Solidariedade

Comitê Brasileiro Pela Paz entrega manifesto de apoio à Venezuela

Integrantes do comitê estiveram no consulado venezuelano, nesta nesta sexta (4)

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Integrantes do Comitê Brasileiro pela Paz em ato simbólico no consulado da Venezuela, em São Paulo
Integrantes do Comitê Brasileiro pela Paz em ato simbólico no consulado da Venezuela, em São Paulo - Norma Odara/ Brasil de Fato

Integrantes do Comitê Brasileiro Pela Paz entregaram ao cônsul adjunto do Consulado da Venezuela em São Paulo, Roberto Torresalba, um manifesto em apoio à Assembleia Nacional Constituinte (ANC) e pela paz, na manhã desta sexta-feira (4).

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Composto por movimentos populares, partidos e meios de comunicação contra-hegemônicos, o Comitê foi criado na última segunda-feira (31) e defende a democracia e a não-violência.

"Nos últimos meses, semanas e dias, uma parcela da direita tem praticado ações de violência. Tem mais de 100 mortos, entre queimados vivos e ações de caráter fascista, realmente assustadores. Frente a isso a gente convocou muitas organizações brasileiras e pessoas que apoiam a luta anti-fascista e anti-violência, para defender a paz na Venezuela, para legitimar o processo da constituinte e legitimar o processo defendido pelo governo eleito democraticamente", explica Paola Estrada, da articulação dos movimentos sociais da Alba no Brasil.

O manifesto foi entregue diretamente ao cônsul venezuelano, que, na ocasião, agradeceu o apoio brasileiro, reafirmando a importância da solidariedade internacional.

"O processo da constituinte da Venezuela, como vem sendo explicado pelo presidente Nicolás Maduro, é uma via para recuperar e retornar a paz na Venezuela que a direita tem se dedicado a combater com atos de violência. A constituinte vem resgatar o clima de paz que deve haver no povo venezuelano", afirma Torrealba.

A previsão é que os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) comecem nesta sexta-feira (4). O ato legal e político seria realizado nesta quinta-feira (3), mas, segundo o presidente Nicolás Maduro, foi necessário um adiamento para que as atividades fossem realizadas “em paz e com tranquilidade”.

Acesse a integra do documento aqui.

Edição: Simone Freire