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Preço do transporte por aplicativo aumenta 44,5%, mas reajuste não chega aos motoristas

Custo da corrida aumentou nos últimos 12 meses, enquanto combustível subiu 7%; Porto Alegre registrou maior alta do país

28.jul.2025 às 19h01
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Transporte por aplicativo segundo item que compõe a inflação que mais subiu em 12 meses, atrás do café - Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O transporte por aplicativo virou o novo vilão da inflação. Nos últimos 12 meses, o preço de uma corrida de Uber, 99 e outras plataformas subiu, em média, 44,5%, sendo o segundo dos 377 itens que compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que mais encareceu. Só o café subiu mais: 77,88%.

O aumento do preço das corridas foi registrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aconteceu em um período de estabilidade no preço dos combustíveis na mesma proporção em que motoristas reclamam dos valores recebidos das plataformas.

“Que aumentou a corrida para o passageiro eu já sabia, porque os passageiros comentam. Mas ao mesmo tempo que a Uber aumentou a corrida para o passageiro, ela aumentou sua taxa de desconto [sobre o valor pago] ao motorista”, reclamou Eduardo Lima de Souza, o Duda, presidente da Associação de Motoristas de Aplicativo de São Paulo (Amasp).

Dados do IBGE indicam que o aumento no preço das corridas ocorreu, principalmente, em dezembro de 2024 e em junho deste ano. No final do ano passado, o instituto mediu uma alta de 20,7% no custo das corridas. Já em junho deste ano, foram outros 13,77%.

Ainda segundo o IBGE, o preço dos combustíveis subiu 0,70% em dezembro e caiu 0,42% em junho. Nos últimos 12 meses, os combustíveis subiram 6,92% no país, quase seis vezes menos do que a alta do preço das corridas.

Aumento por capitais

Em Brasília, o preço das corridas subiu 62,1% em um ano. Em São Paulo e Recife, foram 55% e 54% respectivamente. Em Porto Alegre, outros 50%.

Na capital gaúcha, só de janeiro a junho deste ano, o preço do transporte por aplicativo subiu 42,5%, a maior alta do país. Nos mesmos seis meses, os combustíveis subiram 0,73%. A gasolina vendida nos postos subiu 0,67%.

“Nos surpreende um aumento tão grande quando o valor dos repasses está tão baixo. O motorista tem recebido muito menos”, disse Carina Trindade, presidenta do Sindicato dos Motoristas Particulares por Aplicativos do Rio Grande do Sul (Simtrapli-RS).

Carina trabalha como motorista para empresas gerenciadoras de aplicativo há oito anos. Disse que, quando começou a atuar na área, as companhias ficavam com 25% do valor de cada corrida que ela realizava. Hoje, essa taxa de desconto varia de 40% a 70%, o que torna o trabalho do motorista praticamente insustentável.

“Nunca tivemos um aumento. A plataforma pagava antigamente R$ 1,80 ou R$ 1,75 por quilômetro rodado. Hoje, paga R$ 1,30 ou R$ 1,20. Às vezes, paga R$ 1”, disse ela.

“Numa corrida, um passageiro comentou comigo que pagaria R$ 94 pela viagem”, acrescentou Duda, da Amasp. “Eu recebi R$ 54.”

Regulamentação

Carina disse que uma emenda proposta por motoristas ao projeto de lei, que o governo encaminhou ao Congresso em 2024 para regulamentar o trabalho para aplicativos de transporte, prevê que as empresas fiquem com, no máximo, 25% do valor da corrida.

O projeto sobre o tema, no entanto, está parado na Câmara há cerca de um ano. Foi, inclusive, retirado da pauta da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços (CICS) após um acordo entre deputados federais.

Em junho, segundo a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), 1,7 milhão de motoristas trabalhavam para aplicativos, 35% a mais do que há um ano.

Equilíbrio

O Brasil de Fato procurou a Uber, a 99 e InDrive para tratar do aumento do preço das corridas apurado pelo IBGE. Nenhuma se pronunciou. A Uber informou que a Amobitec se posicionaria sobre o assunto em seu nome.

A Amobitec informou que o preço das viagens “é influenciado por fatores como o tempo e distância dos deslocamentos, categoria do veículo escolhido, nível de demanda por corridas no horário e local específicos, entre outros”. “A depender destes fatores, os valores podem ter variação dinâmica e alinhados com as estratégias comerciais de cada plataforma para manter o equilíbrio e a competitividade no mercado no qual atuam”, informou.

A associação acrescentou que a metodologia do IBGE para cálculo do valor das corridas é desconhecida, mas que o peso do transporte por aplicativo na inflação oficial do país é pequeno.

Sobre o ganho dos motoristas que prestam serviço às empresas, a Amobitec declarou que elas “operam modelos de negócio que buscam equilibrar as demandas dos motoristas, que geram renda com os aplicativos, com a situação econômica dos usuários, que procuram formas acessíveis de mobilidade”.   

O IBGE informou que calcula o preço das viagens “utilizando-se o procedimento de coleta automática na internet”, conhecido como web scraping. “Ressaltamos que a coleta nesta modalidade permite a obtenção de um volume de dados maior em um menor período de tempo, o que certamente contribui para a melhor mensuração dos movimentos dos preços de modo a representar de maneira precisa os hábitos de consumo das famílias”, declarou.

Segundo o IBGE, o preço do item “transporte por aplicativo” não inclui transporte de mercadoria, tampouco transporte feito por motocicleta.

Editado por: Maria Teresa Cruz
Tags: ibgeinflaçãomotoristas de aplicativouber

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