Donald Trump classificou nesta segunda-feira (4) como uma "grande vitória" para os Estados Unidos a decisão da Suprema Corte americana de rejeitar a tentativa de retirá-lo das primárias republicanas no estado do Colorado, por supostamente ter participado de uma insurreição.
"GRANDE VITÓRIA PARA OS ESTADOS UNIDOS!!!", escreveu o ex-presidente, favorito para a nomeação republicana nas eleições presidenciais de novembro, em sua rede social, Truth Social.
A decisão da Suprema Corte foi tomada por unanimidade. Os nove juízes consideraram que apenas o Congresso, e não um estado, está autorizado a eliminar um candidato das urnas.
A decisão foi revelada na véspera da "Superterça", quando 15 estados, incluindo o Colorado, votam simultaneamente para escolher o candidato do partido republicano. Trump é o franco favorito.
Quatro processos, 91 acusações
Vinte dias após a Superterça, Trump se tornará o primeiro ex-presidente dos EUA a ser julgado na esfera criminal na história. Em Nova York, ele enfrenta 34 acusações relacionadas à falsificação de documentos oficiais com o intuito de esconder um pagamento de suborno à ex-atriz de filmes adultos Stormy Daniels.
Outros três processos contra ele correm em Washington, Atlanta e Miami. Na capital do país, é acusado de tentar interferir nas eleições de 2020 com o objetivo de permanecer no poder, no episodio da invasão do Capitólio.
Em Miami, o caso contra Trump está relacionado aos documentos secretos encontrados em sua casa, em Mar-a-Lago, após o fim do mandato. O ex-presidente é acusado de reter documentos, mostrá-los a pessoas sem autorização e tentar obstruir a justiça.
Em Atlanta, assim como em Washington, Donald Trump responde a acusações referentes às tentativas de reverter os resultados da eleição de 2020. A diferença entre os dois é que o caso de Atlanta é estadual e diz respeito às tentativas de mudar o resultado da votação na Geórgia.
Pesquisa recente da agência de notícias Reuters indicou que 51% dos republicanos não votariam em Trump no caso de uma condenação em qualquer um dos casos e que 25% responderam que não têm certeza.
*Com AFP
