa👇https://t.co/gFNYFNjENu pic.twitter.com/k3pB8jdADq

— Alianza de Organizaciones por los Derechos Humanos (@DDHH_Alianza) June 20, 2022

Em menos de dois anos de mandato esta é a segunda greve geral organizada contra Lasso.

Cerca de 27,7% da população equatoriana vive na pobreza, 10,5% na pobreza extrema, enquanto 66% está na informalidade laboral, segundo dados de dezembro de 2021 do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Inec).

 

* Atualizada no dia 20/06/22 às 14h56

Editado por: Arturo Hartmann
Tags: equador
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