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Desenvolvimento

Artigo | Caminhos para a reindustrialização do Brasil

Atualizado após discussão com diversos setores, Plano Indústria 10+ é ponto de partida para reconstrução do setor

14.dez.2022 às 08h01
São Paulo (SP)
Rafael Marques

Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) fica em São Mateus do Sul (PR) - Divulgação/Petrobras

O trabalho que temos feito a muitas mãos para a reconstrução da indústria no Brasil, após a atualização do Plano Indústria 10+ Desenvolvimento Produtivo, Tecnológico e Social, – realizado pelos dirigentes do Macrossetor da Indústria da CUT, IndustriAll Brasil e do Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento, o TID-Brasil, com a contribuição de professores da USP, Unicamp, UFABC, UFRJ, UFRB, FGV e USCS e dos técnicos do Dieese, além de outros atores sociais, como a Cepal – tem sido amplificado pela apropriação positiva das centrais sindicais, que incorporaram à pauta da classe trabalhadora as diretrizes do Plano.

No início de 2022, ainda de forma virtual por conta da pandemia da covid-19, encerramos o Ciclo de Debates sobre a Indústria, em âmbito nacional e parceria com o Solidarity Center. Essas atividades foram essenciais para que encontrássemos, coletivamente, o caminho de convergência entre aqueles que reconhecem na indústria o papel fundamental para o desenvolvimento, o emprego e a renda, que fortalecem não apenas o aspecto econômico, mas social do País.

Leia também: Lula confirma Aloizio Mercadante como novo presidente do BNDES

Com isso, pudemos aprovar a proposta reformulada e aprofundada, incorporando ao Plano Indústria o conceito de "missões sociais", como um diferencial qualitativo das diretrizes para a reindustrialização, tornando-as mais palatáveis também aos que não têm afinidades com o setor, mas compreendem as necessidades sociais que o Brasil ainda precisa vencer.

Um exemplo importante nesse sentido está no Complexo Industrial da Saúde, defendido no Plano e que, se implementado, poderá representar um projeto-master nas possibilidades de reindustrialização, com interfaces em diferentes segmentos fabris e com demandas de estímulo para a produção industrial nacionalizada. Além disso, o caráter da proposta nos permitiu agregar novos e imprescindíveis atores: os trabalhadores e trabalhadoras da área da saúde, da pesquisa científica, da biotecnologia, entre outros.

Paralelamente, tínhamos que garantir que o Brasil e suas instituições democráticas pudessem atuar como nação e barrar os efeitos nocivos do governo federal, que permitiu a redução do parque fabril, de 9º no ranking mundial, em 2019, para 18º atualmente.

Para tanto, passamos a disseminar as ideias do Plano às entidades representativas da sociedade ligadas direta ou indiretamente ao setor, como sindicatos, confederações, o IEDI, a Fiesp, os Núcleos de Acompanhamento de Políticas Públicas, os NAPPs da Indústria, Energia e Petróleo; da Economia e da Ciência e Tecnologia, criados pela Fundação Perseu Abramo, e também apresentar as nossas propostas aos responsáveis pelas diretrizes do programa de governo de Lula, ainda durante a campanha eleitoral.

Criamos o comitê dos ex-trabalhadores na Ford, realizando várias atividades públicas e denunciando o conjunto de mazelas promovidas pelo governo caótico de Jair Bolsonaro, que permitiu a saída da montadora do país, sem resistência; atacou os direitos dos trabalhadores, empobreceu a sociedade e registra, ao seu final, a vergonhosa marca de 33 milhões de brasileiros famintos.

Essa luta contribuiu para a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de uma proposta que encerra esse ciclo nefasto produzido pelo atual governo e abre as perspectivas de retomar aquilo que vinha sendo desenvolvido como política social e de emprego, incluindo novamente a maior parcela da população brasileira, que é a classe trabalhadora.

Houve ainda, o compromisso de elegermos aos parlamentos federal e estaduais mais representantes dos trabalhadores e trabalhadoras, o que de fato aconteceu, embora esteja muito aquém do percentual correspondente na sociedade nesses espaços, o que também dificulta um debate plural sobre a reindustrialização.

Estamos encerrando o ano de 2022 acompanhando de perto os Grupos de Trabalho, os GTs da Transição de Governo, criados para diagnosticar as realidades dos diversos setores e suas políticas públicas, ou a falta delas, com especial interesse para o que trata o tema da reindustrialização. Ainda mais, com a possibilidade de recriação do Ministério da Indústria, extinto pela primeira vez na história do país pelo governo que está chegando ao fim.

A retomada desse órgão de governança sinaliza que há perspectivas positivas para o desenvolvimento da indústria no novo governo e isso exigirá de nós o empenho determinante para a construção de políticas públicas para o setor, que sejam transparentes, participativas e horizontalizadas, por meio da criação de fórum que reúna trabalhadores, empresários, estudiosos, governo, universidades, enfim, todos que queiram discutir um novo modelo industrial para o Brasil.

Já demos muitos passos, estamos no recomeço do caminho para a reindustrialização e temos que seguir em frente. Essa é a nossa missão para o próximo ano. Até 2023! 

*Rafael Marques é presidente do Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento, o TID-Brasil e presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, de 2012 a 2017, e a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, em 2013 e 2014. Ingressou na Ford, em São Bernardo do Campo, em 1986 e representou os trabalhadores e trabalhadoras na montadora do ABC Paulista por quase três décadas.

** As opiniões expressas nesse texto não representam necessariamente a posição do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Nicolau Soares
Tags: governo lula
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