Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

Análise

Futuro governo Lula se equilibra em espinhos para poder governar

O ensaio da indicação de Múcio Teixeira para o ministério da Defesa possui muitos significados

03.dez.2022 às 17h33
São Paulo (SP)
Rodrigo Lentz

Lula em Portugal - CARLOS COSTA / AFP

O ensaio da indicação de Múcio Teixeira para o ministério da Defesa que, ao lado da inteligência, são as únicas pastas a atropelar o governo de transição, tem muitos significados.

O primeiro é que confirma a ação coordenada de generais da ativa e da reserva nos atos antidemocráticos em frente aos quartéis. Há uma clara liderança do vice-presidente Hamilton Mourão e do general Eduardo Villas Bôas. Nos bastidores, Augusto Heleno, no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Braga Netto, com seu comitê do golpe em Brasília, cuidam do quartel para fora, enquanto os atuais comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica protegem as agitações em frente e dentro dos quartéis, assim como alimentam a mitologia autoritária do poder moderador.

Análise: O desafio da desmilitarização: da transição ao governo

Como toda operação dissuasória, tentam aparentar um poder que não possuem: dar um golpe de Estado. Porém, demonstram a disposição de serem agentes fortes de desestabilização do futuro governo. Mas em troca de quê? Querem a chave do Ministério da Defesa e do Gabinete de Segurança Institucional.

O segundo significado é que o futuro governo Lula está se equilibrando em espinhos para poder governar. Além do empresariado no Congresso Nacional, sofre pressão constante do tal mercado para entregar a chave do ministério da Economia.

Com isso, não é difícil ver o drama do futuro governo: temos força para enfrentar três oposições estratégicas, mantendo a capacidade de governar em condições adversas e sob pressão por resultados econômicos imediatos? Nesta conta, entra a vitória apertada, que mitiga a regra dos 100 primeiros dias: momento certo para um novo governo promover mudanças.

Nessa esquina histórica, tem faltado o povo. Mantida a pressão apenas no andar de cima, enquanto nas ruas há somente uma minoria clamando por golpe, o trabalho democrático fica comprometido.

Parece razoável a leitura de que no primeiro tempo de governo não haveria condições de mudanças estruturais nas relações civis militares. Há um labor anterior, de debater a missão das Forças Armadas, para aí sim mudar a organização dela.

Porém, perder a autoridade com a solução Sarney – nomeando Múcio – será contratar o fim dessa possibilidade e, o que é pior, viver sob constante chantagem institucional. É hora de escolher, pois toda escolha será uma renúncia.

*Rodrigo Lentz é advogado, professor de ciência política da UnB e pesquisador do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social.

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: forças armadasgoverno lulalulamilitares
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

TEATRO

‘Se o rio secar, como vamos chegar ao mar?’: peça une Shakespeare e Amazônia em debate ambiental

Catástrofe

Lítio ameaça futuro do Salar de Uyuni e se torna pauta central da eleição boliviana

COMUNICAR É DIREITO

Encontro no Recife debate regulamentação das redes e luta por verba pública para comunicação popular, neste sábado

Fim das negociações

Putin e Trump encerram reunião sem avanços sobre Ucrânia, mas destacam progresso

destruição total

Última esperança: MPF pede federalização de reserva que teve 75% da área desmatada e invadida por 765 fazendas de gado

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.