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Início Direitos Direitos Humanos

CASO CADU

Família de Carlos Eduardo segue sem informações um mês após desaparecimento

O jovem desapareceu após abordagem policial na periferia de Jundiaí (SP)

27.jan.2020 às 13h01
São Paulo (SP)
Marina Duarte de Souza
“Não houve mais nenhuma pista", afirmou o pai de Carlos Eduardo sobre a localização do filho.

“Não houve mais nenhuma pista", afirmou o pai de Carlos Eduardo sobre a localização do filho. - Foto: Arquivo Pessoal

“É muita angústia. Hoje completa um mês do desaparecimento dele e a gente não tem resposta nenhuma. A gente não sabe se vamos voltar a encontrar ele novamente. É uma dor muito grande no peito, que não tem nem como explicar”, desabafa Eduardo Aparecido Nascimento, pai de Carlos Eduardo dos Santos Nascimento, que desapareceu no dia 27 de dezembro de 2019 após uma abordagem policial na periferia de Jundiaí (SP).

O jovem, de 20 anos, é ajudante de caminhão de mudanças e estava com quatro amigos em um bar, quando agentes da Polícia Militar revistaram e algemaram o grupo. Somente Carlos Eduardo teria sido levado na viatura da PM. Ele era o único negro que estava no local. 

O caso foi registrado como desaparecimento no fim do ano passado e, após um mês, a família segue sem notícias. “Não temos nenhum retorno sobre o caso. A Corregedoria ainda não deu nenhum retorno para nós das investigações”, relata o pai.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que as investigações seguem em sigilo. “Todas as circunstâncias relativas ao caso são apuradas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí e pelo Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pela Polícia Militar. Mais informações não podem ser passadas para não prejudicar o trabalho policial.” 

Buscas

As buscas ao jovem feitas pela Polícia Civil só iniciaram seis dias após a notificação da família. A viatura que realizou a abordagem foi identificada após sete dias pela Corregedoria, quando os policiais envolvidos foram afastados e direcionados para funções administrativas internas. 

Há registro interno da abordagem dos quatro amigos brancos, mas não há registro sobre Carlos Eduardo. O ouvidor das Polícias de São Paulo, Benedito Domingos Mariano, acompanha a investigação e já havia informado à reportagem do Brasil de Fato de que “há um indício de envolvimento dos policiais”. Os agentes negam o envolvimento no caso.

No dia 13 de janeiro, cães farejadores da Polícia Militar (PM) chegaram a encontrar vestígios de que o jovem teria passado pela mata no município de Jarinu (SP), a cerca de 35 km do local onde o jovem desapareceu. Mas, segundo a família, não houve nenhuma outra pista.

Para tentar superar a angústia da falta de informação, a família e amigos tem feito buscas por conta própria, sem sucesso até o momento. 

O pai de Carlos Eduardo aponta que a falta de testemunhas ainda dificulta as investigações e suplica: “A única coisa que a gente pede é colaboração de testemunhas que viram o ocorrido para ir até a delegacia e darem o depoimento. Porque a gente não consegue nenhuma testemunha para falar o que aconteceu no dia, para nós fica difícil. A polícia precisa que as pessoas deem seu depoimento, essas pessoas não serão identificadas. Vai ser tudo sob sigilo. É isso que a gente gostaria que acontecesse.”

 

 

Editado por: Leandro Melito
Tags: genocídioperiferiapolícia militarradioagência

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