Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

Análise

Movimento de mulheres e sua história de lutas

Todas essas conquistas libertadoras não seriam possíveis sem a luta

16.mar.2023 às 18h13
Curitiba (PR)
Arlete Rogoginski

Ato 8M em Curitiba - Foto: Lia Bianchini

Conhecer a história do movimento de mulheres no Brasil é muito importante, pois, graças a eles, avançamos em conquistas que certamente não viriam espontaneamente numa sociedade de estrutura patriarcal como a nossa.

Até bem pouco tempo, o Código Civil (de 1916) definia a mulher como incapaz, dependente do pai ou do marido. A mulher casada precisava da autorização do marido para viajar, receber herança, trabalhar fora de casa ou adquirir patrimônio.

Com relação ao voto feminino, as brasileiras conquistaram este direito, após muita luta e pressão dos movimentos feministas, somente a partir de 1932, período em que a imagem da mulher representava a que realiza trabalhos como enfermeira, professora, secretária e, claro, esposa dedicada ao lar.

Já na década de 50, a pressão do movimento de mulheres, com destaque para as advogadas Romy Medeiros e Orminda Bastos, fez com que o Congresso Nacional aprovasse, após dez anos de discussão, o Código Civil de 27 de agosto de 1962, pondo fim legalmente à tutela dos maridos sobre suas esposas se quisessem trabalhar fora de casa, receber herança ou viajar.

As décadas de 60 e 70 foram anos difíceis, especialmente para as mulheres, proibidas de se reunirem e se organizarem. Muitas foram presas, torturadas, exiladas e até mortas. Apesar disso, conseguem criar o Movimento Feminino pela Anistia. Este reunia mães e esposas que tiveram seus filhos e maridos exilados ou presos pela Lei de Segurança Nacional. Após a Lei da Anistia ser promulgada, o movimento continuou a lutar pela redemocratização no Brasil.

Com a conquista da redemocratização, as mulheres brasileiras ganham mais protagonismo no governo com a criação, em 1985, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM).

Com 26 cadeiras durante a eleição para a Assembleia Constituinte, lutaram bravamente pela inclusão de leis que favorecessem as mulheres.

Foram incorporados, além da igualdade jurídica entre homens e mulheres, licença-maternidade, o incentivo ao trabalho feminino, mediante normas protetoras; prazo mais curto para a aposentadoria por tempo de serviço e contribuição da mulher.

Foi  aberta em São Paulo, no dia 06 de agosto de 1985, a primeira Delegacia de Defesa da Mulher, especializada no atendimento de vítimas de agressão doméstica e de casos de violência contra a mulher.

Com o aumento da escolarização feminina e da estabilização democrática do país, os objetivos do movimento feminista foram se adaptando de acordo com a dinâmica da sociedade, e na década de 90, as mulheres passaram a exigir maior participação na vida pública, conquistando a obrigatoriedade dos partidos garantirem cotas de 30% de mulheres candidatas ao legislativo.

Em 2006, foi sancionada a Lei 11.340/2006, em homenagem à enfermeira Maria da Penha Maia Fernandes, que sofre duas tentativas de assassinato por parte do marido, que a agrediu por seis anos. A primeira tentativa foi com arma de fogo e deixou-a paraplégica; a segunda foi por eletrocussão e afogamento.

A punição a ele veio depois de 19 anos. Importante saber que, antes de 2006, os casos de violência contra a mulher eram amparados pela Lei nº 9.099/95, que regula os crimes de menor potencial ofensivo. Ou seja, quase sempre, a pena do agressor era convertida em prestação de serviço à comunidade.

Todas essas conquistas libertadoras não seriam possíveis sem a luta incansável de mulheres fortes e corajosas, que enfrentaram muitos desafios e a resistência até mesmo de outras mulheres, que viam na submissão, o único modo de vida.

Hoje, graças a luta feminista, sabemos que é possível avançarmos ainda mais, rumo a uma sociedade em que os homens não nos ofereçam apenas flores, mas, acima de tudo, respeito!

Editado por: Pedro Carrano
[sibwp_form id=1]

Veja mais

NUNCA VI, NEM COMI

Defesa de Augusto Heleno tira o corpo fora: ‘se houve, ele não participou’ de tentativa de golpe de Estado

DIGNIDADE

Lula lança no Aglomerado da Serra, em BH, o programa Gás do Povo para milhões de famílias

Desvio de finalidade

TCE suspende programa de escolas cívico-militares de Tarcísio de Freitas em São Paulo

Áudios vazados

Rússia ironiza acusação de governo argentino de culpa em escândalo envolvendo irmã de Milei

Retórica repetida

Defesa de Braga Netto pede anulação de delação de Mauro Cid: ‘Mente descaradamente’

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Rússia
    • Sahel
    • Cuba
    • EUA
    • China
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.