De acordo com o governo federal, o Rio Grande do Sul é o estado da Região Sul com maior número de beneficiários do novo Bolsa Família, relançado nesta segunda-feira (20). A partir de um investimento de R$ 405,2 milhões, 603.748 famílias terão benefício médio de R$ 676,04. Porto Alegre é o município com maior número de beneficiários, em que 83.237 famílias recebem o valor médio de R$ 668,77. Outros seis municípios do estado reúnem mais de 14 mil beneficiários: Pelotas (20.884), Canoas (20.611), Viamão (19.172), Gravataí (17.153), Santa Maria (14.776) e São Leopoldo (14.400).
Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro são os três estados com maior número de beneficiários do Bolsa Família em março. Na Bahia, 2,56 milhões de famílias estão contempladas em 417 municípios, a partir de um investimento de R$ 1,6 bilhão. Em São Paulo, há 2,55 milhões de beneficiários em 645 municípios, e um aporte de R$ 1,7 bilhão do governo federal. No Rio, são 1,8 milhão de famílias em 92 municípios, com repasse de R$ 1,2 bilhão.
O Nordeste é a região que concentra o maior número de beneficiários do país, com mais de 9,73 milhões de famílias, seguida da Sudeste, com mais de 6,31 milhões de família, o Norte com 2,59 milhões de famílias contempladas, a Região Sul com mais de 1,41 milhão de famílias, em 1.191 municípios, e Centro-Oeste terá 1,13 milhão de famílias contempladas.
Novo Programa
O novo Bolsa Família assegura o repasse mínimo de R$ 600 e traz como principal novidade o Benefício Primeira Infância, que garante um adicional de R$ 150 a cada criança entre 0 e 6 anos na composição familiar. São 8,9 milhões de meninos e meninas nessa faixa etária em todo o país, e um aporte de R$ 1,3 bilhão do governo federal. No Rio Grande do Sul, R$ 42,3 milhões serão destinados ao Benefício Primeira Infância, o que vai contemplar 284.456 crianças.
O cronograma de pagamento teve início nesta segunda (20), para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. Os repasses seguem até o dia 31. A partir de junho, o valor investido terá um adicional de R$ 50 a cada integrante da família com idade entre sete e 18 anos incompletos e para gestantes.
Para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza. Com a nova legislação, têm acesso ao programa as famílias que têm renda de até R$ 218 por pessoa. As famílias precisam ter os dados atualizados no Cadastro Único e a seleção considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário.
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