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ESPORTES

Projeto solidário é alvo de ataques após visita de Lula

Projeto de capacitação de jovens para se tornarem instrutores de mergulho tem sofrido críticas nas redes

04.set.2017 às 18h40
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
Recife (PE)
Vinicius Sobreira
Apesar de depender de doações, projeto já teve início e busca capacitar no mínimo 10 jovens para o mercado profissional

Apesar de depender de doações, projeto já teve início e busca capacitar no mínimo 10 jovens para o mercado profissional - Mergulho Solidário/Divulgação

Há um mês teve início no bairro de Brasília Teimosa o projeto Mergulho Solidário. Idealizado pelo instrutor de mergulho Rafael Cunha e pelo professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) José Carlos Pacheco, o projeto tem por objetivo qualificar profissionalmente jovens do bairro de Brasília Teimosa, no Recife, para atuarem como instrutores de mergulho. Mas a ação, que depende de doações online, passou a sofrer ataques após a recente visita dos ex-presidentes Lula e Dilma.

No último dia 26 de agosto os ex-presidentes e a caravana que os acompanhava realizaram visita ao bairro de Brasília Teimosa, que tem ligação histórica com a gestão Lula. Um dos principais pontos da visita foi a sede da Associação de Pescadores Artesanais de Pernambuco, local que sedia, entre outras atividades, as aulas do projeto Mergulho Solidário. Alunos e professores do projeto explicaram a meta para os visitantes e conseguiram ampliar a divulgação do projeto, que ainda depende de doações para formar os jovens profissionalmente.

“Passamos a receber desde críticas questionando a nossa idoneidade e qualificação profissional, até xingamentos dizendo que nos ‘juntamos com ladrões’. E outras coisas de nível mais baixo”, afirma Rafael Cunha, um dos professores e idealizadores do projeto. Ele avalia que após compartilharem em suas redes as informações da visita dos ex-presidentes, algumas pessoas “ficaram com um pé atrás para colaborar” e já houve até cancelamento de visitas que receberiam de pessoas de outros estados.

Mas ainda assim, na opinião de Rafael, a presença de Lula e Dilma no espaço do projeto foi importante. “Dependemos da campanha de arrecadação, precisávamos dar visibilidade ao projeto. Para o bem ou para o mal, a mídia aconteceu”, comenta, entre risos. “Acho que o pessoal perdeu um pouco a noção. A humanidade está ficando um pouco perdida. As pessoas precisam entender que o projeto é independente de partidos e quem vai ganhar é a comunidade”, avalia.

O projeto Mergulho Solidário

Ambos mergulhadores, a dupla de idealizadores observou que, sempre que chegava o verão, as empresas operadoras de mergulho que atuam na costa de Pernambuco precisavam trazer instrutores certificados de outros estados para atender os clientes. Apesar dos 24 naufrágios na costa pernambucana, faltam profissionais qualificados para atender os turistas.

“E eu pensei ‘rapaz, a gente tem tudo aqui, é só qualificar o pessoal’. E estamos tentando fazer isso”, recorda Rafael Cunha. Ele e Pacheco frequentam o bairro de Brasília Teimosa, margeado pelo rio Capibaribe de um lado e pelo oceano Atlântico de outro, e avaliaram que poderiam construir um projeto com foco nos jovens daquela localidade.

E foram buscar ajuda através da internet, na plataforma de crowdfunding Benfeitoria, através da qual podem receber doações. A meta de recursos inicial é de R$ 16 mil, que custeia o curso básico para esses jovens. Se chegarem ao valor de R$ 25 mil em doações, conseguirão oferecer o curso básico e o avançado.

Caso cheguem a arrecadar R$ 45 mil, os jovens terão, além de curso básico e avançado, um curso de primeiros socorros e resgate. Mas para que pelo menos 10 jovens consigam a certificação Dive Master, que é o que lhes permite atuar profissionalmente com mergulho, o projeto precisa arrecadar R$ 70 mil.

Eles têm até o dia 13 de novembro para atingir ao menos uma das metas. Caso não consigam atingir nenhuma das metas, o dinheiro retorna aos doadores. Até a data de publicação desta matéria, restando 70 dias para o fim da arrecadação, o Mergulho Solidário havia conseguido R$ 2.250 em doações, 14% da meta inicial. O projeto teve divulgação apenas através das redes sociais e de sites de mergulho parceiros do projeto. “Estávamos recebendo doações ‘pingadas’, mas depois que compartilhei as informações da visita do Lula, começaram a chover críticas. Parece que o pessoal não entendeu. Nos últimos dias não entrou um real sequer”, lamenta.

Mas mesmo sem saber se alcançarão a meta financeira, as aulas já tiveram início. Há quase um mês tiveram início as aulas teóricas. A turma que era de 10 jovens de 15 a 20 anos já duplicou. “Não quero cortar ninguém. Todos terão essas aulas. Depois aplicarei uma prova para selecionar os 10 que seguirão para as outras etapas do curso”, informa Rafael.

“Meu sonho é conseguir formar os 10 jovens para coloca-los no mercado de trabalho”, diz. E para isso o projeto precisa alcançar os R$70 mil. O valor inclui, além do material didático, o aluguel de equipamentos, o pagamento de professores, traslados terrestres e aquáticos, as aulas de piscina, alimentação nas aulas externas e o certificado internacional de mergulho.


Por enquanto, os jovens estão estudando por xerox. “É algo irregular, que eu não poderia fazer. Mas precisávamos adiantar as aulas e não temos dinheiro para comprar os livros que eles precisam”, lamenta Rafael. O material de estudo individual custa US$ 25 e é pré-requisito para a emissão do certificado internacional de mergulho.

Caso não atinjam a meta, o projeto vai parar? O professor garante que não. “Vou continuar com eles. Não posso parar. Mas é claro que não vai dar para formar os 10. De acordo com nossa disponibilidade financeira, vou formar um de cada vez, entendeu? Nós por nós mesmo”, pontua. “Se for desse jeito, um por um, vai demorar muito tempo. Mas eu não vou abandoná-los. Vamos tentar ir até o final”, afirma.

Nas próximas semanas os 10 alunos serão selecionados para começarem a preparação para o estudo prático na piscina, que deve ser iniciado através de parceria com a UFRPE. “E a logística é a gente que precisa se virar. Encontrar algum morador do bairro que tenha uma Kombi, para colocarmos gasolina e levarmos esse pessoal para a aula”.

Quem se interessar em doar, pode acessar a página do projeto no site benfeitoria. São 9 opções de valores para doar: R$ 30, R$ 50, R$ 100, R$ 200, R$ 300, R$ 400, R$ 500, R$ 1.000 e R$ 1.500. Em troca, doadores ganham desde a publicação de agradecimento nas redes sociais, descontos ou gratuidade em atividades experimentais de mergulho, até um curso de mergulho com certificação inclusa.

Editado por: Monyse Ravena
Tags: brasilbrasil de fatobrasília teimosalulanordestepernambucorecifesolidariedadeturismoufrpe
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