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Marcha por justiça

Milhares pedem justiça por triplo feminicídio na Argentina: ‘Nossas vidas não são descartáveis’

Ato começou na Praça de Maio e foi até o Congresso, onde houve repressão policial; vítimas eram garotas de programa

28.set.2025 às 10h21
São Paulo (SP)
Redação
Milhares pedem justiça por triplo feminicídio na Argentina: ‘Nossas vidas não são descartáveis’

Parentes, amigos e movimentos populares se reuniram em repúdio ao assassinato de três jovens: "Não há vítimas boas ou más, há feminicídios"; manifestação aconteceu no sábado (27) - Photo by Luis ROBAYO / AFP

Organizações feministas, movimentos populares, partidos políticos e familiares e amigos das três vítimas de feminicídio se reuniram em Buenos Aires (Argentina) neste sábado (27) para cobrar celeridade nas investigações e justiça no caso. A marcha começou na Praça de Maio, por volta das 16h, e terminou em frente ao Congresso argentino, onde houve repressão policial.

Morena Verdi, Brenda Loreley Del Castillo e Lara Morena Gutiérrez, com idades entre 20 e 15 anos, desapareceram na semana passada e foram encontradas mortas na última quarta-feira (24) em uma casa em Florencio Varela, a 20 quilômetros da capital. As três vítimas eram garotas de programa e, por essa razão, o tom dos protestos foi bastante marcado pela crítica à estigmatização do trabalho delas. Cartazes estampavam as frases: “Não há vítimas boas ou más, há feminicídio” e “Nossas vidas não são descartáveis”.

A prima de Morena, uma das vítimas, Milagrosos Del Castillo afirmou que a família está destruída com o ocorrido. “É um pesadelo o que estamos vivendo. Não me importa o que fizeram ou não fizeram. Viveram suas vidas como qualquer adolescente”, declarou ao Página 12 durante a marcha.

Os crimes aconteceram na madrugada do sábado passado (20) e foram transmitidos online para um grupo de cerca de 45 pessoas. O líder da quadrilha suspeita de ter cometido o crime é conhecido como “Pequeno J” e o motivo teria sido dívida de drogas. As vítimas, que foram torturadas antes de serem mortas, teriam sido atraídas para o local do crime com promessa de trabalho.

A deputada da Frente de Izquierda Myriam Bregman destacou a rapidez com que a mobilização nas ruas aconteceu. “Nós, mulheres, sabemos que a única forma de defender nossos direitos é lutando. E se não tivéssemos saído para dizer de imediato que foram três feminicídios, hoje o caso estaria sendo tratado de uma maneira muito diferente. Foi fundamental a reação e enquadrar esse crime atroz dizendo que havia um componente essencial no fato de as vítimas serem três mulheres, três jovens”, afirmou.

Noel Correbo, professora de uma escola pública de La Plata que se comoveu com o episódio e foi participar da marcha, afirma que, infelizmente, o caso não é algo isolado e que o atual governo incita essa violência. “Não é novidade que mulheres sejam mortas, ainda mais quando são de classe social baixa, e que se coloque em questão o seu trabalho. O que está acontecendo agora é que a violência está cada vez mais legitimada”, declarou.

Até o momento, segundo informações da BBC, a polícia prendeu quatro pessoas, sendo duas mulheres e dois homens, que foram flagrados limpando a cena do crime. Mais oito pessoas foram presas posteriormente. Um deles, Victor Sotacuro Lázaro, segundo o Ministério de Segurança da Argentina, foi encontrado na sexta-feira (26) na cidade de Villazón, na Bolívia.

A captura foi fruto de uma ação conjunta entre a polícia argentina e a boliviana, com a coordenação do Ministério Público da Acusação de Jujuy. O homem foi levado a uma delegacia boliviana, de onde deverá ser extraditado para a Argentina para responder pelo triplo feminicídio.

*Com informações de Pagina 12

Editado por: Camila Salmazio
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