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Golpe

“Pode acontecer muita coisa ruim ainda”, lamenta embaixador da Bolívia sobre golpe

Para José Kinn Franco, violência pode piorar agora que "as grandes massas que apoiam Evo estão começando a reagir"

11.nov.2019 às 18h20
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Embaixada recebeu manifestações de apoio de lideranças populares brasileiras nesta segunda (11), em Brasília (DF)

Embaixada recebeu manifestações de apoio de lideranças populares brasileiras nesta segunda (11), em Brasília (DF) - Leonardo Milano

O embaixador da Bolívia em Brasília (DF), José Kinn Franco, disse ao Brasil de Fato, nesta segunda-feira (11), que as embaixadas bolivianas ainda não foram afetadas pelo golpe que se desencadeia no país andino.

O emissário afirmou que, como não há um novo governo oficialmente instituído, não houve alterações nas representações diplomáticas.  

Franco sublinhou, no entanto, que a situação do país está longe da normalidade. Ele chama atenção para a configuração de forças que marca o processo que vinha se desenrolando na história recente do país.

“Aqueles que tentaram derrubar o presidente Evo Morales em 2006, 2007 e 2008 agora estão aproveitando pra tentar derrubar novamente. Estão tratando de repetir aquilo que não conseguiram. De fato, conseguiram já a renúncia do presidente pela via do golpe, e é preocupante porque a população, as grandes massas que apoiam Evo estão começando a reagir agora”, afirma, destacando a ida de diferentes grupos a La Paz “em clima de animosidade”.  

A Bolívia vive, desde domingo (10), um contexto de vácuo institucional, a partir da renúncia de Evo Morales. Também entregaram os cargos, na sequência, o vice-presidente, Álvaro Garcia; a presidenta do Senado e seu vice, Adriana Salvatierra e Rubén Medinacelli, respectivamente; e ainda o presidente da Câmara dos Deputados, Víctor Borda.

::Ataques a indígenas e bloqueio informativo marcam primeiro dia do golpe na Bolívia::

Com isso, todos os cargos que compõem a linha sucessória presidencial estão vagos. Os problemas se acentuaram ainda com a renúncia do comandante-geral da polícia, Vladmir Yuri Calderón, que deixou o cargo nesta segunda (11), abrindo espaço para uma escalada ainda maior das ações de violência e barricadas nas ruas.

“Infelizmente, a oposição está encabeçada pelo setor mais reacionário, mais violento. Estes desencadearam muita violência, e ela agora está tendo uma reação da população e, então, pode acontecer muita coisa ruim ainda. Infelizmente, eles [os opositores] renunciaram aos caminhos legais e institucionais para resolver os nossos problemas e as nossas diferenças e acharam que o caminho é a violência. Isso pode trazer muita dor”, lamenta José Kinn Franco.

Em meio ao clima de instabilidade político-institucional em seu país, o embaixador também fez um apelo pela paz: “Eu gostaria de dizer ao povo boliviano que busquemos as saídas pacíficas, a paz, e [peço] que a direita deixe de provocar para evitar a reação dos setores populares. E, para o povo brasileiro, eu diria que agradeço pelas múltiplas mensagens de solidariedade com o nosso povo. Ficamos muito gratos”.  

Solidariedade

Brasileiros prestaram solidariedade à Bolívia nesta segunda, na Embaixada em Brasília (DF) (Foto: Leonardo Milano)

Também nesta segunda (11), a Embaixada da Bolívia no Brasil foi palco de um ato de solidariedade promovido por integrantes das Frentes Brasil Popular (FBP) e Povo sem Medo no Distrito Federal, em parceria com o Comitê Anti-Imperialista General Abreu e Lima.  

Para Pedro César Batista, do Comitê, é preciso ajudar a fortalecer a resistência do povo boliviano por meio de ações de apoio. “Como brasileiros, estamos aqui nesta atividade pra demonstrar nossa solidariedade a eles na sua resistência contra esse golpe fascista, militar, que é organizado e financiado pelos Estados Unidos”, destaca, acrescentando que a situação do país andino põe em alerta as forças populares brasileiras por conta do contexto nacional de avanço da extrema direita, em torno da qual orbitam atores militares, setores do agronegócio, do mercado financeiro, entre outros.

Estudantes também se somaram às vozes de apoio aos bolivianos, como é o caso da militante Ângela Costa Amaral, do Levante Popular da Juventude, para quem o engajamento dos jovens é fundamental na concepção de um projeto coletivo e popular destinado à América Latina. “Esse projeto não se dá a não ser pelas mãos do povo, então, é junto com a classe trabalhadora, o campesinato, os indígenas e os demais que vamos construir isso”, disse ao Brasil de Fato.  

O embaixador boliviano, José Kinn Franco, considera que as diferentes manifestações ajudam a energizar o povo do país no embate com as forças conservadoras. “A solidariedade é um instrumento de irmandade, de aproximação de nossos povos, e tem que ser alimentada sempre, em todos os momentos”, exclamou.

Outro ato de maiores proporções deverá ser realizado nesta terça-feira (12), na Embaixada da Bolívia, por lideranças nacionais das frentes populares, como dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST).

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: golperadioagência
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