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Protesto

Estudantes protestam contra palestra sobre ‘abusos do STF’ dentro da UFPR e são reprimidos pela polícia

A direção da Faculdade de Direito da UFPR considerou a ação policial desproporcional e indevida

10.set.2025 às 09h52
Curitiba (PR)
Ana Carolina Caldas e Manoel Ramires
Estudantes protestam contra palestra sobre ‘abusos do STF’ dentro da UFPR e são reprimidos pela polícia

Polícia Militar joga bombas e gás contra estudantes dentro do prédio da UFPR - Foto: DCE UFPR

Nesta terça-feira (09), mesmo dia em que ocorria o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), uma palestra sobre “os abusos do STF” estava marcada para acontecer no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O evento foi solicitado por uma professora do curso e teria a participação do vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo) e do advogado e bolsonarista Jeffrey Chiquini.

No entanto, estudantes de diversas organizações de esquerda realizaram um protesto dentro do prédio e impediram a realização da palestra. Durante o ato, a Polícia Militar entrou no local e reprimiu os manifestantes com bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha. Uma estudante foi atingida na perna e um estudante foi preso. Segundo a direção da Faculdade de Direito, a PM não foi acionada pela instituição e a ação, considerada desproporcional, deverá ser apurada.

Estudantes protestam contra ação violenta da PM. Foto: DCE UFPR

Nas redes sociais, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPR denunciou que os estudantes foram brutalmente atacados pela Polícia Militar dentro da universidade. “Isso não é segurança pública, é violência de Estado e autoritarismo. A autonomia universitária e o direito à manifestação foram violados, e a democracia, afrontada”, afirmou a entidade em nota publicada no Instagram. De acordo com representantes do DCE, a ação da PM foi desproporcional e resultou em diversos feridos. Entre eles, Ana Clara, estudante de Filosofia, que foi derrubada no chão pelos policiais.

O estudante e secretário-geral do DCE, João Ricardo Almeida, explica que o protesto dos estudantes foi chamado pela entidade estudantil por considerarem que o tema vai contra os princípios democráticos da universidade. “A gente acha que o Salão Nobre da Faculdade de Direito, que foi palco e ainda é palco de tantas lutas, não pode servir para este tipo de interesse político da extrema-direita. A nossa leitura clara é de que o conteúdo do evento era abertamente golpista,” disse.

Segundo o dirigente estudantil, a atividade foi cancelada pela própria Universidade e o vereador do Partido Novo e o advogado bolsonarista insistiram em entrar e começaram a provocar estudantes. ” Lá no começo de tudo, uma colega estudante levou uma cotovelada na boca por um deles. E, desde o começo, ouvimos deles que chamariam forças policiais. Quando a polícia entra foi um show de horrores, spray de pimenta, bala de borracha dentro do prédio. E um estudante foi espancado e prenderam ele,” relata João.

Em nota, a direção da Faculdade de Direito afirmou que o evento já havia sido cancelado antes mesmo do início do protesto e reiterou que a presença da PM no prédio foi indevida, pois não foi autorizada pela universidade.

“A Direção da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná informa que o evento previsto para ocorrer em 09/09 no Salão Nobre foi cancelado pela organização minutos antes de sua realização. Mesmo após o cancelamento e a orientação expressa da Vice-Direção para que não ingressassem no prédio, os palestrantes insistiram em adentrar o espaço. A partir disso, intensificaram-se as manifestações estudantis e, sem que houvessem sido acionadas institucionalmente, forças de segurança pública ingressaram no prédio histórico indevidamente e atuaram de forma desproporcional. A Faculdade de Direito da UFPR não compactua com nenhuma forma de violência. Reafirmamos nosso compromisso com a convivência democrática no ambiente universitário. Todas as responsabilidades serão apuradas devidamente”, diz a nota.

A redação do Brasil de Fato Paraná entrou em contato com as assessorias do vereador Guilherme Kilter (Novo) e do advogado Jeffrey Chiquini, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

Vereadora se posicionam contra ação da PM

Vereadoras de Curitiba se posicionaram também considerando a ação da PM violenta e desproporcional. “A entrada violenta e criminosa da PM dentro da UFPR para reprimir um ato legítimo contra o golpismo da extrema-direita dentro da universidade é inaceitável”, disse a Professora Angela, vereadora pelo PSOL. A vereadora do PDT, Laís Leão, disse que está acompanhando a situação e considera grave o que ocorreu. ” É gravíssima a entrada de forças policiais dentro da UFPR, instituição federal centenária, de histórico importante na luta democrática. Temos registros e estudantes feridos, sigo acompanhando de perto a situação” disse.

A vereadora do PT, Giorgia Prates e ex estudante da UFPR, disse que o ocorrido é inaceitável para uma universidade pública. “Fiquei nos bastidores acompanhando os estudantes, preocupada com a segurança deles, inclusive no hospital e na delegacia. O que vimos ontem é inaceitável: a Polícia Militar dentro da universidade pública. Isso é um absurdo, não aconteceu nem na ditatura. A juventude tem direito de se manifestar, de se colocar contra o que fere a democracia,” disse. “Cenas como as que presenciamos são lamentáveis e não podem se repetir, porque a universidade deve ser espaço de liberdade, pensamento crítico e construção de futuro — não de repressão. Lamentável que o aparato de segurança tenha sido mobilizado para se tornar escudo de um lado. É uma força de segurança pública, não privada,” concluiu Prates.

E a vereadora do PSB, Camila Gonda, também lamentou o ocorrido. “Lamentável acompanhar as cenas brutais de violência contra estudantes da UFPR na noite desta terça-feira. Desde o início, muitos já alertavam sobre a infiltração de figuras que buscam desestabilizar as manifestações pacíficas dos alunos. O que se viu foi um ato de repressão inaceitável, com a presença de armas dentro da nossa universidade pública,” disse.

Em suas redes sociais, a vereadora do PT, Vanda de Assis, disse que “é inaceitável que estudantes sejam agredidos e detidos por protestar. Exigimos a imediata libertação de estudantes presos e o fim da repressão contra quem defende a democracia.”

Em nota a assessoria de comunicação da Polícia Militar do Paraná disse que no momento estão apurando o que ocorreu na noite desta terça-feira.

Editado por: Ana Carolina Caldas
Tags: policiamilitarprotestoufpr

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