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Transporte público

Proposta apresentada na Câmara Municipal de Curitiba  busca impedir expiração de créditos do cartão-transporte

Medida busca impedir que valores pagos sejam confiscados após 12 meses sem uso.

26.ago.2025 às 10h44
Curitiba (PR)
Manoel Ramires
Proposta apresentada na Câmara Municipal de Curitiba  busca impedir expiração de créditos do cartão-transporte

No ano passado, quase dobraram os créditos expirados. - Foto: José Fernando Ogura/Secom Urbs

A vereadora Camila Gonda (PSB) protocolou nesta segunda-feira (25) um novo pedido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal para que seja analisado seu projeto de lei que busca impedir a expiração de créditos do transporte público em Curitiba. A proposta altera a Lei nº 12.597/2008, que regula o sistema, e pretende acabar com a validade de um ano atualmente aplicada aos saldos dos cartões-transporte.

Segundo a parlamentar, a medida é necessária diante do aumento no volume de créditos expirados. Dados da URBS (Urbanização de Curitiba S/A) apontam que, em 2024, cerca de R$ 22,6 milhões em créditos perderam a validade, quase o dobro do registrado em 2023, quando o valor foi de R$ 12,3 milhões.

Gonda considera injusto que o município mantenha recursos provenientes de créditos vencidos enquanto, ao mesmo tempo, destina subsídios milionários às empresas de transporte para cobrir a diferença entre a tarifa técnica e o valor pago pelo usuário. A previsão para 2025 é de R$ 149 milhões em aportes.

Para ela, é contraditório que a gestão municipal retire dos cidadãos de um lado, enquanto, do outro, financie a compra de ônibus e faça aportes milionários relativos à tarifa técnica. No projeto, Gonda defende que o dinheiro dos usuários deve ser preservado e que a medida tornaria o sistema mais justo e transparente.

“Os créditos não terão mais prazo de validade, garantindo maior flexibilidade ao usuário e tornando o sistema mais justo e acessível, especialmente para aqueles que dependem do transporte público, mas que, por motivos diversos, não conseguem utilizá-lo dentro do período atual de um ano. Além disso, a medida visa promover maior transparência e confiança no sistema, ao assegurar que o valor pago pelo usuário não será perdido, independentemente do tempo de uso”, diz o projeto que deve ser reapresentado.

Vereadora Camilla Gonda defende mais publicidade e que créditos não sejam confiscados. Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

O trâmite da proposta enfrenta resistências. O relator Tiago Zeglin (MDB) recomendou o arquivamento, alegando falta de competência legislativa municipal sobre o tema. O vereador Da Costa (União) pediu vistas e apresentou parecer em 27 de junho. Com isso, Camila Gonda teve 60 dias para realizar ajustes e reapresentar o projeto.

Em resposta a questionamentos da vereadora, a URBS afirmou que a prática é legal e já foi validada pelo Tribunal de Justiça do Paraná. A empresa argumenta ainda que o prazo de um ano é “razoável e suficiente para que o usuário se organize” e que o volume de créditos expirados é proporcionalmente pequeno diante do total movimentado no sistema.

Créditos expirados quase dobram em 2024

Aumento de créditos expirados não preocupa a URBS. Imagem: Reprodução Ofício enviado pela URBS à vereadora Camila Gonda

Dados oficiais da URBS mostram que usuários perderam quase o dobro em créditos de 2023 para 2024. Se em 2023, cerca de 12,3 milhões de créditos perderam a validade, o que representa 1,47% do sistema, em 2024, R$ 22,6 milhões de créditos saíram dos cartões dos curitibanos. Isso significa 2,59% que perderam a validade.

“A relação de créditos expirados com as aquisições totais ou de créditos expirados com o custo total do sistema demonstram porcentagem ínfima, de modo que a expiração dos créditos não se revela expressiva frente ao volume de créditos vendidos na praça”, justifica a URBS.

Para a URBS, é dever do usuário se planejar para que não perca seus créditos. “O período estabelecido de 1 ano para a expiração é razoável e suficiente para que o usuário possa planejar-se e organizar-se para evitar a expiração dos valores excedentes em seu cartão transporte”, diz a resposta da URBS de 30 de maio que a reportagem teve acesso.

Já a vereadora Camilla Gonda acredita que “se esses créditos expirados realmente reduzissem a tarifa, que é uma das mais caras do país, seria diferente. Derrubar a validade ajudaria a estimular o uso do transporte público, em conjunto com iniciativas positivas da prefeitura, como a redução da tarifa aos domingos e a tarifa zero para pessoas em busca de emprego. Precisamos garantir um sistema eficiente, que não penalize os passageiros”, defende.

Aportes milionários

A tarifa técnica é o preço do custo total sem o devido subsídio por parte da Prefeitura. Em 2019, era R$ 5,2201 (jul) e R$ 5,2449 (out). Corrigindo essas bases pelo IPCA até jul/2025, chegam a R$ 7,29–7,33. Como a tarifa técnica efetiva em jul/2025 foi R$ 7,94, ela está acima da inflação em 8,9% (vs. jul/2019) a 8,4% (vs. out/2019). Ponto. A tarifa é subsidiada em quanto? Em 2025, a projeção é de cerca de 149 milhões de reais.

Editado por: Ana Carolina Caldas
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