Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

Recorde de mortes

Feminicídio aumenta em 11 estados, e Brasil registra recorde de mortes ligadas a gênero em 2024

Em todo o país, ao menos quatro mulheres foram vítimas de feminicídio por dia; número de registros é subnotificado

24.jul.2025 às 13h49
São Paulo (SP)
Redação
‘Sem anistia para Bolsonaro’ é a palavra de ordem mais entoada no 8M no Rio de Janeiro

Mulheres protestam: alta no registro de feminicídio indica que crime está na contramão da diminuição registrada por outros índices de morte - Clívia Mesquita / Brasil de Fato

No ano passado, 1.492 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil. O número é o maior registrado desde 2015, quando a lei 13.104/15 introduziu o termo ao homicídio de mulheres apenas por serem mulheres e reconheceu a violência de gênero como um fenômeno estrutural. Os dados foram compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e (FBSP) compõem o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (24).

O número de vítimas de feminicídio aumentou em 11 estados. Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo registraram, juntos, 757 feminicídios em 2024 – 50,7% do total dos registros no país. No ano anterior, esse conjunto de estados tinha registrado 637 mortes do tipo, valor 18% mais baixo do que o atual.

O Piauí registrou a maior escalada percentual no registro de feminicídio: foram 42,4% de aumento em relação a 2023, com um salto de 28 para 40 mortes. O estado é seguido por Maranhão, com alta de 37,8% nos registros dos casos, e pelo Paraná, que teve aumento de 33,7%.

Para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os números ainda são sub notificados. Segundo a organização, o sistema de justiça tende “a compreender o feminicídio em seu sentido restrito, ou seja, apenas quando a morte decorre de violência intrafamiliar ou doméstica”.

“Assim, a morte de mulher decorrente de menosprezo ou discriminação que acontece fora do ambiente doméstico, ou a morte perpetrada por uma pessoa que não seja conhecida da vítima (mais especificamente, por alguém que não seja seu companheiro, ex-companheiro e familiar) acaba não recebendo a tipificação de feminicídio”, os pesquisadores analisam.

Considerado todo o país, a oscilação nos registros de feminicídio foi baixa – foram 1.492 casos registrados em 2024, contra 1.475 em 2023, uma alta de 0,7%. O aumento acontece, porém, enquanto mortes violentas intencionais apresentam queda consistente ano a ano, e em paralelo a uma queda de 6,4% de homicídios dolosos de mulheres entre 2023 e 2024. Isto é, apesar de pequena, a alta no registro de feminicídio indica que crime está na contramão da diminuição registrada por outros índices de morte. 

Em 2024, o tipo penal do feminicídio foi alterado. Agora, este tipo de morte é um crime autônomo, e não mais um agravante do crime de homicídio doloso. Para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a mudança tem impacto em aspectos simbólicos e práticos. “No plano simbólico, a criação ou modificação de um tipo penal representa um posicionamento do Estado diante de determinadas condutas. Ao nomeá-lo e incorporá-lo ao Código Penal em 2015, e agora, ao transformá-lo em tipo penal autônomo, o Estado reafirma a gravidade dessa forma de violência, sinalizando à sociedade que ela é inaceitável e deve ser punida”, diz a organização.

De maneira prática, a mudança pode acarretar redução da subnotificação de casos. Até 2024, um homicídio doloso só era considerado feminicídio se esse agravante constava no boletim de ocorrência – lavrado no momento de registro do crime, antes mesmo de investigação. E, de acordo com a organização, “o que é registrado no boletim de ocorrência tende a se manter ao longo da investigação e do processo, sendo esse o principal documento de base para as estatísticas policiais. Nos casos em que o evento era inicialmente classificado como homicídio simples e a condição de feminicídio era reconhecida apenas ao longo da investigação, o boletim de ocorrência geralmente não sofria alteração”, agravando a subnotificação de casos.

A análise é de que a tipificação própria diminua os casos. Os pesquisadores apontam, porém, que “o correto preenchimento dos boletins de ocorrência já dependia, e seguirá dependendo, da sensibilidade dos profissionais de segurança pública à perspectiva de gênero”.

Editado por: Martina Medina
Tags: feminicídioviolência contra a mulherviolência de gênero
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Notícias relacionadas

DIREITO DAS MULHERES

No dia estadual de combate ao feminicídio, mulheres em caminhada pedem mais prevenção no Paraná

Vida das mulheres

‘Entre o homem e o urso’: seminário debate feminicídio, misoginia e negacionismo como crime de Estado

FEMINICÍDIO ZERO

RS apresenta plano de ação para enfrentar feminicídios com comitê gestor, campanhas e observatório

Veja mais

Solidariedade global

Cúpula dos Povos pela Paz reúne militantes de 80 países na Venezuela e fortalece aliança contra o imperialismo

DEMOCRACIA INTERNA

Petistas do Paraná voltam às urnas neste domingo (27)

Sem pix

Após viajar ilegalmente aos EUA, Marcos do Val tem contas bloqueadas por Alexandre de Moraes

MÚSICA

Lenine e Orquestra Sinfônica da Paraíba se reúnem em concerto especial no dia 4 de agosto

Impopular

Carta de senadores dos EUA contra tarifas de Trump é ‘indicativo da impopularidade’ da medida, diz pesquisador

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.