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Artigo

Opinião | A batalha de Bolsonaro contra a história

Um olhar pobre sobre a história que despreza o trabalho de conceituados pesquisadores e todos os registros históricos

18.dez.2018 às 07h46
Recife (PE)
Afonso Bezerra
Escola Sem Partido é uma tentativa de silenciar a história

Escola Sem Partido é uma tentativa de silenciar a história - Latuff

As primeiras decisões de Jair Bolsonaro como presidente eleito denotam o claro sentimento de revanche contra a Esquerda Brasileira. Essas posições são construídas por um ácido revisionismo histórico. Bolsonaro foi um porta-voz com coragem dos anseios dos conservadores incomodados com o sucesso de uma agenda mais à esquerda no país. Por isso, as ações de seu governo mexem exatamente com ideias, símbolos e memória, numa tentativa de se distinguir dos antecessores e agradar o grupo que lhe deu força política para disputar as eleições.
Na campanha eleitoral, apenas ficou mais nítido o tom preconceituoso de Bolsonaro. Há tempos que ele gesta essas ideias “anti-hegemonia da esquerda”. Para isso, bebeu da fonte histriônica de Olavo de Carvalho e demais intelectuais divorciados de uma visão crítica da realidade.
Bolsonaro critica o título de “Ditadura” dado a um regime que eliminou os seus opositores. É contra a demarcação de terra indígena, tratou a resistência nordestina como coitadismo e é um crítico feroz da política de cotas, afirmando que, por não ter escravizado, não tem dívida histórica com os negros. Um olhar pobre sobre a história que despreza o trabalho de conceituados pesquisadores e todos os registros da nossa historiografia.
Ele não está sozinho. Aliados e influenciadores digitais ajudam na quebra dos símbolos. Nas redes sociais, os seguidores gritavam que não houve holocausto e que o nazismo era de esquerda. O próprio Bolsonaro acusava que os portugueses não haviam nem pisado na África, eximindo-os da responsabilidade da escravidão. Sem falar na defesa da Escola sem partido, o fim do “Globalismo”, a contestação do aquecimento global, a condenação ao que eles chamam de “ideologia de gênero” e a transferência da embaixada brasileira para Jerusalém, juízos históricos que brilham os olhos dos conservadores neófitos, ditos sob inspiração do grande líder, e que nos custa retrocessos caríssimos.
A história é escrita pelos vencedores. Bolsonaro quer construir o seu novo regime ao chegar à presidência. Para isso, usa uma caneta repleta de revanche e ódio para escrever a sua versão da história. É o seu mais sutil e eficaz golpe contra o povo. Ele subverte a consciência histórica para erguer a sua ética e valores, se valendo, disfarçadamente, de um verniz anti-ideológico.
É como disse certa vez um poeta: a história não fabrica armas, mas faz a cabeça de quem aperta o gatilho. Bolsonaro já iniciou sua guerra. O primeiro alvo são a história e a memória brasileira. Precisamos manter viva a nossa versão, aquela escrita a “contrapelo”

 

* Jornalista

Editado por: Marcos Barbosa
Tags: PERNAMBUCO
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