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Início Direitos Direitos Humanos

JULHO DAS PRETAS

Mulheres negras compartilham saberes e constroem caminhos sustentáveis no RS

Seminário em Porto Alegre reúne experiências em saúde, empreendedorismo e luta política como formas de resistência

25.jul.2025 às 17h46
Porto Alegre (RS)
Fabiana Reinholz
Mulheres negras compartilham saberes e constroem caminhos sustentáveis no RS

A atividade integra a programação do Julho das Pretas - Foto: Marcos Pereira Feijão

A luta das mulheres negras por justiça social, soberania alimentar, empreendedorismo e políticas públicas foi o centro do seminário “Compartilhando Saberes: Mulheres Negras Construindo um Caminho Sustentável”, promovido pela Frente Negra Gaúcha, nesta quinta-feira (24), no Plenarinho da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. A atividade integra a programação do Julho das Pretas, mês dedicado à valorização da luta das mulheres negras por equidade, justiça e protagonismo político e social.

Presidenta da Frente Negra Gaúcha e primeira mulher negra a liderar a instituição, Vanessa da Silva Mulet, destacou o simbolismo da edição. “Esse evento é mais uma edição do Julho das Pretas que a Frente Negra desenvolve anualmente. Foi um dos nossos primeiros grandes eventos, e temos muito carinho por ele. Agora, mais do que nunca, quisemos fazer com ainda mais amor, dedicação e compromisso com a sustentabilidade, a valorização das lideranças e a transformação real das comunidades negras.”

Ela reforçou que o encontro é para todas as pessoas, mas com foco em aquilombamento, acolhida, troca de saberes e fortalecimento das mulheres negras. “Essas seis mulheres potentes que estão aqui contribuem muito com suas falas, mas ainda mais com suas ações cotidianas, nos lugares onde estão.”

Mulet abordou a dura realidade das mulheres negras no Rio Grande do Sul, “um dos estados reconhecidos como dos mais racistas do país”. Segundo ela, “lideramos os casos de feminicídio, e mesmo que não se diga que tem cor, sabemos que quem mais morre são as mulheres negras”. Para a dirigente, dar visibilidade a essas vozes é fundamental. “Mostrar potência, afirmar presença e dizer que não é tão simples assim nos apagar da história.”

Segundo o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, divulgado nesta quinta-feira (24), foram contabilizados 1.459 feminicídios em todo o país em 2024, uma média de quatro mulheres assassinadas por dia. Cerca de 63% das vítimas são negras (pretas ou pardas). No RS, foram 72 feminicídios consumados.

Para ela, o Julho das Pretas é o momento de dizer: “tem negra no Sul”. “É um recorte necessário, pois se pensarmos numa escala de hierarquia social, a mulher negra ainda está abaixo do homem negro. Por isso, é preciso esse olhar específico.”

Vanessa da Silva Mulet é a primeira mulher negra a presidir a Frente Negra Gaúcha – Foto: Marcos Pereira Feijão

Racismo estrutural e saberes da agricultura quilombola

Representando a Emater, Regina Miranda apresentou a atuação da entidade junto às comunidades quilombolas do Rio Grande do Sul. “A presença negra está na gênese da agricultura brasileira”, afirmou. Segundo ela, antes da colonização europeia chegar no estado, as “mãos pretas já tinham amaciado todos os campeiros e jardins”.

Em 2022, a Emater e a Secretaria de Desenvolvimento Rural diagnosticaram 144 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Palmares no estado, 86% rurais. Apenas cinco possuem título de terra, e só duas são rurais. “Eles não têm os direitos garantidos, embora trabalhem desde a infância na agricultura.” A falta de titulação impede acesso a políticas públicas como o Bloco do Produtor, essencial para comercialização e aposentadoria rural. “Tivemos que acionar o Ministério Público para garantir esse direito.”

Regina Miranda apresentou a atuação da Emater junto às comunidades quilombolas do Rio Grande do Sul – Foto: Marcos Pereira Feijão

Durante as enchentes de maio, de acordo com ela, 84% dos municípios com quilombos decretaram calamidade pública. Muitas comunidades estão assentadas sobre lagos e aquíferos, tornando-se mais vulneráveis. “Isso não é por acaso, é herança da lógica das charqueadas e do tráfico negreiro.”

Apesar das adversidades, Miranda destacou a potência da agricultura quilombola, que preserva práticas agroecológicas e conhecimentos ancestrais. Citou a comunidade Casca, em Mostardas, onde foram catalogados 143 itens alimentares em uma única propriedade. “As hortas não fazem distinção entre o que é alimentício, ritualístico ou medicinal. Por isso são resilientes.”

“Quitandeiras com K do nosso povo”

A ialorixá e ativista Beatriz Gonçalves Pereira, conhecida como Mãe Bia da Ilha, relatou sua trajetória de luta a partir das ilhas de Porto Alegre. Fundou o Instituto Cadega e, com outras mulheres, criou o Instituto Camélia, voltado à alimentação saudável e economia solidária.

“Começamos a pensar: O que estamos dando para os nossos Orixás? Tudo contaminado. E até o que comemos também”, alertou. Inspiradas na história das camélias-flores cultivadas por mulheres negras para financiar a alforria – firmaram parcerias com mulheres do campo, incluindo quilombolas, para viabilizar alimentos livres de veneno e acessíveis à periferia.

Bia da Ilha relatou sua trajetória de luta a partir das ilhas de Porto Alegre – Foto: Marcos Pereira Feijão

Com apoio do Fundo Baobá, abriram as primeiras Kitandas em Porto Alegre: na Ilha da Pintada e na Vila Jardim. “São a Kitanda da Bia e a Kitanda da Isa. Duas negras poderosíssimas, sendo uma delas eu, claro.” As quitandas são escritas com “K” para reafirmar identidade “Kitandeiras com K do nosso povo. Não com Q, como querem que a gente escreva.”

O modelo elimina atravessadores, garante alimentos de qualidade e permite que a comunidade possa pagar. Além da venda, há ações educativas. “Não é somente a comercialização, o principal é a importância da alimentação saudável.” Novas quitandas estão sendo implantadas nos bairros Rincão, Bom Jesus e Rubem Berta.

Mãe Bia alertou para os impactos da pobreza e da alimentação contaminada: “Essa pobreza extrema está nas mulheres negras, no nosso povo. O câncer cresce como erva daninha por causa da alimentação desregrada. Queremos políticas públicas e emendas que apoiem projetos como os do Instituto Camélia”.

“O que queremos não é luxo. É justiça”

Moradora da Vila Esmeralda, na Lomba do Pinheiro, e militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Geisa Soares compartilhou sua trajetória marcada por resistência, dor, união e esperança. Filha da periferia, iniciou a militância em 2020, durante a pandemia.

“Descobri que ser atingida vai além do deslocamento por barragens: é pagar caro pela luz, não ter água na torneira, conviver com o sucateamento dos serviços públicos e viver sob risco de rompimento da barragem da Lomba do Sabão.”

Geisa Soares é e militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) – Foto: Marcos Pereira Feijão

A militante lembrou da companheira Débora Moraes, assassinada em 2022 pelo marido enquanto coordenava o grupo de atingidos da barragem da Lomba do Sabão. “O feminicídio rouba de nós mulheres todos os dias. Desde o início do ano, foram 36 feminicídios no RS. Débora – Presente!” O julgamento está marcado para 7 de agosto, data simbólica da sanção da Lei Maria da Penha.

Soares relatou atuação do MAB nas enchentes de 2023 e 2024, com cozinhas solidárias em Arroio do Meio, Porto Alegre e Canoas, em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Marcha Mundial das Mulheres, indígenas e sindicatos. De acordo com ela foram entregues 140 mil refeições . “O povo mostrou sua maior força: a capacidade de se unir quando o Estado falha.” Ao final a integrante enfatizou que as enchentes são causadas pelo modelo capitalista que saqueia bens naturais e destrói a natureza. Ainda defendeu soberania energética, solidariedade internacional e cobrou veto do presidente Lula ao “PL da Devastação”.

Saúde afrocentrada e ancestralidade

Com 50 anos de medicina pediátrica, Isabel dos Santos destacou a importância do atendimento afrocentrado e da valorização das raízes ancestrais na saúde da população negra. Formada na Faculdade Católica de Pelotas, relembrou sua trajetória e a influência da linhagem familiar: “Sou mulher que venho de uma linhagem de mulheres muito potentes.” Sua avó nasceu poucos anos após a abolição, e sua mãe, hoje com 101 anos, foi a primeira da família a se formar, tornando-se arquiteta e empresária. Com 77 anos, ela é a primeira médica pediatra negra do Rio Grande do Sul.

Santos fundou a Clínica Aliá, idealizada com sobrinhas como espaço de atendimento afrocentrado. “Queria que as famílias negras viessem até mim.” O nome homenageia uma elefanta que protege seus filhotes, símbolo da filosofia da clínica.

Isabel dos Santos é a primeira médica pediatra negra do Rio Grande do Sul – Foto: Marcos Pereira Feijão

“O atendimento afrocentrado significa enxergar as necessidades do paciente como um todo. Se estou atendendo uma criança e percebo algo, chamo a psicóloga. Se necessário, a fisioterapeuta. Damos ouvidos a essas crianças e pais.” A clínica é composta por profissionais negros, inclusive na recepção.

Ela mantém clínica de ergonomia em Guaíba e coordena grupo de 151 mulheres negras profissionais. “Comecei sozinha, com poucas mulheres, hoje somos 150.” Durante a pandemia, atuaram com ações de educação e sustentabilidade. “Investimos para que crianças e adultos saíssem sabendo fazer as coisas.” Fez apelo por apoio a projetos de saúde da população negra: “Queremos ajuda para fazermos mais. Não queremos nepobabies nem nepodependentes; nós, negros, ainda não temos muitos.”

“Tudo começou com uma escuta sensível”

Empreendedora e proprietária da marca Pimenta Mimosa, Luciana Rabelo contou que o empreendimento surgiu em 2015, quando, ao não encontrar acessórios com base de botão, mãe e avó começaram a produzir peças artesanalmente. A aceitação foi imediata, e a estreia aconteceu no Bazar Capulanas Afro Sul Odomodê, em 31 de outubro, data simbólica do nascimento da marca. Com apoio da família, passou a vender em feiras pelo Brasil.

Durante a pandemia, criou loja online e adotou práticas sustentáveis, como embalagens com tecidos doados e produção sob demanda. Reaproveita sobras de tecidos e oferece restauração de acessórios, além de vender meio par para evitar desperdício. “O vínculo afetivo das clientes impulsionou a marca.”

Luciana Rabelo é proprietária da marca Pimenta Mimosa – Foto: Marcos Pereira Feijão

Rabelo foi selecionada pelo Sebrae como primeira empreendedora negra no laboratório de varejo da loja Tela, em shopping estadual. “Estar nesse espaço é resultado de uma trajetória coletiva e mostra que, com rede de apoio e capacitação, empreendedoras negras podem alcançar seus objetivos.” De acordo com Rabelo as pessoas negras representam 56% da população e 52% dos empreendedores, mas só 24% a 27% são formalizados, contra 43% dos brancos. Segundo a empreendedora mulheres negras demoram em média 17 meses para ter retorno financeiro. “Isso reflete um racismo estrutural perverso. Precisamos acreditar nas marcas negras e na potência dos nossos produtos.”

Mulher e negra à frente da Imperadores do Samba

Presidenta da Escola de Samba Imperadores do Samba, Luana Costa expressou sua honra em presidir a escola da qual faz parte desde a infância. Em sua gestão iniciada em 2021, já conquistou dois campeonatos no Carnaval de Porto Alegre.

Filha de Lana Campos, militante do movimento negro e do PT, cresceu num ambiente politizado e diverso. Foi no Morro da Conceição, nas ações sociais da mãe, e na Imperadores que construiu sua identidade negra. “A Imperadores faz parte do que eu sou como mulher negra.” Criticou visões elitistas que desvalorizam o Carnaval e destacou o papel de profissionais negros.

Luana Costa é a presidenta da Escola de Samba Imperadores do Samba- Foto: Marcos Pereira Feijão

Formada em contabilidade pelo ProUni e concursada, liderou a primeira chapa de oposição a vencer na história da Imperadores. Foi a primeira mulher e a presidente mais jovem a assumir o posto. Enfrentou resistência: “Vi o quanto é difícil ser mulher preta em cargo de liderança, mesmo em espaço negro.” Construiu equipe diversa e teve gestão reconhecida.

Ao assumir, encontrou a escola com mais de R$ 1,5 milhão em dívidas, quadra e barracão destruídos, e quase perdeu recurso de edital público. Garantiu o desfile de 2022 e iniciou a reestruturação financeira. “Hoje a Imperadores tem gestão, patrimônio e respeito. Virou referência.” Destacou que a escola é empresa formal, movimentando ampla cadeia produtiva.

Conforme apontou Costa, a Imperadores é a primeira quadra de Porto Alegre a usar energia solar, separação e venda de latinhas, reaproveitamento de fantasias e tecidos. Parte do Carnaval de 2025 foi reaproveitada por cidades e até vendida ao Uruguai. Penas artificiais substituem as naturais. A dirigente também propôs mais investimento público e apoio institucional, defendendo projetos permanentes e parcerias com cooperativas. “O Carnaval é cultura, economia, legado e dignidade para a população negra.”

“A política que fazemos é coletiva, ancestral e espiritual”

A deputada estadual Bruna Rodrigues (PCdoB) saudou as mulheres negras que vieram antes. “A política que fazemos não é individual, é coletiva, ancestral e espiritual.” Lembrou que a política é espaço violento para corpos negros: “Todas as mulheres negras no Parlamento estão ameaçadas de morte”.

No RS, onde mais de 20% da população se autodeclara negra (Censo 2022), apenas três parlamentares se autodeclaram negros e defendem pautas da negritude. “A maioria dos que se autodeclaram negros se calou quando a gente precisou discutir a negritude e o povo negro neste Estado.”

A deputada denunciou racismo ambiental nas enchentes e exclusão negra dos planos de reconstrução. “Milhões estão chegando ao estado, mas eles não estão sendo destinados para a população negra que perdeu casa, território e vida.” Também defendeu projeto de lei sobre racismo ambiental e criticou apagamento histórico: “Em Pelotas, não há uma estátua negra sequer”.

Procuradora Especial da Mulher na Assembleia Legislativa, Rodrigues abordou a precarização da vida da população negra sob o capitalismo. “Somos os que mais trabalham, mas não detemos capital. Mulheres negras ainda precisam escolher entre trabalhar ou cuidar dos filhos.”

A deputada estadual Bruna Rodrigues denunciou racismo ambiental nas enchentes e exclusão negra dos planos de reconstrução – Foto: Marcos Pereira Feijão

Citou como conquista o Selo da Igualdade Racial, seu primeiro projeto de lei aprovado, que propõe ações afirmativas e antirracistas no setor empresarial. Também mencionou a reativação da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres, conquistada após a articulação com mais de 50 parlamentares e pressão direta ao governo federal em Brasília.

Na questão dos feminicídios, chamou atenção para o estado, que até recentemente ocupava o quinto lugar no ranking nacional. Embora a taxa geral no RS esteja abaixo da média nacional, o estado lidera em falha do sistema em proteger mulheres que denunciaram seus agressores. Em 2024, das 52 mulheres no Brasil com proteção judicial, 14 eram gaúchas (27% do total). A taxa nacional varia de 1,34 a 1,40 por 100 mil mulheres; no RS é 1,2 (era 1,5 em 2023).

Ao final, refletiu sobre a guerra de narrativas e apagamento histórico. “Ainda lutamos para não morrer, perder nossos filhos, dizer que existimos.” Defendeu atuação política comprometida com base, território e proteção das lideranças negras. “Negritude é potência. O desafio do campo popular e democrático é reencantar nosso povo, superando desesperança e ataques à vida das mulheres negras.”

“A mulher negra é a base e a estrutura deste país”

Mediadora do seminário, a vereadora Grazi Oliveira (Psol) reforçou a importância do evento. Para ela, ouvir mulheres que são pediatras, mães de santo, presidentas de escola de samba, agricultoras e lideranças comunitárias amplia repertório de referências para outras mulheres negras. “O compartilhamento de experiências nos permite nos vermos representadas e enxergar o mundo pelo fazer da mulher negra.”

Sobre o Julho das Pretas, lembrou que a data celebra o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia de Tereza de Benguela, importante liderança quilombola brasileira. “Dizem que ela construiu um parlamento em seu quilombo e ensinou como se faz política. Celebrar esse dia é reconhecer o papel da mulher negra na sociedade. Somos nós que sustentamos essa sociedade.”

“Celebrar esse dia é reconhecer o papel da mulher negra na sociedade. Somos nós que sustentamos essa sociedade”, destacou a vereadora Grazi Oliveira – Foto: Marcos Pereira Feijão

Questionada sobre a realidade das mulheres negras no estado, a Procuradora Especial da Mulher da Câmara Municipal de Porto Alegre afirmou que ela é precária. “São as mulheres negras nas periferias, em trabalhos precarizados e terceirizados. São os filhos dessas mulheres que não têm vaga em creches. A mulher negra é a base e estrutura deste país. Como diz Angela Davis: quando uma mulher negra se move, toda a estrutura da sociedade se move junto.”

Por fim Oliveira defendeu políticas públicas específicas para mulheres negras no RS. “Precisamos de uma Secretaria de Direitos das Mulheres e de políticas do cuidado. O estado precisa reconhecer essa força e essa centralidade.”

Marcha das Mulheres Negras RS

Com o objetivo de marcar o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, acontece, nesta sexta-feira (25), a Marcha das Mulheres Negras RS. A concentração será no Ginásio Gigantinho, e a partir das 19h haverá encontro das mulheres negras RS na quadra da Imperadores do Samba.

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Editado por: Katia Marko
Tags: julho das pretasmulheres negrasporto alegrerio grande do sul
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