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Nova ofensiva

Para Venezuela, envio de novas tropas e ameaça de uso de força é ‘desespero’ dos EUA

Casa Branca voltou a afirmar, sem apresentar provas, que Maduro lidera um cartel de tráfico de drogas na região

19.ago.2025 às 20h01
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Presidente dos EUA, Donald Trump

Presidente dos EUA, Donald Trump - Jim Watson/AFP

A porta-voz do governo de Donald Trump, Karoline Leavitt, afirmou nesta terça-feira (19) que os Estados Unidos usarão “toda a força” contra a Venezuela. A declaração vem na esteira da informação dada pela agência Reuters de que os EUA enviaram três navios de guerra para a costa da Venezuela. O governo venezuelano chamou a ação de “desespero estadunidense em meio a crise que vive”

“O presidente Trump tem sido claro e consistente. Ele está preparado para usar todos os elementos e o poder estadunidense para impedir que as drogas cheguem ao nosso país e para levar os responsáveis à Justiça. Maduro não é um presidente legítimo. Ele é um fugitivo e chefe de um cartel já acusado nos EUA por tráfico de drogas”, disse Leavitt.

Os EUA já teriam enviado três navios equipados com mísseis guiados à região. De acordo com a publicação da agência, eles chegarão entre quarta (19) e quinta-feira (20).  

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela disse que a atitude “desesperada” de Washington é reflexo do “fracasso das políticas na região”.

“A Venezuela vê claramente o desespero do governo estadunidense, que recorre a ameaças e difamações contra o nosso país. As acusações de Washington contra a Venezuela por tráfico de drogas revelam sua falta de credibilidade e o fracasso de suas políticas na região. Enquanto Washington ameaça, a Venezuela avança firmemente em paz e soberania, demonstrando que a verdadeira eficácia contra o crime se alcança respeitando a independência dos povos”, diz o texto.

Ainda de acordo com a chancelaria, desde a saída da Agência Antidrogas dos EUA (DEA) da Venezuela, o país conseguiu avançar no combate ao crime organizado e no desmantelamento de redes de tráfico. O governo venezuelano afirma que esse movimento representa uma ameaça para a região.

“Essas ameaças não afetam apenas a Venezuela, mas também ameaçam a paz e a estabilidade de toda a região, incluindo a Zona de Paz declarada pela Celac [Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos], um espaço que promove a soberania e a cooperação entre os povos latino-americanos. Toda declaração agressiva confirma a incapacidade do imperialismo de subjugar um povo livre e soberano”, informou Caracas.

A resposta não se deu só em um comunicado. O governo já havia pedido a mobilização de 4,5 milhões de milicianos do país para defender dos ataques estrangeiros. A milícia bolivariana (brigadas populares) é uma organização formada em 2009 composta por civis e militares aposentados em seus quadros. Eles recebem treinamento para defesa pessoal e fiscalização do território em seus diferentes contextos (urbano e rural). A milícia passou a compor uma das cinco Forças Armadas da Venezuela, que tem uma estrutura diferente do Brasil.

Ameaças elevam o tom

Na semana passada, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que estava enviando tropas para o sul do mar do Caribe a fim de realizar operações militares na região. Ele disse que o objetivo era prender traficantes latino-americanos e relacionou um desses grupos a Maduro. 

Sem apresentar provas, o estadunidense reforçou a narrativa da Casa Branca de que Maduro é chefe do Cartel dos Sóis, uma suposta organização criminosa. Em 25 de julho, o Departamento de Estado dos EUA classificou o grupo como um grupo terrorista internacional. Rubio afirmou que o tráfico de drogas é uma ameaça à segurança estadunidense e novamente chamou o governo de Maduro de “organização criminosa”.

Na ocasião, o ministro do Interior, Diosdado Cabello, também afirmou que a Marinha venezuelana estaria destacada na costa do país. 

A escalada das ameaças estadunidenses começou ainda durante as eleições municipais venezuelanas de 27 de julho. Na ocasião, o vice-presidente de Defesa e Soberania da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse que as Forças Armadas venezuelanas identificaram o voo de uma aeronave de inteligência RC-135 da Força Aérea dos EUA “orbitando aproximadamente 80 milhas ao norte da Venezuela”.

Na semana passada, os EUA anunciaram o aumento para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) na recompensa por informações que levem à prisão do presidente Nicolás Maduro. A mensagem foi prontamente respondida pelo governo venezuelano. O ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, disse que o anúncio é “uma operação de propaganda política ridícula e uma piada”.

Editado por: Maria Teresa Cruz
Tags: casa brancadonald trumpeuanicolas madurovenezuela
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