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Oriente Médio

Israel mantém ataques contra a Síria enquanto população pede fim da ocupação nas Colinas de Golã

Israel ocupou a maior parte das Colinas de Golã da Síria após a guerra árabe-israelense de 1967

12.dez.2024 às 19h31
São Paulo (SP)
Redação

veículo militar israelense atravessa a cerca ao retornar da zona de amortecimento com a Síria, nas Colinas de Golã em 10 de dezembro de 2024 - Jalaa MAREY / AFP

Israel anunciou nesta quinta-feira (12) centenas de bombardeios contra posições militares estratégicas na Síria sob a justificativa de "impedir que armas caiam nas mãos de elementos terroristas" após a derrubada do presidente sírio Bashar al-Assad. Após uma operação relâmpago de 11 dias, uma coalizão de movimentos rebeldes liderada pelo grupo sunita radical Hayat Tahrir al Sham (HTS) derrubou Assad, que fugiu para a Rússia.

Enquanto Israel mantém sua ofensiva militar sobre o país, a população nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel, reivindicam o retorno do território ao controle sírio.

No fim de semana, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou que as tropas israelenses tomassem a zona tampão patrulhada pela ONU que separa o Golã controlado por Israel e pela Síria. Posteriormente, Netanyahu disse que o Golã anexado permaneceria israelense “por toda a eternidade”.

Israel ocupou a maior parte das Colinas de Golã da Síria após a guerra árabe-israelense de 1967. As áreas foram anexadas em 1981, em uma ação que somente os Estados Unidos reconheceram. Muitos na área ainda têm nacionalidade síria, e os residentes têm o direito de solicitar a cidadania israelense. O Golã ocupado também abriga vários assentamentos israelenses, incluindo Trump Heights, inaugurado em 2019 em homenagem ao então presidente dos EUA, Donald Trump, que reconheceu a anexação de Israel. 

“Nós, os sírios… queremos paz com todos, inclusive com Israel” disse à AFP Kamil Khater, um barbeiro da cidade árabe drusa de Majdal Shams. Mas quando a transição em Damasco estiver concluída, disse ele, eles querem que Golã “retorne à sua terra natal, a Síria”. 

Bashar al-Muqtat, outro morador, disse que esperava que o povo sírio “recuperasse seus direitos legítimos no Golã e na pátria da Síria”. 

Em Majdal Shams, as pessoas comemoraram vigorosamente a derrubada de Assad pelas forças lideradas pelos islamistas no fim de semana, reunindo-se na praça principal para cantar e agitar a bandeira de cinco cores dos drusos. Os drusos são uma minoria étnico-religiosa que vive principalmente no Líbano, na Síria, na Jordânia, em Israel e no Golã ocupado. 

“Estamos felizes com a queda de Assad”, disse Umm Diaa, em frente à ‘Colina dos Gritos’, assim chamada porque as famílias sírias separadas pela linha de armistício trocam notícias ali. “Queremos uma Síria livre, onde o povo sírio esteja unido, vivendo em paz”, acrescentou ela. 

Estado de direito

O governo de transição da Síria prometeu nesta quinta-feira (12) estabelecer um "Estado de direito".

"Todos aqueles que cometeram crimes contra o povo sírio serão julgados de acordo com as leis", disse à AFP o porta-voz do governo sírio Obaida Arnaut . Ele afirmou que o novo poder irá "congelar a Constituição e o Parlamento" durante um período de transição, em princípio de três meses. "Será formado um comitê jurídico e de direitos humanos para examinar a Constituição e introduzir alterações", acrescentou.

Questionado sobre as liberdades pessoais e religiosas, o porta-voz afirmou que será respeitatada "a diversidade cultural e religiosa na Síria".

O primeiro-ministro sírio, Mohamad al-Bashir, nomeado até 1º de março, afirmou na quarta-feira (11) que o novo governo garantirá os direitos de toda a população e de todas as religiões na Síria uma entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera.

Bashir também pediu aos milhões de sírios no exílio que retornem para "reconstruir" o país, de maioria árabe sunita, mas onde convivem diversas comunidades étnicas e religiosas. O HTS alega que rompeu com o jihadismo, mas continua na lista de organizações "terroristas" de vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos.

Quase seis milhões de sírios, ou seja, um quarto da população, fugiram do país desde 2011, quando a repressão violenta dos protestos pró-democracia resultou em uma guerra que deixou mais de 500 mil  mortos. Duzentas pessoas se reuniram nesta quinta-feira no posto fronteiriço turco de Cilvegözü, a quase 50 km de Aleppo, para entrar na Síria, segundo um policial entrevistado pela AFP.

As novas autoridades sírias agradeceram a oito países, incluindo Egito, Iraque, Arábia Saudita, Jordânia e Itália, pela reabertura das suas missões diplomáticas em Damasco, segundo um comunicado do Departamento de Assuntos Políticos.

Oportunidade "histórica"

A ONG Human Rights Watch afirmou que a queda de Assad é uma oportunidade "histórica" para a Síria "virar a página" sobre as violações dos direitos humanos e pediu às novas autoridades rebeldes que "deem o exemplo".

Embora a situação pareça mais calma em grande parte do país desde domingo, os combates continuam entre milicianos pró-Turquia e forças pró-curdas na região de Manbij, no norte da Síria, segundo o OSDH.

As Forças Democráticas Sírias (FDS, lideradas por curdos e apoiadas pelos Estados Unidos), que controlam amplas áreas do nordeste da Síria, anunciaram na quarta-feira uma trégua com os grupos pró-Turquia, após a mediação de Washington.

A administração autônoma curda no leste da Síria anunciou que adotará a bandeira com as três estrelas vermelhas usada pela oposição, que assumiu o poder após a derrubada de Assad.

*Com AFP

Editado por: Leandro Melito
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