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Início Economia

TARIFAÇO

Bolsas caem, parceiros pedem diálogo, mas Trump diz que não muda política comercial

País mais afetado, a China anuncia retaliação de 34% nas importações estadunidenses

04.abr.2025 às 12h18
São Paulo (SP)
Redação
O presidente dos EUA, Donald Trump, faz comentários sobre tarifas recíprocas durante um evento no Rose Garden intitulado “Make America Wealthy Again” na Casa Branca em Washington, DC, em 2 de abril de 2025.

O presidente dos EUA, Donald Trump, faz comentários sobre tarifas recíprocas durante um evento no Rose Garden intitulado “Make America Wealthy Again” na Casa Branca em Washington, DC, em 2 de abril de 2025. - Brendan SMIALOWSKI / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (4) que nunca mudará suas políticas comerciais, no momento em que as Bolsas do mundo registram quedas expressivas, parceiros buscam diálogo e a China anuncia retaliação, após as novas tarifas anunciadas na quarta-feira.

“Para muitos investidores que estão vindo para os Estados Unidos e estão investindo quantias enormes de dinheiro, minhas políticas nunca mudarão. Este é um grande momento para ficar rico, mais rico do que nunca antes”, afirmou Trump em sua plataforma Truth Social.

As Bolsas na Ásia e na Europa ampliaram as perdas nesta sexta-feira (4), após o anúncio de Donald Trump de novas tarifas que aumentam o temor de uma guerra comercial em larga escala com risco de recessão e inflação. As medidas, mais significativas do que o esperado, já haviam abalado os mercados na quinta-feira. Wall Street registrou as perdas mais expressivas desde os primeiros dias da pandemia de covid-19 e o dólar sofreu uma desvalorização.

Na Ásia, os investidores seguiram com a venda em larga escala de suas ações. Tóquio fechou em queda de 2,75%, com perdas expressivas no setor automotivo: a Toyota perdeu mais de 4%, enquanto Nissan e Honda registraram baixas de mais de 5%. Seul perdeu 0,86% e Sydney 2,44%. Os mercados chineses permaneceram fechados por um feriado. Na Europa, após quedas de mais de 3% na véspera, a Bolsa de Paris abriu em baixa de 0,67% na sexta-feira, assim como Frankfurt (-0,44%), Milão (-1,34%) e Londres (-0,77%). Madri cedia quase de 3%.

As novas tarifas anunciadas pelos Estados Unidos variam de acordo com os países, entre um mínimo de 10% – Brasil, entre outros – e um acumulado de 54% no caso da China. Pequim anunciou, nesta sexta-feira, a aplicação de tarifas adicionais de 34% sobre todas as importações provenientes dos Estados Unidos, como resposta direta à ofensiva tarifária de Trump, que impôs a mesma alíquota sobre produtos chineses no início da semana. A medida entra em vigor a partir de 10 de abril.

Além disso, Pequim informou que vai impor controles sobre a exportação de sete elementos de terras raras e que levará a disputa à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Parceiros comerciais dos Estados Unidos vem pedindo diálogo após a ofensiva tarifária. A França defende uma resposta gradual, a Itália insiste que o objetivo deve ser a “abolição” das tarifas e a Espanha denunciou um “protecionismo do século 19”. O Japão considerou que os Estados Unidos podem ter violado as regras da OMC e seu acordo bilateral.

O comissário europeu de Comércio, Maros Sefcovic, conversará com seus pares estadunidenses na sexta-feira. O Lesoto, país mais punido com tarifas de 50%, também pretende enviar uma delegação aos Estados Unidos para defender sua causa.

Diversas economias latino-americanas estão na lista da Casa Branca: Brasil, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras e El Salvador. No entanto, a tarifa aplicada a esses países será a mínima, de 10%. A exceção é a Nicarágua, que será taxada em 18%. O Reino Unido, que está negociando um acordo comercial bilateral, saiu relativamente ileso, afetado apenas pela tarifa universal de 10%.

Análises

A tarifa universal de 10% entrará em vigor às 4h01 GMT (1h01 de Brasília) do próximo dia 5, e as mais elevadas em 9 de abril no mesmo horário. Analistas da Oxford Economics não descartam uma desaceleração econômica mundial.

“As tarifas de Trump são as mais caras e masoquistas que os Estados Unidos aplicaram em décadas”, criticou Larry Summers, ex-secretário do Tesouro, na rede social X. As novas tarifas poderiam reduzir o comércio mundial de mercadorias em “cerca de 1%” em termos de volume este ano, declarou a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, alertou que as tarifas “representam claramente um risco importante para as perspectivas globais em um momento de crescimento muito lento”.

Já o analista de política internacional Giorgio Romano Schutte acredita que os efeitos do tarifaço anunciado na quarta-feira (2) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem levar até um ano para serem realmente compreendidos.

“É extremamente complicado. Tem produto por produto, setor por setor, país por país. Isso demora um ano para a gente entender”, disse ao Brasil de Fato.Schutte aponta que, até a próxima quarta-feira (9) quando devem entrar em vigor as tarifas mais elevadas, haverá uma grande rodada mundial de negociações mundiais, que ele classifica como a “rodada Trump”.

A estratégia do republicano, aponta, é utilizar os recursos arrecadados com as tarifas para financiar o governo federal, enquanto diminui os impostos sobre a renda da população dos Estados Unidos.

“As tarifas não são só para substituir importações, são uma forma de arrecadação de dinheiro para o governo federal. Isso é um elemento muito importante, essas tarifas como uma fonte para financiar o orçamento público. E ele insiste muito nisso, tem uma visão do século 19, ele está muito com a cabeça do século 19.”

Editado por: Leandro Melito e Rodrigo Durao Coelho
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