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Início Política

Venezuela

“Constrangimento internacional para o Brasil”, diz senador sobre invasão em embaixada

Demora do governo em dar respostas sobre o caso pode abrir precedente para outras ações do tipo, apontam deputados

13.nov.2019 às 17h35
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Invasores permaneceram no local por cerca de 12 horas; centenas de apoiadores de Maduro se mobilizaram nos arredores da embaixada

Invasores permaneceram no local por cerca de 12 horas; centenas de apoiadores de Maduro se mobilizaram nos arredores da embaixada - Mídia Ninja

Parlamentares e manifestantes que acompanharam a invasão à embaixada da Venezuela em Brasília (DF), nesta quarta-feira (13), criticaram a falta de resposta do governo brasileiro em relação à ação ocorrida em meio à reunião da cúpula dos Brics na capital.

Para sediar o evento — que reúne os chefes de governo de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul até quinta-feira (14) –, o governo brasileiro promoveu um intenso reforço na segurança da cidade.

Um total de 10 mil militares foram mobilizados, incluindo 3,6 mil homens do Exército, além de agentes da Polícia Militar (PM) e da Força Nacional.  

A Embaixada da Venezuela está situada a 4,8 km do Palácio do Itamaraty, que fica na Esplanada dos Ministérios, onde ocorre o encontro do Brics. A operação de segurança que envolve o evento estabeleceu restrições no espaço aéreo das proximidades e criou a chamada “área vermelha”, que inclui um raio de até 7,4km do local, para reforço na segurança.  

Em uma resposta dada ao portal UOL a respeito do tema, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou, nesta quarta (13), que o Brasil é responsável pela representação diplomática da Venezuela em Brasília porque “todos os estados membros são responsáveis pela segurança das embaixadas e dos funcionários diplomáticos em seus países, em linha com a Convenção de Viena”, tratado que dispõe sobre imunidade diplomática e temas afins.

 


Cerca de 300 apoiadores do presiden Nicolás Maduro permaneceram durante todo o dia em frente à embaixada protestando contra a invasão (Foto: Erick Gimenes)

12 horas de tensão

O conflito desencadeado pela invasão durou cerca de 12 horas, tendo iniciado por volta das 5 horas da manhã e terminado perto das 17h30min.

Parlamentares de oposição ao governo de Jair Bolsonaro, que apoiam a gestão de Nicolas Maduro, presidente da Venezuela, criticaram a conduta do Ministério das Relações Exteriores (MRE), que enviou um representante à embaixada e não teria pedido às tropas policiais enviadas ao local para retirarem os invasores do prédio.

Em uma postagem feita pelo Twitter, o líder da bancada do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que “o território venezuelano foi invadido sob as vistas do governo brasileiro para constrangimento internacional”.  

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, demonstrou apoio à ação em uma postagem nas redes sociais.

Ao exibir um print do trecho de uma nota publicada pelo site O Antagonista que noticiava a tomada da embaixada, ele afirmou que “ao que parece, agora está sendo feito o certo, o justo”.

“Nunca entendi essa situação. Se o Brasil reconhece Guaidó como presidente da Venezuela, por que a embaixadora Maria Teresa Belandria, indicada por ele, não estava fisicamente na embaixada?”, afirmou também o deputado.

A declaração é mais uma referência do clã Bolsonaro em defesa do deputado venezuelano Juan Guaidó, autoproclamado presidente do país, e das ações dos opositores de Maduro, governo ao qual Bolsonaro é crítico.

Posição do governo

O presidente brasileiro se manifestou pelas redes sociais a respeito da invasão em diferentes postagens. Em um primeiro momento, Bolsonaro chamou de “invasão” o episódio, em um post publicado no Facebook. Depois, passou a se referir à ação como “eventos ocorridos”.

Em uma primeira nota pública divulgada, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão do governo federal, disse que a invasão foi coordenada por “partidários do Sr. Juan Guaidó”. Depois, em uma segunda nota, o trecho foi retirado, mas o GSI manteve o uso do termo “invasão”.  O governo também negou que tivesse conhecimento da ação.

Em uma postagem feita pelo Twitter, Bolsonaro falou sobre providências: “Diante dos eventos ocorridos na Embaixada da Venezuela, repudiamos a interferência de atores externos. Estamos tomando as medidas necessárias para resguardar a ordem pública e evitar atos de violência, em conformidade com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”, disse.

“A atuação do governo Bolsonaro tem que ser investigada, inclusive, pra saber se eles não estimularam essa invasão, porque as manifestações públicas do presidente foram de um jeito, mas as do filho, que é líder do partido dele, foram por outro caminho, incentivando a invasão. Então, tem que ser investigado”, defendeu o deputado Glauber Braga (Psol-RJ), que permaneceu na embaixada durante todo o tempo da invasão.    

Outros parlamentares criticaram a demora do governo brasileiro em agir diante da situação e apontaram que a ação do grupo de oposição a Maduro abre precedente para que outras embaixadas sejam atacadas no Brasil, especialmente as de países latinos cujos governos se opõem a Bolsonaro.  

“Isso é mais um motivo para sabermos, no Brasil, que, se queremos a paz, a harmonia entre povos latino-americanos, se não queremos o caminho da Bolívia, diante do que eles fizeram lá, se não queremos o caminho da desagregação, nós, brasileiros e brasileiras, não podemos aceitar uma agressão que é internacional e que acontece dentro do nosso país. Esse território aqui não é território brasileiro. É de um outro país”, disse a deputada Maria do Rosário (PT-RS), ao apontar para a Embaixada da Venezuela.   

Outro lado

O Brasil de Fato tentou ouvir o representante do Ministério das Relações Exteriores (MRE) enviado ao local, Mauricio Correia, por meio da assessoria de imprensa da instituição, mas foi informado de que não havia assessores à disposição para fazer o atendimento ao veículo.  

O MRE não emitiu posicionamento oficial a respeito do caso. 

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: brasiliabricsradioagênciasegurança
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