Perseguição política

Vídeo | Jornalista explica por que o processo de extradição de Assange é “uma farsa”

Em entrevista ao The Real News, documentarista premiado fala sobre perseguição política ao fundador do WikiLeaks

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Fundador do WikiLeaks está preso no Reino Unido desde abril e teve negado pedido de adiamento de processo de extradição para os EUA
Fundador do WikiLeaks está preso no Reino Unido desde abril e teve negado pedido de adiamento de processo de extradição para os EUA - Daniel Leal-Oivas/AFP

O documentarista John Pilger assistiu à última audiência judicial de Julian Assange, quando fundador do WikiLeaks teve negado o pedido de adiamento do julgamento de extradição do Reino Unido para os Estados Unidos. O julgamento do recurso, que ocorreu no dia 21 de outubro, foi caracterizado por Pilger como “uma farsa”.

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Pilger, que também é jornalista, afirma que a condição debilitada de Assange demonstra os maus tratos que ele vem sofrendo no presídio de Belmarsh, onde cumpre uma pena de 50 semanas de prisão. Ele também aponta que a defesa de Assange não teve o mesmo tratamento que a promotoria diante da juíza Vanessa Baraitser, que julgou o recurso.

Com a decisão da última audiência, o julgamento da extradição de Assange ficou mantido para fevereiro de 2020. Se for extraditado para os Estados Unidos, o fundador do WikiLeaks responderá a 18 acusações, sendo 17 com base na lei de espionagem do país, e pode ser condenado a 170 anos de prisão.

John Pilger conversou com Greg Wilpert, da rede The Real News, canal parceiro do Brasil de Fato. O documentarista comentou sobre a última audiência e a perseguição política a Assange, além de falar sobre como a grande mídia se beneficiou das denúncias do WikiLeaks para depois virar as costas para seu fundador.

Confira o vídeo legendado abaixo:

Edição: Aline Scátola