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Música

Gravadora Faraoh Records quer consolidar espaço voltado para artistas negros em Curitiba

Atendendo artistas locais do hip hop, proprietários dizem sofrer constante perseguição racista

20.set.2023 às 10h05
Paraná
Ana Carolina Caldas

Faraoh Records - Divilgação

De pai para filho, a Faraoh Records é produtora e estúdio que atende cerca de 10 artistas negros paranaenses. Recentemente, o espaço também começou a receber shows e eventos voltados para a juventude negra, nos finais de semana, além de cursos voltados para produção musical independente.

Luan dos Santos, o Lulo, e seu sócio Gabriel é quem estão à frente da Faraoh Records desde 2018 e, apesar, das perseguições de cunho racista que relatam estarem sofrendo na cidade, querem expandir o espaço, pois o objetivo é difundir a arte da juventude negra, com destaque para o hip hop.

A história da Faraoh Records começa com o pai de Lulo, que, em 2013, de funcionário se torna proprietário da gravadora. Em 2018, Luan vai morar com o pai na gravadora e, lá, todos os finais de semana, ele e amigos — entre eles, o atual sócio — ouviam e compunham rap. Quando chega a pandemia, o pai de Lulo resolve ir embora e assim a gravadora começa a ser administrada pelo filho.

“Nesse ponto que eu e o Gabriel começamos a administrar a gravadora. Em 2022, vamos para uma casa maior, no Centro Cívico, com mais espaço e expandimos o trabalho com o patrocínio da Budweiser, atendendo, hoje, cerca de 10 artistas, todos locais de Curitiba”, conta. Além dos artistas, Lulo cita que a equipe tem 90% de profissionais negros. “Nós primamos pela valorização em todos os sentidos da racialidade”, diz.


Lulo, proprietário da Faraoh Records. / Divulgação

Perseguições racistas

No início de 2023, também junto a artistas que se reuniam na gravadora, começaram a realizar festas nos finais de semana e cursos voltados para artistas independentes. Apesar da alegria que relata estarem vivendo por verem o espaço cada vez mais ocupado e cumprindo seu objetivo, começaram a sofrer também perseguições de cunho racista.

“Em maio, em uma primeira festa que acontecia no horário de respeito à Lei do Silêncio, das 17h às 22h, a polícia chegou lá no final por causa de denúncias. Mas verificou que estava tudo certo e nada aconteceu.  Logo depois, realizamos um Baile Charme, também no mesmo horário, mas aí a polícia chegou no meio do evento com muita truculência. Pediram alvará, viram que estava tudo certo, mas acabaram com a festa”, relata Lulo.

Já em julho, após uma reunião de professores negros de um curso que seria realizado no espaço, o Setor de Urbanismo da Prefeitura de Curitiba foi até a casa para verificar o alvará. “Falaram também que vieram por causa de denúncias e pediram algumas alterações no alvará, que já foi resolvido”, disse.

Em agosto deste ano, mais uma dificuldade no caminho quando a Imobiliária pediu a casa novamente. “Agora, a gente está vendo a questão jurídica porque fizemos várias melhorias no lugar e o contrato, inicialmente, estava como tempo indeterminado. Mas isso tudo faz parte desta perseguição mesmo de racismo estrutural na cidade”, cita.

Luta para consolidar o espaço

Apesar das dificuldades, Lulo diz que quer lutar para manter o espaço no mesmo endereço. Mas, caso não aconteça, deseja apoio da comunidade para conseguir continuar o trabalho e consolidar a Faraoh Records como um espaço voltado para a arte negra, com destaque para o hip hop.

“Queremos contar a nossa história, para que mais e mais pessoas nos apoiem. E para que os nossos artistas não precisem sair da cidade para buscar reconhecimento”, diz Lulo. Ele diz também estar buscando ajuda de parlamentares para viabilizar apoio e cita a deputada federal Carol Dartora (PT) e o deputado estadual Renato Freitas (PT).

A Faraoh Records disponibiliza para os artistas, além do espaço, toda a estrutura e assessoria para que possam gravar suas músicas. Leticia dos Santos é uma das artistas assessorada pela Faraoh e diz que o espaço foi essencial para trilhar o caminho da música.

“A Faraoh foi essencial para eu poder começar a minha carreira e trilhar um caminho que condiz com o que eu quero. Eu abracei muito as referências e ideias que meu produtor Gabriel Viana trazia. Vem sendo muito importante, também pela oportunidade que eu tenho de ter acesso fácil a um estúdio, com os equipamentos e produção musical excelente, fora o espaço para fazer shows em eventos que organizamos ali dentro mesmo,” relata.   


Leticia dos Santos é uma das artistas assessorada pela Faraoh. / Arquivo pessoal

 

Editado por: Lia Bianchini
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