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Início Política

Energia

Preço da conta de luz pode subir depois das eleições; entenda

Rádio Brasil de Fato entrevistou Gilberto Cervinski, coordenador do MAB, sobre os riscos da privatização do setor

06.out.2018 às 17h06
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h45
São Paulo (SP)
Redação
Privatizações colocam em risco acesso ao fornecimento de energia no país

Privatizações colocam em risco acesso ao fornecimento de energia no país - Foto: Antonio da Silva Martins / Wikicommons

O processo de privatização do setor energético brasileiro, alavancado pelo governo Michel Temer (MDB), precisa ser interrompido com urgência pelo próximo presidente da República. A avaliação é de Gilberto Cervinski, coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que alerta para o risco de novos aumentos nas contas de luz.

"Criou-se um sentimento de que o que é privatizado é bom. De que quando se entrega para uma empresa particular, ela fica melhor. Isso não é verdade. Quando se privatiza, a conta de luz aumenta extraordinariamente, para gerar lucro", explica. "O Brasil produz quase 80% de sua energia à base de água, que é de menor custo que o carvão ou gás. Então, temos condições de ter a tarifa mais baixa do mundo. Mas é o contrário: estamos entre a terceira e quarta mais caras".

Cervinski utiliza como exemplo a gestão da água no estado de São Paulo. Nos últimos dois anos, as hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira foram privatizadas, e a população sentiu no bolso. Em julho deste ano, foi aprovado um reajuste médio de 15,84% na tarifa da Eletropaulo.

"Essas duas hidrelétricas, que eram da Cesp [Companhia Energética de São Paulo], agora pertencem a empresas chinesas. Elas tem um custo de 20 reais [por megawatt-hora (MWh)], por exemplo, e vendem para a Eletropaulo a 149 reais. E todo esse lucro está saindo do país como remessa de dividendos para a China. Não fica um centavo aqui", completa. 

O Brasil tem 170 hidrelétricas, o que significa um grande potencial de exploração energética. Por isso, segundo Cervinski, os investidores privados estão de olho na Eletrobrás — com apoio de Temer e sua base aliada.

"Eles não estão preocupados com o povo. Estão preocupados com os empresários, mas não deixam isso claro em época da eleição", alerta. "As 47 hidrelétricas da Eletrobrás, que são públicas, vendem a energia quase a preço de custo. São as mais baratas do país, porque não precisam dar lucro". 

"Além da Eletrobrás, tem a Copel, no Paraná, e a Cemig, em Minas Gerais, que são a bola da vez das privatizações. Porque detêm ricas fontes de energia e os estados têm, no poder, defensores das privatizações", analisa o coordenador nacional do MAB.

A possibilidade de Geraldo Alckmin (PSDB) ou Jair Bolsonaro (PSL) chegarem à Presidência da República anima os investidores, nesse sentido, porque abre caminho para a venda de companhias estatais. O cenário é preocupante e permite um retorno do "entreguismo" que predominou durante os dois mandatos Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002).

"As companhias de luz, devido ao processo de privatização dos anos 90, têm vínculo com empresas de fora, e por isso estão preocupadas com o lucro. Elas mudam a cor da bandeira, dependendo da quantidade de chuvas, para poder cobrar mais. A bandeira verde, que é a mais barata, só é acionada quando há excesso de chuvas. Quase sempre, o consumidor paga mais do que deveria. E a lei permite que os custos de produção sejam repassados para o povo pagar", critica Cervinski.

"Quando o Lula (PT) assumiu o governo [em 2003], as privatizações cessaram, e recomeçaram os investimentos nas estatais. E aí, as empresas privadas também são obrigadas a baixar o preço", explica.

O primeiro turno das eleições 2018 acontece neste domingo, 7 de outubro. Acompanhe a cobertura completa do Brasil de Fato.

Editado por: Diego Sartorato
Tags: energiamabprivatizaçao
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