O Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba realiza em 26 de Julho, no Raízes do Brasil, espaço do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), um encontro para lembrar e homenagear a ação de assalto ao Quartel Moncada, ocorrido neste mesmo dia em 1953. O ocorrido marca o início da Revolução Cubana que leva ao fim da ditadura de Fulgêncio Batista em 1959.
No evento deste ano, comemorado desde 2017, haverá a inauguração da exposição “Camilo, o Sorriso da Revolução” em homenagem ao revolucionário Camilo Cienfuegos. Na sequência, haverá um almoço com arroz congri e mojitos e o espaço estará aberto para uma roda de conversa e festa de celebração desta data.
Ao Brasil de Fato, Carmen Diniz, coordenadora do Comitê Carioca de Solidariedade à Cuba, relembra a importância deste momento histórico. Após o assalto mal sucedido, há presos, torturados, mortos e exilados. Fidel Castro está neste último grupo e ao lado de alguns companheiros parte para o México. Lá encontra o médico Ernesto Che Guevara que realizava uma viagem pela América Latina. Juntos e somados a outros, eles retornam à Cuba para planejar a revolução cubana.
“Então porque se diz que o assalto, que não foi vitorioso porque as pessoas foram presas, foi o começo da revolução cubana? Primeiro porque ali surge o movimento 26 de julho e do México vão sair aquelas pessoas exiladas ao lado de novas que se aliam, como Camilo Cienfuegos”, explica Diniz.
Camilo Cienfuegos morreu em 1959, antes de ver as mudanças provocadas pela revolução cubana. Ele foi comandante do Exército Rebelde e Chefe do Estado Maior após a conquista de Moncada. Sua morte ocorreu após o avião bimotor no qual viajava passar por uma forte tempestade e, ao precisar alterar a rota, ficou sem combustível e caiu no mar.
Serviço:
72 Anos do Assalto ao Quartel Moncada
Quando: 26 de Julho de 2025
Local: Raízes do Brasil, Santa Teresa, Rio de Janeiro
Rua Áurea, 80
Horário: 10h às 20h
