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Início Política

TOUR DA DERROTA

Bolsonaro levou primo do torturador Coronel Ustra para viagem aos Estados Unidos

Marcelo Ustra da Silva Soares fez parte da comitiva do GSI para preparar ida de família Bolsonaro a Orlando, nos EUA

16.jan.2023 às 07h36
Brasília (DF)
Paulo Motoryn

Ex-presidente está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro, quando ainda ocupava o cargo de presidente da República - Reprodução/Instagram

A comitiva de Jair Bolsonaro (PL) levou a Orlando, nos Estados Unidos, um primo do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador da Ditadura Militar (1964-1985), de quem o ex-presidente da República já se declarou fã.

O coronel da ativa do Exército Marcelo Ustra da Silva Soares, primo do torturador, é um dos 24 servidores do Poder Executivo Federal que embarcaram na viagem do ex-presidente entre 28 e 30 de dezembro de 2022, de acordo com informações localizadas pelo Brasil de Fato no Portal da Transparência.

Marcelo Ustra da Silva Soares é bisneto de Celanira Martins Ustra, avó de Brilhante Ustra. Ele foi nomeado para cargo no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República em 9 de julho de 2020.

:: Conheça a história sombria do coronel Ustra, torturador e ídolo de Bolsonaro ::

Na viagem aos EUA, Marcelo Ustra da Silva Soares foi escalado para embarcar em 28 de dezembro, para trabalhar nos preparativos para a chegada da família presidencial. De acordo com os registros oficiais, o retorno ao Brasil ocorreu em 1º de janeiro de 2023.


Marcelo Ustra da Silva Soares exibe apenas sobrenome "Ustra" em uniforme do Exército Brasileiro / Reprodução/Facebook

:: Como foi e qual deveria ter sido a atuação do GSI e da PM no 8 de janeiro? ::

Em julho de 2021, quando a contratação de Marcelo Ustra da Silva Soares pelo Planalto foi noticiada em veículos de comunicação, o militar negou que o emprego em cargo de confiança no governo federal tivesse relação com a família.

“A nomeação não tem absolutamente nada a ver com indicação, com família. É uma nomeação de um plano normal de seleção dentro do Exército”, afirmou Marcelo à coluna do repórter Guilherme Amado, do site Metrópoles, no ano retrasado.

Meses depois, em dezembro de 2021, Marcelo Ustra da Silva Soares foi promovido ao posto de coronel do Exército "por merecimento". Ele era major da Cavalaria e, antes de chegar à Presidência, servia no Rio Grande do Sul.

Em sua conta no Facebook, em novembro de 2022, o assessor do GSI de Bolsonaro publicou um vídeo do depoimento de Coronel Ustra na Comissão da Verdade que exibia o seguinte comentário: "Alguém pelo amor de Deus ressucitem (sic) este homem urgente!!!".


Publicação feita por Marcelo Ustra da Silva Soares no Facebook em novembro de 2021 / Reprodução/Facebook

Quem é Coronel Ustra?

Carlos Alberto Brilhante Ustra foi o primeiro oficial a ser condenado pelos crimes de tortura e sequestro na ditadura. Conhecido pelo codinome Dr. Tibiriçá, ele comandou o Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) entre 1970 e 1974.

De acordo com a investigação da Comissão da Verdade, o órgão foi responsável por pelo menos 42 mortes e desaparecimentos sob a chefia do coronel. 

:: Preso em Brasília, Anderson Torres voltou dos Estados Unidos sem o celular ::

Ídolo de Bolsonaro

Ao declarar o seu voto no processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), o então deputado federal Jair Bolsonaro fez uma homenagem à memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra chamando-o de “o pavor de Dilma Rousseff”.

Ustra comandou as sessões de tortura contra a ex-presidenta, que foi presa durante a ditadura. O caso da tortura da família Teles, julgado em 2008, deu origem à primeira condenação que confirmou como torturador o chefe do Doi-Codi e herói do Bolsonaro.

O Brasil é signatário de acordos internacionais que condenam a prática da tortura desde o final da Segunda Guerra Mundial, com a assinatura da Convenção de Genebra.

Outro lado

Como o agora ex-presidente Jar Bolsonaro não tem assessoria de imprensa constituída, não foi possível entrar em contato com sua equipe para buscar um posicionamento para a elaboração desta reportagem. O espaço, porém, segue aberto para manifestações, e o texto poderá ser atualizado.

O Brasil de Fato tentou estabelecer contato com coronel Marcelo Ustra da Silva Soares por meio de sua conta no Facebook. Até o momento, não houve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: bolsonarismoditadura militargolpe militar
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