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Início Política

Futuro do trabalho

PL que regula trabalho de motoristas de apps será votado por deputados na semana de 12 de junho, diz governo

Alvo de críticas, projeto teve urgência retirada, mas calendário de tramitação firmado entre ministro do Trabalho e Lira

25.abr.2024 às 21h01
São Paulo (SP)
Gabriela Moncau

Ministro Luiz Marinho fala durante audiência pública sobre regulação de trabalho em apps na Câmara dos Deputados - Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

O projeto de lei apresentado pelo governo federal para regulamentar o trabalho de motoristas de carro por aplicativo deve ser votado pelo Câmara dos Deputados na semana de 12 de junho. O anúncio foi feito pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nesta quinta-feira (25). 

Apresentado pelo governo Lula em março como resultado de cerca de 10 meses de reuniões de um Grupo de Trabalho entre governo, empresas de app e motoristas indicados por centrais sindicais, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 12/2024 não foi bem recebido por boa parte da categoria e pesquisadores do tema. Correndo o risco de ter o texto derrotado, o governo recuou do regime de urgência para que o projeto fosse votado.  

“Eu fui negociar com o presidente [da Câmara dos Deputados Arthur] Lira a retirada da urgência. O governo não pode simplesmente retirar a urgência e ponto. É preciso combinar um ritual de tramitação deste projeto, senão entra no vale dos 60, 70 PLs que estão tramitando hoje na Casa e não chegam a lugar nenhum”, afirmou Marinho.  

“O calendário negociado com o presidente Lira é que na semana de 12 de junho este projeto precisa estar preparado para entrar no plenário. Até lá, três comissões precisam analisar esse projeto”, disse o ministro.  

A fala foi feita durante uma audiência pública sobre o tema na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados, realizada nesta quinta (25). Além desta, as outras duas comissões que apreciarão o projeto serão a de Trabalho e a de Constituição e Justiça. 

O projeto 

O PLP 12/2024 cria a categoria “trabalhador autônomo por plataforma” e nomeia esta relação de trabalho como “intermediada” pelas empresas de aplicativo. Prevê uma carga máxima de 12h diárias em cada app, a contribuição ao INSS (por parte dos trabalhadores e das empresas) e uma remuneração mínima de R$32,10 por hora. 

Só é contado como tempo de trabalho, no entanto, o momento em que o motorista aceita uma viagem até aquele em que o passageiro chega ao destino. O tempo em que o trabalhador está logado à disposição da plataforma não é contabilizado. 

Greves, carreatas e motociatas contra o PLP 12/2024 aconteceram em Belo Horizonte, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo, Campina Grande, entre outras cidades. Políticos bolsonaristas — entre os quais Nicolas Ferreira (PL), Gustavo Gayer (PL) e Kim Kataguiri (União) — tomaram as redes sociais rejeitando a proposta, muitas vezes veiculando informações mentirosas e, em alguns casos, se alçando ao protagonismo de mobilizações dos trabalhadores.  

Ao mesmo tempo, pesquisadores como Vladimir Safatle, Virgínia Fontes, Ricardo Antunes e Ruy Braga, além de parlamentares do PSOL, entre as quais Luiza Erundina e Sâmia Bomfim lançaram um manifesto contra o projeto proposto pelo governo Lula. 

“O PLP 12/2024, ao definir motoristas de aplicativos como ‘trabalhadores autônomos por plataforma’, não apenas ignora a realidade da relação de trabalho e subordinação existente entre as grandes plataformas digitais e seus trabalhadores/as, mas legitima uma precarização sem precedentes”, argumenta o manifesto.  

Membros de entidades representativas de motoristas de app que participaram do GT criado pelo governo federal, tais como a Associação de Motoristas por App do Brasil (Ampab) e o Sindicato dos Motoristas de Transporte Individual por Aplicativo do Rio Grande do Sul (Simtrapli RS), também estiveram presentes na audiência desta quinta (25). Defenderam a necessidade de regulamentação, com ajustes ao texto do PLP 12/2024.  

“O motorista não tem autonomia, não escolhe o valor, não sabe nem qual o percentual que vai ser cobrado no término da corrida. Quando a gente fala isso, os criadores do PL, o governo, dizem que agora vai ter uma proposta de clareza. Clareza eu tenho, sei que a empresa fica em média com 40% do que eu ganho. O que eu quero é que ela não fique com 40% do que eu ganho. Ou então eu tenho que ganhar muito bem”, ressaltou Denis Moura, da Ampab. 

“Não somos microempresários, não somos parceiros, não somos totalmente autônomos. Somos trabalhadores”, definiu a motorista Carina Trindade, presidenta da Simtrapli RS.  

“Esse R$32,10 [definido como remuneração mínima] vai virar teto, já está virando. Mas precisamos regulamentar justamente estabelecendo essas coisas, que não pode virar teto”, defendeu Trindade. 

Já representantes da Uber, 99 e Indrive foram unânimes em saudar que o projeto define suas atividades como de “mediação”. Esta caracterização é defendida há anos pelas empresas, que se colocam como meras conectoras entre passageiros e motoristas, se afastando da ideia de que oferecem um serviço executado por profissionais por elas empregados.

Editado por: Matheus Alves de Almeida
Tags: direitos sociais e econômicostrabalho e emprego e geração de rendauber
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