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ECONOMIA POLÍTICA

Lula e o Banco Central: qual é a questão de fundo? E as saídas?

Com menores juros, há um custo menor nos investimentos produtivos

13.fev.2023 às 11h13
Londrina (PR)
Venancio de Oliveira.

Plataforma foi encaminhada a todas as candidaturas alinhadas à defesa dos trabalhadores e da democracia - Foto: Giorgia Prates

Lula bradou contra os juros altos. Alguns setores da frente ampla, como Gilberto Kassab (PSD), saíram em defesa do mercado. Dizendo que ao falar isso, Lula assusta os investidores, que saem da economia e tornam esse país "uma várzea". Assim, precisaríamos governar sempre olhando para o mercado e claro, mantendo os juros altos. Precisamos discutir a razão dos juros altos e porque o mundo não vai acabar como diz Kassab, se baixarmos o juros.

De fato, é um problema os juros altos. Pois há uma série de dinâmicas econômicas regressivas com sua alta e alguns apenas ganham. E a razão fundamental de estar alto, é para garantir a lucratividade financeira de alguns atores econômicos que enriquecem à custa desse processo.

:: Entenda a disputa entre Lula e o Banco Central e o que está em jogo na economia ::

Não é a inflação, pois a demanda é baixa, por conta do rebaixamento das condições de vida das classes trabalhadoras. Assim, quem primeiro ganha com essa política são os bancos. A taxa Selic é referência para todas as outras taxas, do cheque rotativo, do cartão de crédito e já sabemos que ali a taxa é muito maior. Ao mesmo tempo, todos os investimentos a seguem como referência. Eles precisam ser maiores que a taxa Selic para que possam ser lucrativos. Pois no limite, o que o dono do dinheiro faz é comprar título e viver da renda dos juros da Selic.

Assim, se alimenta uma dinâmica principalmente financeira que tem no orçamento público seu ponto especulativo. Claro, juros altos também impactam na dívida pública e há uma transferência de renda aqui, pois ele incrementa seu patrimônio com os juros ganhos.

::Economistas divergem sobre eficiência da taxa Selic como “remédio” para frear inflação::

Mas não há um problema na emissão monetária e de títulos da dívida como algo errado. E, uma auditoria não resolveria. O problema são dois, a taxa que é alta, que faz todas as outras taxas aumentarem e alimentar os investimentos em compra e venda de papéis, sem ligação com a economia real, que não aumentam empregos. Outro, é que a ladainha de responsabilidade fiscal volta, pois aumenta-se a dívida e espreme o orçamento. Então, eles falam: “precisamos cortar gastos” e “não podemos pagar a valorização de salário”, precisamos do imposto do pobre, pois está difícil.

Concentração de renda

É uma ladainha circular, mas esconde o que de fato há. Um punhado de pessoas que ganham com a concentração de renda. Os juros altos são parte disso. E Lula tem razão em entrar em conflito com o Banco Central. Com menores juros, há um custo menor nos investimentos produtivos e menos especulação com o dinheiro. Ao mesmo tempo, reduz-se os juros sobre o consumo – hoje deprimido pelo estancamento da economia. É claro, o custo da dívida se torna menor.

:: Entenda a disputa para reformar o Carf, que pode decidir o destino de R$ 70 bilhões por ano ::

Por outro lado, precisamos, além de ter menores taxas de juros, colocar o pobre no orçamento, dirigindo a emissão monetária em favor de políticas públicas e não para enriquecer os rentistas. O investimento público é o motor do investimento produtivo, mesmo privado. Hoje, estamos numa dinâmica de concentração de renda e concentrando investimentos em setores que superexploram a força de trabalho, com baixos salários. Ou, destroem a Amazônia e matam indígenas, como são o caso de madeireiros, agronegócio, garimpeiros. Com investimentos em construção de casas, de escolas, de desenvolvimento tecnológico e investimentos públicos na contratação de concurso, é possível gerar outra dinâmica econômica. E, sim, com menores juros, facilitaria a vida de muita gente.

Editado por: Pedro Carrano
Tags: banco centralcampos netoinflaçãojurosselic
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