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Entenda

O que é a Síndrome Nefrótica, doença diagnosticada na filha do músico Júnior Lima?

Lara, de apenas 3 anos, recebeu diagnóstico de doença que afeta os rins e pode ter múltiplas causas

23.jul.2025 às 17h20
São Paulo (SP)
Redação
O que é a Síndrome Nefrótica, doença diagnosticada na filha do músico Júnior Lima?

Casal falou sobre o diagnóstico em vídeo nas redes sociais - Reprodução das redes sociais

Uma condição que impacta a capacidade de filtração dos rins e pode causar redução na imunidade ganhou as manchetes brasileiras depois do músico Junior Lima e sua esposa, Monica Benini, anunciarem o diagnóstico da filha deles. Lara tem três anos e foi diagnosticada com Síndrome Nefrótica.

O distúrbio renal é caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas causados por uma lesão nos glomérulos. Essas estruturas minúsculas se assemelham a aglomerados de vasos sanguíneos com pequenos poros, localizadas nos rins e responsáveis pela filtração do sangue.

Quando esses glomérulos são danificados, acontece um aumento de permeabilidade, o que leva à perda excessiva de proteínas pela urina, principalmente a albumina. Os sintomas iniciais da Síndrome Nefrótica podem ser sutis, o que amplia a necessidade de atenção a mudanças, especialmente em crianças.

No começo, a doença pode causar perda de apetite, sensação de mal-estar geral e inchaço (edema) nas pálpebras e em outros tecidos do corpo. Essa manifestação é resultado do excesso de sódio e da retenção de água.

No período da manhã, ela é mais comum na face e nas costas. Ao longo do dia, conforme a pessoa pratica atividades sentada ou em pé, ela muda para as pernas e a parte inferior do corpo, por causa da gravidade.

A urina de pessoas com a síndrome pode apresentar muita espuma, o que indica perda anormal de proteína. Fadiga, dor abdominal e ganho de peso repentino são outros sinais que devem acender o alerta.

Em casos mais graves, podem surgir complicações como o acúmulo significativo de líquido na cavidade abdominal (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural), que causam dor e falta de ar, respectivamente. Há também aumento no risco de eventos tromboembólicos, como a formação de coágulos venosos ou arteriais.

Pacientes nessa condição tendem a ficar mais suscetíveis a complicações em casos de infecções. Isso porque a doença causa produção inadequada de anticorpos e até perda pela urina, o que traz risco de sepse. Em casos graves, a síndrome pode progredir para insuficiência renal aguda ou crônica e doença renal crônica terminal.

A Síndrome Nefrótica pode ter origem diretamente nos rins ou ser consequência de outras doenças sistêmicas e até mesmo fatores externos. No primeiro caso, a causa mais comum, especialmente em crianças, é a chamada Doença de Lesão Mínima, que afeta diretamente os glomérulos renais, responsáveis por filtrar o sangue.

Outra causa comum quando a doença é originada no próprio órgão é a Glomeruloesclerose Segmentar e Focal (GESF), mais prevalente em adultos. Ela pode vir acompanhada de perda significativa de proteínas na urina (proteinúria não seletiva), pequenas quantidades de sangue na urina (hematúria microscópica) e pressão alta.

Já as causas secundárias associam a doença a outras condições de saúde, como a diabetes mellitus, principal causa em adultos. O lúpus eritematoso sistêmico, uma doença autoimune, também pode afetar os rins e causar a síndrome.

Na lista, estão ainda infecções virais como hepatites B e C, HIV e certos tipos de câncer, como linfomas, leucemias e tumores sólidos. O uso de medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), ouro, penicilamina, e até mesmo drogas ilícitas como a heroína, também são listados como causas.

O tratamento da Síndrome Nefrótica é abrangente, feito com remédios e mudanças na dieta. O processo tem foco no controle de sintomas e complicações e no tratamento da causa. Pacientes precisam fazer restrição de sódio e controlar o sal na alimentação, inclusive evitando industrializados.

Embora nem sempre haja uma cura definitiva, muitas crianças, especialmente aquelas com quadros idiopáticos, podem alcançar remissão completa e levar uma vida normal, ainda que com a possibilidade de recaídas.

O prognóstico depende da causa subjacente, da idade do paciente, do tipo e grau da lesão renal, e da resposta ao tratamento. Casos originados por outras doenças, por exemplo, podem ter uma evolução mais grave e exigir acompanhamento constante.

Editado por: Maria Teresa Cruz
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