A Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de busca e apreensão em Boa Vista, capital de Roraima, contra suspeitos de utilizarem empresas fantasmas para movimentar cerca de R$ 80 milhões provenientes de compra e venda de ouro ilegal.
A investigação sobre o caso começou depois que vieram à tona informações de que um empresário de Guiana, país que faz fronteira com Roraima, estaria praticando atividades suspeitas no Brasil.
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O inquérito policial aponta que ele seria proprietário de uma empresa que comercializaria gêneros alimentícios. No endereço em Manaus, no Amazonas, no entanto, existe somente uma loja de veículos registrada em outro CNPJ.
Também é alvo das investigações um sócio do empresário guianense que movimentaria recursos por meio de outras empresas de fachada.
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De acordo com a Polícia Federal, somente uma dessas empresas, que está registrada com a atividade de comércio de insumos hospitalares, teria movimentado cerca de R$ 60 milhões.
A investigação busca entender se os valores movimentados são provenientes de atividades de contrabando de ouro oriundo de Guiana ou de exploração ilegal de minas em áreas indígenas em território brasileiro.
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