Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

combustíveis

Guerra aumenta pressão por mudança na política de preços da Petrobras

Bolsonaro terá que escolher entre agradar o mercado financeiro ou o conjunto da sociedade

06.mar.2022 às 17h02
Tiago Pereira
|Rede Brasil Atual

Com aumento de 8% no valor do barril de petróleo, preço da gasolina pode disparar - Filipe Araujo / AFP

É no posto de gasolina que os brasileiros devem sentir um dos principais impactos da invasão russa à Ucrânia. Isso porque o conflito provocou uma enorme instabilidade no mercado internacional de petróleo. O preço do barril tipo Brent chegou a US$119,84 durante o pregão nessa quinta-feira (3), fechando o dia a US$ 110. Somente nesse ano, a commodity registra alta de 36%. O problema é que atualmente a política de preços da Petrobras repassa ao mercado interno quase integralmente esses aumentos, em curtos intervalos. O que transforma a volatilidade externa numa “bomba” no colo do consumidor.

De acordo com o diretor-técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), William Nozaki, não é possível prever até que ponto vai a escalada do preço do petróleo. E ele também não afasta a possibilidade de novos recordes históricos.

:: Petróleo dispara e Petrobras já fala em aumentar lucro de acionista ::

Obviamente, a trajetória dos preços vai depender do desenrolar do conflito, que parece estar longe do fim. A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo, e o segundo em volume de exportação. Apesar de ter sido excluído das sanções aplicadas pelos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, o setor de óleo e gás sofre as consequências das restrições financeiras impostas aos russos. Além disso, petroleiras anglo-holandesas e americanas, como a Shell, Exxon e BP, anunciaram a saída do país. As perdas em investimentos ultrapassam os US$ 20 bilhões.

Quando o insumo atingiu seu pico, durante a crise financeira de 2008, o barril de petróleo chegou a US$ 147,50. Contudo, naquela época, não houve repasse ao mercado interno brasileiro, pois a política de preços da Petrobras durante o governo Lula não era dolarizada. A mudança ocorreu em outubro de 2016, após o golpe do impeachment contra a ex-presidenta Dilma Rousseff.

::Refinaria privatizada aumenta gasolina e diesel mais do que Petrobras::

Impactos do PPI

De lá pra cá, a Petrobras adotou a política conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI). Esse arranjo favorece os importadores de combustíveis, apesar do Brasil ter alcançado a autossuficiência na produção de óleo bruto. Os acionistas da estatal se beneficiaram ainda mais.

Em 2021, a Petrobras registrou lucro líquido recorde de R$ 106,668 bilhões. Assim, na semana passada, a direção da estatal anunciou a distribuição de R$ 37,3 bilhões adicionais em dividendos, elevando para R$ 101,4 bilhões o lucro dos acionistas.

Esse “superlucro”, segundo o Ineep, é resultados principalmente da alta no preços dos combustíveis vendidos no mercado brasileiro. Nas refinarias, a gasolina registrou alta de 68% no ano passado. Já o diesel avançou 58%. Nos postos, gasolina e diesel subiram 46% e 47%, respectivamente. No mesmo período, o barril de petróleo acumulou alta de 77%.

::Famílias brasileiras enfrentam dilema diante da alta dos preços::


Quando o insumo atingiu seu pico, durante a crise financeira de 2008, o barril de petróleo chegou a US$ 147,50 / AFP

Entre a Bolsa e a urna

Dessa maneira, para Nozaki, a nova escalada dos preços internacionais coloca o presidente Jair Bolsonaro numa “situação delicada”. Trata-se do “clássico dilema” entre a Bolsa e a urna, segundo ele. “Se Bolsonaro mantém o PPI, ele agrada o mercado financeiro e desagrada o eleitorado. Se muda o PPI, acontece o contrário. Desagrada o mercado e agrada o eleitorado”, explicou.

Para ele, a guerra vai expor a “dependência energética” brasileira, promovida às custas do “desmonte” do sistema Petrobras nos últimos anos. Além disso, ele afirma que o governo e a gestão da estatal “se omitiram” no último período sobre as responsabilidades em torno do aumento do preço dos combustíveis.

O quadro tem impacto sobre toda a população, sem exceções. Com transporte essencialmente rodoviário no Brasil, a alta nos preços dos combustíveis acaba se disseminando por toda a cadeia produtiva. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, o grupo Transportes apresentou a maior variação (21,03%) e o maior impacto (4,19 pontos percentuais) na inflação de 10,06% registrada no ano passado.

::O contraste entre preço do combustível e lucro da Petrobras::

Alternativas

Por outro lado, diante da omissão de Bolsonaro e sua equipe, o Congresso Nacional ensaia alguma reação, que também deve ganhar impulso em função do cenário externo conturbado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta semana que dois projetos de lei que tentam reduzir os preços da gasolina e do diesel estarão na pauta da Casa na semana que vem.

O Projeto de Lei 1.472/2021, de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), prevê a criação de um fundo de estabilização para os combustíveis. Já o Projeto de Lei Complementar 11/2020, de autoria da Câmara dos Deputados, pretende fixar uma alíquota única do ICMS cobrado pelos estados sobre os combustíveis.

:: É possível baixar o preço da gasolina? Saiba quais são os projetos em tramitação no Congresso ::

Nozaki acredita que são iniciativas importantes, mas apenas “paliativas”. “O problema está relacionado a um conjunto de decisões, como a diminuição do investimento em refino e incapacidade de processar derivados, por exemplo. Passa também pela abertura do mercado para entrada de importadores – hoje são mais de 390 atuando no mercado brasileiro”. Nesse sentido, ele afirma que a estabilização dos combustíveis no Brasil exige a elaboração de uma “nova política” para a Petrobras.

Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual
Tags: bolsonaroeconomiagasolinarússiaucrânia
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

CINEMA

Santa Cruz valoriza memória e mantém olhos no mercado com festival

POLÍTICA EXTERNA

Lula quer mais conectividade aérea, marítima e terrestre entre Brasil e Caribe

USO INDEVIDO

Deputados acusam Eduardo Leite de autopromoção com dinheiro público

CONSTRUÇÃO COLETIVA

4ª Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora reúne mais de 600 pessoas em Porto Alegre

Greve na educação DF

Greve dos professores no DF evidencia descumprimento do Plano de Educação, revela debate na Câmara distrital

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.