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Copa 2018

Análise | Por que o Brasil foi eliminado nas quartas-de-final?

Derrota para a Bélgica em Kazan evidenciou as fragilidades da Seleção de Tite

06.jul.2018 às 18h59
Kazan (Rússia)
Daniel Giovanaz e Poliana Dallabrida
Neymar sentiu a falta de ritmo de jogo e não conseguiu superar a forte marcação belga

Neymar sentiu a falta de ritmo de jogo e não conseguiu superar a forte marcação belga - Divulgação - Fifa

A Seleção Brasileira está fora do Mundial 2018.

Não há um único culpado. Tampouco existe um motivo específico para a eliminação. Porém, a derrota contra a Bélgica é um convite à reflexão e à auto-crítica.

A postura da equipe, principalmente no primeiro tempo, escancarou uma série de problemas que, somados, ajudam a compreender a eliminação precoce.

Desfalques

O time que entrou em campo nesta sexta (6) não é, nem de longe, aquele que Tite sonhava escalar em um mata-mata de Copa do Mundo.

O experiente Daniel Alves seria o lateral-direito titular, mas se lesionou às vésperas do torneio. Danilo, o reserva imediato, machucou o quadril antes do segundo jogo; nesta quinta-feira (5), sentiu o tornozelo e foi cortado definitivamente: a vaga caiu no colo de Fagner, terceira opção para a lateral.

No meio-campo, Casemiro não pôde jogar contra a Bélgica porque estava suspenso. Renato Augusto, titular na campanha das Eliminatórias, recuperou-se há pouco de uma contusão e não conseguiria jogar os 90 minutos. O volante Fred, melhor opção para substituir Casemiro, lesionou-se na fase preparatória para a Copa, em Sochi. Para desespero dos supersticiosos, o escalado foi Fernandinho, um dos mais criticados no 7 a 1 contra a Alemanha, quatro anos atrás.

O atacante Douglas Costa também voltava de lesão, no músculo posterior da coxa direita. O lateral-esquerdo Marcelo sequer atuou nas oitavas-de-final, contra o México, com dores na coluna. Ambos tiveram grande atuação contra a Bélgica, mas jogaram no sacrifício.

Neymar também não estava 100%, em termos físicos. Faltou ritmo de jogo. O camisa 10 até evoluiu na fase final, mas não conseguiu se tornar protagonista. Para driblar é preciso estar inteiro, preparado para os choques, para as disputas ombro a ombro. O jogador do PSG não estava, e muitas vezes se viu obrigado a tentar cavar faltas em lances que outrora conseguiria dar sequência sem maiores problemas.

Mudança de característica

Apesar dos desfalques, Tite tem responsabilidade sobre a derrota. Em vez de optar por um meio-campo seguro, como nas Eliminatórias, o treinador (assim como muitos de nós, jornalistas) foi iludido pela ótima atuação do quarteto ofensivo nos amistosos preparatórios.

Sempre que brilhou na carreira, seja no Corinthians ou na Seleção, Tite adotou um estilo mais cauteloso. Ao tentar fazer com que “o Brasil jogasse como Brasil”, o meio-campo ficou fragilizado.

Paulinho e Fernandinho não são volantes de contenção, e não havia no elenco sequer um jogador em plena forma que pudesse substituir Casemiro à altura. O setor foi dominado pela equipe da Bélgica, em especial no primeiro tempo.

Outro problema evidente na Seleção atual foi a previsibilidade do ataque. Neymar aberto na esquerda, Willian na direita, Gabriel Jesus “enfiado”: foi assim em todos os jogos, com raríssimas variações no segundo tempo.

Os treinadores adversários logo entenderam o posicionamento montado por Tite, improvisaram uma linha de cinco defensiva, com um volante infiltrado entre os zagueiros, e conseguiam ter cobertura em quase todas as jogadas. Se algumas investidas funcionaram, foi por pura qualidade individual.

O Uruguai, com um plantel muito mais limitado que o brasileiro, escalou um sistema de ataque muito mais dinâmico e perigoso. Suárez e Cavani: ambos jogam soltos, dentro e fora da área, nos dois lados do campo; nenhum joga em cima da linha lateral, preso a um quadrante específico do campo. O mesmo acontece na França: o jovem Mbappé, famoso pelas arrancadas, não atua na direita ou na esquerda, mas varia de posição durante os 90 minutos.

Trauma do 7 a 1

Fernandinho, um dos símbolos negativos do “Mineiraço”, reviveu contra a Bélgica seu maior pesadelo. Um gol contra, inúmeros passes errados: uma atuação desastrosa, em termos gerais.

Se o 7 a 1 parecia superado, a eliminação na Copa da Rússia mostrou que a cicatriz continua aberta.

Nos últimos quatro anos, a Seleção Brasileira teve uma evolução inegável. Mas não foi suficiente. Méritos para a excelente geração belga, que foi mais eficiente na Arena Kazan e está cada vez mais próxima do título inédito.

Editado por: Brasil de Fato
Tags: bélgicabrasilcopafutebol
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