Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Economia

Um outro olhar

Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária do RS tem início nesta sexta-feira

Evento faz parte da etapa preparatória para o encontro nacional em Brasília no mês de agosto

27.mar.2025 às 17h40
Porto Alegre (RS)
Fabiana Reinholz

Etapa estadual acontece entre os dias 28 e 29, em Porto Alegre - Foto: Divulgação Feicoop

Porto Alegre sediará, nos dias 28 e 29 de março, a Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária. O encontro acontece após a realização das 14 conferências municipais que envolveram 58 municípios de oito regiões do Rio Grande do Sul, reunindo 989 participantes.

O evento acontecerá na escola Mesquita, bairro Cristo Redentor, envolvendo 296 delegados. É a etapa preparatória da 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária (Conaes), a ser realizada em Brasília, entre os dias 14 e 17 de agosto. O tema será “Políticas Públicas de Economia Popular e Solidária: construindo territórios democráticos por meio do trabalho associativo e da cooperação”.

A conferência gaúcha ocorre dois meses antes do prazo final estabelecido para a realização. Participarão artesãos, costureiras, catadores, agricultores familiares, entre outros, que integram espaços associativos, cooperativas, bancos comunitários e redes de colaboração solidária nas mais diversas atividades.

As etapas regionais iniciaram em agosto do ano passado. “Depois de um período pós-enchente, dificuldades mil no nosso estado, poder realizar essas conferências regionais foi algo muito marcante. É um momento ímpar, é você olhar o território. Estamos felizes de ter conseguido mobilizar 58 cidades e feito esse debate”, afirma a presidente da Central de Empreendimentos Econômicos Solidários no Rio Grande do Sul (Unisol RS) e da Cooperativa Justa Trama, Nelsa Fabian Nespolo.

Para a coordenadora do Centro de Assessoria Multiprofissional (Camp), Daniela Tolfo, as etapas regionais e municipais conseguiram agregar pessoas e empreendimentos econômicos solidários que participam e que gostariam de participar dos processos de economia popular solidária, em torno do debate sobre que economia que se deseja. “Sobre o que significa vivenciar uma economia que visa muito lucro, que não cuida do ser humano, que é a economia capitalista. E a economia que se pode construir através dos nossos coletivos, que estão na economia solidária. E dos processos, como as feiras de comercialização, banco comunitário, fundo solidário.”

É nas conferências, prossegue a coordenadora, que os debates sobre política pública, recursos e as ferramentas da economia popular solidária podem contribuir para desenvolver os processos. “Temos que pleitear a política pública. E as conferências possibilitam isso, que os empreendimentos, as entidades de apoio e mesmo os gestores públicos possam dizer que tipo de política pública se quer para ampliar os processos de economia popular solidária.”

Os eixos que nortearam as reuniões nas diversas cidades gaúchas e o debate de cada um servirão como subsídio para a elaboração do 2º Plano Nacional de Economia Popular e Solidária durante a 4ª Conaes, apontando políticas públicas para o setor. São eles: análise da realidade; realidade socioambiental, cultural, política e econômica; produção, comercialização e consumo justo e solidário; financiamento, créditos e finanças solidárias; e educação, formação e assistência técnica.

Geração de trabalho e renda

A economia solidária atua nos mais diversos setores da economia. Inclui setores como reciclagem, por meio dos catadores; com as costureiras; na alimentação saudável, agricultura familiar, artesanato e serviços. A estrutura jurídica é em formato de associação, cooperativa e também coletivos. “No Rio Grande do Sul, ela está nas mais diversas regiões do estado, de formas mais presentes, mais fortes, mais organizadas em algumas regiões e em outras se estruturando também”, explica Nespolo.

Em 2018, o Brasil contava com mais de 30 mil empreendimentos solidários, em vários setores da economia, com destaque para a agricultura familiar. Em 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei Paul Singer (Lei 15.068, de 2024) que cria a Política Nacional de Economia Solidária (PNES) e o Sistema Nacional de Economia Solidária (Sinaes). A estimativa é que mais de duas milhões de pessoas estejam organizadas nesse segmento.

Na avaliação de Tolfo, a importância da economia solidária para a sociedade reside no fato de ela ser um caminho de geração de trabalho e renda, envolvendo principalmente as mulheres, mulheres negras, que são das periferias das cidades. “Elas estão organizadas através da produção coletiva e comercialização em várias feiras que ocorrem. E também através de um processo de capacitação para poder vivenciar valores de uma sociedade mais justa, atenta com a natureza, com a questão de justiça econômica e distribuição de renda de forma justa.”

O governo federal tem uma plataforma para cadastro de empreendimentos da economia solidária, o Cadsol. O sistema tem como objetivo promover o reconhecimento público dos empreendimentos da economia solidária, de modo a permitir-lhes o acesso às políticas públicas de economia solidária e às demais políticas públicas a eles dirigidas.

Outro olhar sobre a economia

“Se hoje nos incomoda a desigualdade social, a forma como está sendo tratado o meio ambiente, a economia solidária tem um olhar de que a renda precisa ser distribuída de forma mais justa, que o meio ambiente precisa ter um cuidado especial, que a alimentação tem que ser mais saudável”, afirma Nespolo.

Conforme enfatiza, não dá para ter um coletivo de confecção que vai fazer roupa sintética e contaminada, precisa trabalhar com a moda orgânica. Não dá para ter um empreendimento de alimentação, cooperativa, associação que não faça um alimento saudável, um alimento sem agrotóxico. Não dá para ter uma cooperativa de trabalhadores, de catadores, que não tenham essa preocupação com a questão do meio ambiente.

“É nesse sentido que a gente está construindo uma outra economia, uma outra forma de desenvolvimento compartilhada, coletiva e entre todos e todas. E é por isso que a economia solidária é tão importante, para olhar que o mundo pode ser diferente e ele já está acontecendo”, conclui.

Editado por: Katia Marko
Tags: economia solidáriario grande do sul
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Notícias relacionadas

Artigo

Economia popular e solidária, o esperançar de outro modelo de desenvolvimento

Cultura Ancestral

Festa e feira reafirmam importância das sementes crioulas e da agricultura camponesa

transformação social

Conferência Nacional de Economia Popular Solidária busca fortalecer políticas públicas para o setor

Veja mais

Editorial

Uma visita à China e o futuro multipolar

Mudanças

Após reunião, Haddad anuncia alterações em decreto do IOF e propõe aumentar taxação de bets e fintechs

Mobilização

Indígenas de 14 aldeias bloqueiam BR-101 contra suspensão de demarcações e avanço do PL da Devastação

violência policial

‘Favelado não é bandido. Meu filho não era bandido’: morro Santo Amaro se une em ato após morte de jovem

É possível?

Por que o Brasil mantém relações diplomáticas com Israel apesar do genocídio em Gaza?

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.