Educação

Estudantes vão às ruas neste sábado (7) em defesa da Amazônia e da educação pública

O protesto se soma ao "Grito dos Excluídos", que denuncia a desigualdade social

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Estudantes fazem manifestação em Brasília pela Educação (maio de 2019)
Estudantes fazem manifestação em Brasília pela Educação (maio de 2019) - Marcelo Camargo/Agência Brasil

O corte de investimentos na educação acaba com sonhos. Essa é a avaliação de Júlia Aguiar, diretora de políticas educacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE). "A gente viveu no Brasil uma época em que as pessoas mudavam de cidade, de região para estudar e uma bolsa, nesse sentido, é fundamental para a permanência e para a garantia de que os estudantes desenvolvessem suas pesquisas, então, isso rompe com a possibilidade dos sonhos das pessoas".

A mobilização de estudantes acontece neste sábado, 7 de setembro. O desmonte da educação pública e a destruição da Amazônia são os principais focos do protesto, aliado também ao "Grito dos Excluídos", manifestação tradicional que acontece no dia da independência do Brasil para denunciar a desigualdade social.

"A gente sai na verdade de alguns meses de grandes mobilizações de estudantes em defesa da educação, contra esse governo que tem atacado os direitos da sociedade, do povo brasileiro como um todo. E o dia 7 de setembro é um dia simbólico da Independência do Brasil. O que vem acontecendo na Amazônia é algo que nós estudantes colocamos como prioridade de denunciar, porque isso demonstra que na verdade há um descaso com o nosso país. Também essa semana, o MEC (Ministério da Educação) anunciou mais cortes nas bolsas de pesquisa. O orçamento de 2020 já vai ter metade [verba para educação] do orçamento de 2019", conta Júlia.

Confira aqui a entrevista completa que a diretora da UNE concedeu à Rádio Brasil de Fato.

Edição: Tayguara Ribeiro