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SOBERANIA

Parlamentares brasileiros se reúnem com lideranças dos países do Sahel em SP: ‘Luta comum’

Reunião compõe agenda de atividades promovidas pelo MST em apoio às revoluções em curso na região africana

16.set.2025 às 14h54
São Paulo (SP)
Pedro Stropasolas
Parlamentares brasileiros se reúnem com lideranças dos países do Sahel em SP: ‘Luta comum’

Lideranças dos países do Sahel celebraram o encontro com parlamentares brasileiros - Pedro Stropasolas/Brasil de Fato

Nesta segunda-feira (15), parlamentares brasileiros se reuniram com lideranças progressistas dos países do Sahel, em São Paulo, para traçar os caminhos de solidariedade às lutas por libertação nacional na região. O encontro foi promovido pela Assembleia Internacional dos Povos e pelo Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Os deputados federais Orlando Silva (PCdoB-SP), Valmir Assunção (PT-BA) e João Daniel (PT-SE), e a deputada estadual Rosa Amorim (PT-PE), participaram do encontro, que também reuniu dirigentes de movimentos populares, representantes de fundações ligadas a partidos e acadêmicos brasileiros.

Entre os convidados internacionais estavam Amina Hamani, do Níger, líder do Movimento Revolucionário das Mulheres Pan-africanas (MORFEPAN); Ibrahima Kebe, do Mali, coordenador da Escola Modibo Keïta; Inoussa Ganbaaga, de Burkina Faso, membro do Comitê Memorial Thomas Sankara (CIMTS); e Kounharè Dabire, também de Burkina Faso, Secretário-Geral da Coordenação Nacional das Associações de Vigilância Cidadã (CNAVC).

“O Sahel precisa de uma solidariedade de todos os povos do mundo. Todos que lutam contra o imperialismo devem se unir para defender o Sahel”, colocou o maliano Ibrahima Kebe.

Caminho soberano no Brasil e na África

Os processos de transformações sociais, econômicas, políticas e culturais pelos quais passam Burkina Faso, Mali e Níger, que resultou na criação a Aliança dos Estados do Sahel (AES), foram compartilhados na atividade. A denúncia e as críticas aos imperialismos francês e estadunidense também foram levantadas, demonstrando que fazem parte de um mesmo projeto de dominação e exploração dos recursos naturais e dos povos.

“Nós temos desafios políticos diferentes, mas temos problemas comuns no Brasil e nos países periféricos. A luta pela soberania nacional, a luta contra o sequestro das nossas riquezas. Isso também enfrentamos no nosso Brasil”, destacou a deputada Rosa Amorim (PT-PE).

Segundo a parlamentar, o Sahel hoje “é uma preocupação internacional” e é preciso construir uma solidariedade global para as lutas da região. Ela destacou a iniciativa do MST de receber lideranças desses países em acampamentos e assentamentos do movimento. “Construir e estreitar os nossos laços, entre os países de África e o Brasil, é resgatar nossa própria história. Tivemos um apagamento histórico dessa relação”, colocou.

O encontro aconteceu na Casa Carlito Maia, no centro de São Paulo. Quem também compareceu foi Luc Damiba, conselheiro especial do primeiro-ministro de Burkina Faso. A liderança do Memorial Thomas Sankara destacou a importância do encontro com os parlamentares brasileiros, visto que a realidade do Sahel ao nível internacional é majoritariamente dominada por meios de comunicação que difundem a “voz ocidental imperialista”.

Ele destacou o trabalho conjunto da Aliança dos Estados do Sahel, criada há dois anos, em 16 de setembro de 2023. “Um objetivo superior é sair dessa crise de segurança. Temos uma federação com uma única bandeira, um único hino, estamos trabalhando por uma moeda comum”, destacou.

“O terrorismo é financiado pelos países ocidentais. Nos não temos fábricas de armamentos, mas essas armas continuam chegando. O imperialismo enfraqueceu o estado, intermediou a exploração de minerais pelas multinacionais estrangeiras. Em todos os países africanos que há guerra, as empresas de exploração de minérios não fecham. A crise foi criada para que não haja um poder forte que diga não a essa exploração”, completa Damiba, ressaltando a presença de grupos jihadtistas no Sahel.

Representantes do Níger, Burkina Faso e do Mali fizeram uma análise de conjuntura da situação de seus países. Créditos: Pedro Stropasolas/Brasil de Fato

Parceria entre parlamentares

O deputado federal Orlando Silva propôs uma diplomacia e um intercâmbio entre parlamentares brasileiros com parlamentares dos países do Sahel. Segundo ele, essa parceria pode repercutir em outros aspectos.

“O Brasil tem a maior população da diáspora no mundo. Eu nasci em Salvador, uma das cidades mais negras do mundo, e não conseguimos, nem com o esforço do presidente Lula, que buscou se aproximar da África, projetar uma relação diplomática e politica do patamar que a África merece”, destacou.

Amina Hamani, do Niger, enfatizou o apoio da população da diáspora e o suporte popular massivo durante os protestos que culminaram no levante que colocou Abdourahamane Tchiani no poder, em 26 de julho de 2023. “Houve manifestações gigantescas em Niamei quando os militares chegaram ao poder. Essas manifestações começaram a partir da capital Niamei e tiveram lugar em diferentes regiões do país. Houve um grande apoio da diáspora, das mulheres e dos jovens, que colocavam a frente bandeiras e dizeres anti-imperialistas”, destacou.

Outro parlamentar a se posicionar foi João Daniel (PT-SE). O deputado federal chamou atenção ao dizer que “nunca houve prioridade com a África”. O parlamentar se colocou à disposição para contribuir com o movimento de ruptura em curso no Sahel. “Isso é o mínimo de obrigação de um parlamentar de esquerda. Utilizar o parlamento para contribuir nesse processo de articulação internacional e de apoio”, explicou João Daniel.

Propostas conjuntas

Já Valmir Assunção (PT-BA) ressaltou a forma como os franceses e “outros imperialistas” tratam os países do Sahel. Ele fez um paralelo com a situação brasileira e os ataques do governo do republicano Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. “É um ataque às riquezas naturais. Eles querem as terras raras, da mesma forma que eles (os franceses e americanos) querem lá. É uma luta em comum”, analisou.

O deputado também pontou a criação da bancada negra no parlamento brasileiro em 2023 “depois de 525 anos” e a luta conjunta para combater o racismo dentro da casa. “A maioria dos parlamentares são contra. O racismo é muito forte”, disse Orlando.

João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, apresentou ao final da reunião um conjunto de encaminhamentos tratados no encontro, como a construção de voos diretos do Brasil para a África e a criação de uma comissão parlamentar em solidariedade ao Sahel, que inclui a possibilidade de uma viagem dos parlamentares aos três países da AES.

A liderança do MST também ressaltou que o movimento planeja enviar técnicos e militantes para auxiliar na produção de alimentos agroecológicos, contribuindo para a garantia da soberania alimentar em uma região de maioria camponesa. Só em Burkina Faso, 90% da população vive no meio rural.

Stedile também destacou outra área em que o Brasil pode contribuir para as lutas por soberania no Sahel. “Temos uma área de pesquisa e produção farmacêutica do Estado, a Fiocruz, que produz vacinas, remédios, que são popularizados”.

Outro tema pautado foi a possibilidade do Brasil colaborar com a luta dos países do Sahel para se livrar do domínio do Franco CFA e impor um caminho soberano em sua política monetária. “Os países do Sahel vão precisar de uma nova moeda e o Brasil é um dos oito países do mundo que têm fábrica de papel-moeda”, colocou o economista.

Editado por: Nathallia Fonseca

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