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Eleições 2022

Apenas quatro deputados cearenses não tentam reeleição para a Câmara Federal este ano

No Brasil, dos 513 deputados federais eleitos em 2018, 427 vão tentar se manter no cargo até 2026

19.set.2022 às 11h00
Fortaleza, CE
Amanda Sobreira

Na esfera federal, o Legislativo é formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado; nos estados, pelas assembleias legislativas - Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Dos 22 deputados da bancada cearense na Câmara Federal, 18 vão tentar a reeleição, o que equivale a 82% das cadeiras do estado. Entre os quatro candidatos que não concorrem às eleições de 2022, dois tiveram o mandato cassado (Genecias Noronha – PL e Pedro Bezerra – PDT). Roberto Pessoa (PSDB) é o atual prefeito de Maracanaú e Capitão Wagner (União) concorre ao governo do Ceará. Em termos nacionais, a referência se mantém. Dos 513 deputados federais eleitos em 2018, 427 vão tentar se manter no cargo até 2026.
 
Os números contrastam com a renovação alcançada nas eleições de 2018, quando a Câmara Federal teve mais de 47% de deputados eleitos pela primeira vez. No Senado, a renovação foi a maior desde a redemocratização do país, e chegou a 85%. Para o professor de teoria política da Universidade Estadual do Ceará, Emanuel Freitas, é difícil políticos e partidos abrirem mão do poder depois que conseguem a eleição. “Todos esses políticos eleitos em 2018, na ideia de renovação política, estão tentando reeleição. Se a gente pegar o deputado André Fernandes (PL), que era novidade política, não vai só disputar um cargo de deputado federal, como o pai é candidato a estadual. O vereador Carmelo Neto (PL), na onda da novidade, é candidato a estadual e o pai tenta ser federal. É da própria sobrevivência do campo político que seus atores, uma vez lá chegando, atuem para se manter e se reproduzir lá”, ressalta o analista. 
 
A mesma lógica pode ser aplicada para o candidato a governador e Deputado Federal Capitão Wagner (União), que lançou a esposa “Dayany do Capitão” para ocupar sua cadeira na bancada cearense da Câmara. Pelo mesmo partido, quem tenta a reeleição é o Federal Moses Rodrigues. No seu histórico de votação, segundo a plataforma "Quem foi Quem”, desenvolvida pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), das 13 pautas sociais, voltadas para os interesses da classe trabalhadora, o parlamentar só votou favorável aos trabalhadores na MP rejeitada, que visava acabar com o pagamento de horas adicionais para trabalho aos domingos e feriados.
 
Já o deputado estadual André Fernandes (PL) é um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no estado. Em 2018, ele foi o deputado mais jovem e mais votado no Ceará, com mais de 109 mil votos. Mas a atuação do parlamentar ao longo dos anos foi marcada por diversas representações de partidos e parlamentares que o acusam de calúnia, injúria e propagação de informação falsa. Do mesmo partido de André Fernandes, o deputado Dr. Jaziel, tenta a reeleição para a Câmara Federal. No seu histórico de votação, ainda de acordo com a plataforma "Quem foi Quem”, o deputado votou contra aos interesses da classe trabalhadora em todos os projetos apresentados no Congresso Nacional. Entre eles, a reforma da Previdência, projeto do Governo Bolsonaro que em 2019, alterou as regras da aposentadoria prejudicando os trabalhadores e manteve privilégios da elite econômica do país. O mesmo se observa no histórico de votação do deputado federal e candidato à reeleição, Júnior Mano (PL), que também se posicionou contra os trabalhadores nas propostas apresentadas aos parlamentares. 
 
A socióloga e cientista política Carla Michele Quaresma, analisa que o voto consciente precisa ser trabalhado no Brasil para que as pessoas conheçam o campo da política no país. “A grande maioria das pessoas não consegue entender que o chefe do executivo precisa ter uma maioria no parlamento para aprovar aquilo que foi proposto durante a campanha eleitoral. As pessoas não têm consciência dessa relação, e acabam votando em um candidato na chapa majoritária e criando um problema para a governabilidade porque escolheu o legislativo oposto. Nós precisamos discutir melhor, na formação dos indivíduos, qual o papel de cada órgão da república, de cada poder e como eles se articulam”, explica  a analista. 
 
Deputados são representantes do povo que sugerem, discutem e votam projetos de lei, além de cumprirem outras atribuições. Tão importante quanto escolher um candidato a Presidente e Governador comprometidos com as causas sociais, é eleger postulantes ao legislativo que pactuam da mesma agenda política.  “Não adianta votar em sujeitos que estão em pólos políticos diferentes. Porque o eleitor pode ser levado a pensar que seu candidato a Governador, ou à Presidente não cumpriu aquilo que prometia, mas pode não ter feito, exatamente por contar com uma postura de oposição daquele [ parlamentar] que o mesmo eleitor deu seu voto”, analisa o professor Emanuel Freitas.
 
De acordo com a Justiça Eleitoral, 10.456 candidatos disputam as 513 vagas na Câmara Federal. No Ceará, são 410 candidatos para as 22 vagas. Cada unidade da Federação elege um número de deputados proporcional à sua população, mas nenhuma bancada estadual pode ter menos de 8 ou mais de 70 representantes. 

Legislação

A cientista política Carla Michele defende o fortalecimento da legislação eleitoral, como uma forma de impedir o que ela considera uma “promiscuidade” entre os agentes da política, que misturam siglas partidárias completamente opostas e fazem alianças esdrúxulas “O Capitão Wagner é candidato por um partido que tem a Soraya Thronicke como postulante à presidente. O vice, na chapa do Capitão, é do PL que apoia Bolsonaro e a candidata para o senador Kamila Cardoso é filiada do Avante que apóia o Lula. Como fica a formação ideológica dessa aliança?”, questiona a cientista política que ainda completa, “é uma mistura que reforça a ideia do eleitor sobre os partidos políticos não terem função. E eles têm função importantíssima no processo eleitoral, principalmente se nós considerarmos que as eleições para o legislativo obedecem um sistema proporcional, necessário para atingir o quociente eleitoral”, explica Quaresma.
 
Em eleições para deputados e vereadores, o Brasil utiliza o sistema proporcional de votos. Os votos computados são os de cada partido ou coligação e, em uma segunda etapa, os de cada candidato. De acordo com o site do TSE, funciona assim: o quociente eleitoral é definido pela soma do número de votos válidos (votos de legenda e votos nominais, excluindo-se os brancos e os nulos), dividida pelo número de cadeiras em disputa. Apenas partidos isolados e coligações que atingem o quociente eleitoral têm direito a alguma vaga. Essas vagas são dos candidatos mais votados do partido ou da coligação.

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Editado por: Camila Garcia
Tags: capitão wagner
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