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Início Política

CULTURA

“Nunca pedimos atestado ideológico a ninguém”, diz Lula a artistas no RJ

Ex-presidente foi recebido em grande ato pela cultura, no Circo Voador, na noite da última quarta

19.dez.2019 às 18h53
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
"A tentativa de acabar com a cultura é uma vingança de Bolsonaro contra vocês que gritaram ‘Ele não’”, disse Lula

"A tentativa de acabar com a cultura é uma vingança de Bolsonaro contra vocês que gritaram ‘Ele não’”, disse Lula - Eduardo Miranda

O ex-presidente Lula foi recebido por artistas, intelectuais, movimentos populares e o público, que lotou o Circo Voador, no Rio de Janeiro, na última quarta-feira (18). Durante o ato “Lula abraça a cultura, a cultura abraça Lula”, o petista fez duras críticas ao desmonte da cultura empreendido pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).

“Bolsonaro chamou Paulo Freire de energúmeno, mas eu tenho certeza que ele nem sabe o que é isso. Como disse o Fábio Porchat, Bolsonaro não governa, ele se vinga. A tentativa de acabar com a cultura é uma vingança contra vocês que gritaram ‘Ele não’”, afirmou Lula, anunciando que fará uma caravana pela cultura no país.

Ao mencionar a perseguição de Bolsonaro a artistas e à cultura, Lula disse que seu governo “nunca pediu atestado ideológico a nenhum artista”. Ele mencionou as ofensas do governo Bolsonaro à atriz Fernanda Montenegro. “Fernanda Montenegro olhando 30 segundos para uma câmera fez muito mais pelo Brasil que Bolsonaro em 30 anos [como deputado no Congresso Nacional]”.

Durante um discurso de mais de 30 minutos, o ex-presidente revelou que houve muita pressão para que ele deixasse o país ou se refugiasse em alguma embaixada quando sua prisão foi decretada. “Mas eu tinha que me entregar para provar que [o então juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio] Moro é um mentiroso. E eu não poderia provar isso, se não me entregasse. Eu seria tratado como foragido”.

Lula e outras lideranças que falaram durante a noite do Circo Voador mencionaram o colapso da saúde e dos serviços públicos na capital fluminense. “A fome, que tinha acabado nesse país, voltou às ruas do Rio de Janeiro, de São Paulo e de várias cidades brasileiras”, afirmou.

Absolvição

Ao lado da também ex-presidenta Dilma Rousseff, Lula lembrou que a mídia noticiou com pouco destaque a absolvição do processo do “quadrilhão do PT”. “A Justiça me absolveu, absolveu a Dilma naquele ‘power point’ do [procurador Deltan] Dallagnol, mas o juiz deveria também ter decretado a prisão do Dallagnol”.

Em sua fala para o público, Dilma pontuou as ações de Bolsonaro para acabar com a soberania e as riquezas do país, citou os massacres de negros, indígenas e demais povos nativos e os ataques a importantes nomes da cultura brasileira. A ex-presidenta disse que Lula saiu da prisão mais forte para cumprir uma missão.

“Ditadores esquecem que a prisão vira o contrário daquilo que eles fizeram a nós, Lula saiu mais forte, mais criativo. Quando um juiz se presta ao papel que Sergio Moro prestou, ele ataca o fundamento da justiça, que é a igualdade de todos perante a lei. É ruim, é perigoso porque eles destroem o cimento social do país”, afirmou a petista.

Bolsonarismo

O ex-prefeito Fernando Haddad lembrou que o primeiro ano de governo Bolsonaro produziu grande desigualdade social e pobreza para os mais pobres da população. “Falam em pacificação, mas não vejo condições de ter paz sem ter justiça social. Estamos pedindo ao Supremo que deixe Lula em paz e vamos resolver isso nas urnas, em 2022”.

Haddad disse que Bolsonaro é “democrático” ao distribuir ofensas contra todos os artistas, incluindo os internacionais, como foi o caso do ator Leonardo Di Caprio. “Não vivi um dia desse governo sem que Bolsonaro e seus ministros não tenham ofendido uma pessoa. Mas um xingamento a Paulo Freire vindo dele é, na verdade, um elogio”.

Sob muitos aplausos, Haddad pediu à população do Rio de Janeiro que derrote o movimento de extrema-direita que nasceu no estado e elegeu Jair Bolsonaro. “Se o bolsonarismo nasceu aqui no Rio de Janeiro, é aqui que esse projeto tem que começar a morrer”.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) lembrou a perseguição sofrida por artistas que gritaram “Ele não” durante as eleições e depois apoiaram o “Lula livre”. “Artistas arriscaram suas carreiras, perderam contratos de TV, perderam espaços no teatro, tiveram filmes vetados. Jornalistas foram demitidos porque lutaram não pelo PT, mas pela democracia”.

Já a deputada Benedita da Silva (PT) defendeu que sem cultura não há revolução, liberdade e democracia, por isso o governo atual persegue artistas. A parlamentar homenageou a cantora Beth Carvalho, amiga de Lula, conhecida como a “madrinha do samba” e falecida em abril deste ano.

Ao lado de Luana Carvalho, filha de Beth, a cantora Alice Passos cantou o samba da Mangueira do Carnaval de 2019 cujos versos citam a vereadora Marielle Franco (Psol), assassinada em março de 2018. A mãe da vereadora, Marinete, e a irmã, Anielle, também estavam presentes no palco.

Unidade

O deputado federal Marcelo Freixo (Psol) contou que durante a prisão de Lula, “havia um projeto de país em cada pessoa que gritou ‘Lula livre’. Ele afirmou que o Rio de Janeiro, São Paulo e todo o Brasil precisam de um projeto para unificar o campo progressista para derrotar a extrema-direita.

“Eu sei que aqui a tragédia é tripla [com o prefeito Marcelo Crivella, o governador Wilson Witzel e Bolsonaro], mas essa cidade é muito maior. Temos que libertar a cidade e o país dessa mediocridade. Defender o PT é um compromisso com a democracia. É preciso grandeza para acabar com a barbárie nesse país”, afirmou Freixo, acompanhado em coro pelo público com o grito “Vai avançar, vai avançar a unidade popular”.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: arteartistabeneditabrasilculturaeconomiahaddadlulapobrezaptriodejaneiro
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