As mortes e a transmissão do vírus seguem em altas taxas no Brasil. O país registrou nas últimas 24 horas mais 2.215 óbitos pela covid-19, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (21) em boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O número de novos casos confirmados é 76.855. Embora haja ligeira queda nos últimos dias, o serviço de saúde continua sobrecarregado e em muitas localidades as UTIs continuam com altas taxas de ocupação.
Com os números divulgados nesta sexta, o Brasil soma 446.309 óbitos e tende a se aproximar de meio milhão até o final do mês. O número total de casos confirmados é 15.970.949. O total de vacinas aplicadas é 61.811.521.
“Deveríamos estar aterrorizados com mais de 2 mil mortes, apesar de quase 20% da população estar sendo imunizada”, disse o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino.
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A alta transmissão do vírus favorece a sua mutação, possibilitando inclusive o surgimento de novas cepas ainda mais transmissíveis. “Da maneira como deixamos a covid circular aqui, qualquer variante mais transmissível só não predomina aqui se não quiser contato com brasileiros. Ou se for menos transmissível do que as que já temos”, disse.
Segundo Iamarino, até aqui as vacinas “seguram” todas as variantes. “Mas não seguram sozinhas, dependem diretamente do controle de casos. Por isso, mesmo quem mais vacinou, (fez) lockdown quando os casos estavam em alta”, destacou.
